segunda-feira, 15 de março de 2010

Comentários que merecem atenção.

Diariamente o Diário Sobre Trilhos recebe comentários nos posts que muitas vezes passa desapercebido pela maioria. Sendo assim, postaremos alguns dos comentários.

Os comentários dos leitores não expressam necessariamente a opinião do Diário Sobre Trilhos.

Do leitor Água Sanitária sobre a vistoria do Ministério Público que detectou falhas no metrô.
No Rio, o Metrô é a melhor opção para quem quer fugir dos congestionamentos e grande risco de assalto que há nos ônibus. Mesmo sendo super lotado, ele segue em frente, enquanto que os ônibus ficam presos no trânsito, principalmente no Centro. Há falhas, mas ainda são menores que as falhas do concorrente: ônibus. E quando a questão é assalto, é muito mais tranquilo andar de metrô. Eu evito andar de ônibus. Mas, mesmo preferindo o metrô, eu tenho que deixar minhas observações: ele era o melhor meio de transporte no Rio, agora ele é o menos pior. A tarifa é muito cara - vivemos no Brasil e o poder aquisitivo das pessoas não é equivalente com um bilhete de R$ 2,80. E não há desculpa para o mau funcionamento do ar condicionado. Isso acontece há anos. Acredtido que não há manutenção preventiva deste item nos vagões, pois, se houvesse, não quebraria com tanta frequência.


Do leitor Carlos Ars sobre a falha no sistema de freios na estação Uruguaiana atrasa circulação da Linha 1.
Na verdade o cerne do problema não é jamais questionado: a falta de controle social sobre os transportes públicos. Submetidos à lógica do capital -- buscar o lucro a qualquer preço! -- a necessidade (e direito) de locomoção das massas trabalhadoras acaba por resumir-se em mais um negócio a ser explorado. Nada mais.

Pergunto: quem deseja romper esse ciclo?

A mim a resposta parece clara: ninguém.

Até mesmo Molon não se aventura por tal senda, em que pese sua diligência em relação à ineficiência e desrespeito ao povo do Rio. Pretende, no máximo, que a concessão seja retirada de seus atuais detentores e transferida a outro grupo financeiro que se comprometa a explorar esse lucrativo negócio de forma mais "humana", como se tal coisa fosse possível.

Mas como diz Ivan Pinheiro, "não é possível humanizar o capitalismo". Os mesmos acionistas que detém hoje ações do METRO RIO seriam, muito possivelmente, acionistas de um novo consórcio que assumisse a concessão. E, obviamente, não mudariam sua forma de ver as coisas: lucro máximo e nada a menos é o que continuariam a exigir, não importando qual grupo detém a concessão.

E a pergunta que fica é: poderia Molon, por exemplo, sustentar outra posição, de viés mais progressista? Não, não poderia. Ousasse ele proclamar que o transporte público deve ser um serviço administrado pelo Estado e imediatamente o taxariam de estatizador, de retrógrado. Ousasse afirmar que deveriam haver mecanismos de controle social sobre tal transporte e o chamariam de comunista. Parece que o povo comunga da idéia de que democracia é o reino da liberdade absoluta, esquecendo-se que no atual modelo essa liberdade absoluta é privilégio de uns poucos apenas, daqueles que detém o poder econômico e subsequentemente a capacidade de com ele influir na tomada de decisões pelo Estado, que deveria servir a todos mas que existe somente para garantir que todos sirvam a poucos.

E todos acham não possuir nenhuma responsabilidade sobre o futuro, o que faz mais difícil -- para não dizer impossível -- que mudanças estruturais verdadeiras se ergam. Mudanças estas, aliás, que bem diferem de tudo o que têm sido proposto nesse país nos últimos anos, e que apenas se resumem em trocar as moscas e manter a merda.

Saudações.


Do leitor Nopum sobre Usuários avaliam serviço do metrô no Rio de Janeiro.
O que deve ser levando em conta e não foi dito publicamente é a que horas foi realizado as entrevistas, quais as estações a qual os usuários passaram e quem pediu a pesquisa ao IBOPE.
Um outro ponto a ser considerado, se a pesuisa estiver mesmo certa: uma vez que o MetrôRio transporta 1 milhão de passageiros diariamente e segundo a pesquisa 55% estão satisfeitos, entende-se que os 30% estão insatisfeitos, ou seja, 300 MIL usuários, TREZENTOS MIL seres humanos.
Sem contar ainda com a margem de erro de 3 pontos para cima ou para baixo, levando o percentual de satisfeito até 52% e de insatisfeito até 33%.
Sendo que ainda há uns 3% perdidos nessa soma, esse não deve ser importante.


Do leitor Lucoweb sobre Usuários avaliam serviço do metrô no Rio de Janeiro.
eu tenho uma ideia. e se a gente boicotasse os anunciantes do metrô?

pode ser qualquer coisa q demonstre sua insatisfação. desde reclamar na secretaria de comunicação da UVA, ou da Cultura Inglesa, até parar de comprar no Hortifruti.

pensem na bola de neve: os passageiros do metrô reclamam com as empresas q anunciam e estas ficam com cada vez mais cagaço de anunciar neles. daí, quando o prejuízo for evidente, esses palhaços do Metrô tomam uma atitude.

afinal, qdo dói no bolso...

e mais: a integração metrô-ônibus sai de graça na zona sul; na barra custa a mais, mas é feita num ônibus cheio de sacanagens (o mesmo da ZS). já quem mora na tijuca que se f*da: tem que pegar aquelas banheiras sobre rodas dos cartéis, opa, das "empresas" de ônibus. e ainda paga mais caro por isso. um abuso.


Do leitor Gilberto Palmares sobre Alerj ameaça barrar renovação de concessão da SuperVia.
É um absurdo que a renovação da SuperVia seja antecipada.Esta e todas as concessões que oferecem péssimos serviços como Barcas e as empresas da região dos Lagos que operam serviços de água e esgoto.É só ver o caos diário das Barcas( que motivou uma CPI),dos trens e do metrô.Além do que não é correto que haja a renovação faltando ainda 13 anos do atual contrato.Como qualquer prestador de serviço é preciso averiguar a qualidade dos trabalhos prestados e se for por merecimento renová-los.Essa renovação não pode ocorrer sem antes ouvir a Assembléia e a sociedade. Já que o princípio destes serviços é servir ao público.


Do leitor Nopum sobre Multa para Metrô, SuperVia e Barcas.
Se os problemas só serão resolvidos ao fim de 2011, o que faremos até lá?
O senhor Joubert Flores, não pode falar sério quanto a isso.
O problema do metrô se resolve fácilmente, desativa a Linha 1a, baldiação no estácio, coloca nas entradas das estações paineis informando de problema ocorridos e o tempo entre os trens, devemos ter escolha! Porque uma vez que você tenha passado pela roleta, dificilmente, por mais que demore muito, você vai simplesmente sair e perder R$2,80.
Devemos ser informados antes de entrar na estação das condições de trafego do metrô.


Do leitor Daniel Ferreira sobre ‘O metrô precisa começar a agir logo’.
ele só comentou sobre a ligação em Y pq não deve conhecer a expansão da linha 2 até a Carioca pelo Lote 29.


Do leitor Daniel Ferreira sobre Diario Sobre Trilhos precisa de você.
Metrô Rio deveria continuar com a baldeação no Estácio e levar a Linha 2 pelo Lote 29 até Praça da Cruz Vermelha (que não tem nenhuma estação perto), Carioca (que parte já está pronta) e Praça XV para ajudar na revitalização da zona portuária. A Baldeação desta forma seria feita também na Carioca, que é dimensionada para isso e que também recebe muito mais passageiros do que o Estácio.


Do leitor carlosbtg sobre Diario Sobre Trilhos precisa de você.
É uma vergonha o metro rio deixar a linha 1 com tantos problemas iguais aos que estao ocorendo com a mudança de estação para troca de linha, abtes estivessem deixado tudo no estacio mesmo.
Acho que o governo do estado deveria tirar a concessão do metro rio

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