quarta-feira, 24 de julho de 2013

Prefeitura admite que Rio tem plano de contingência limitado

Fonte: O Globo

Depois do caos provocado por uma pane no metrô, o presidente da Rio Eventos, órgão da prefeitura do Rio, reconheceu que o Rio não tem um plano de contingência “bem apurado” para falhas como a da tarde desta terça-feira, que deixou as linhas 1 e 2 paralisadas por duas horas. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, Leonardo Maciel disse que a situação foi mais complicada porque aconteceu no momento em que as pessoas deixavam o trabalho e que milhares de peregrinos seguiam para a abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Copacabana.

— É uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade. O Rio está com um volume de pessoas que não é comum e quando acontece um transtorno desse, obviamente tem um impacto na mobilidade das pessoas e foi numa hora que as pessoas estavam indo para Copacabana e os trabalhadores indo do trabalho para suas casas, então realmente teve um impacto na cidade — disse Maciel.
O presidente da Rio Eventos afirmou ainda que o ocorrido desta terça-feira foi um evento inesperado, causando um impacto negativo na cidade. No entanto, apesar dos transtornos, segundo ele, as pessoas conseguiram chegar à Copacabana e o evento foi um sucesso.
— Houve uma quebra, a gente não controla esse tipo de evento. Copacabana é um local que você tem acesso por metrô e ônibus, quando quebra o metrô realmente tem um impacto ruim. O fato é que todo mundo conseguiu chegar em Copacabana e o evento ocorreu muito bem — disse ele.
Secretário estadual de Transportes desaparece em meio ao caos
Em meio ao caos instalado nesta terça-feira no sistema de transporte público do estado, o secretário de Transportes, Júlio Lopes, desapareceu. Segundo o jornal “Extra”, a assessoria de imprensa do secretário não atendeu telefones nem respondeu e-mails. No Facebook, Lopes postou em seu perfil, por volta das 14h, uma foto ao lado de um prefeito de seu partido, o PP, mas nenhuma linha sobre o metrô. O secretário limitou-se a avisar no fim do post que estava em Copacabana.
De acordo com a concessionária Metrô Rio, um cabo de energia se rompeu na estação Uruguaiana, no Centro Rio, por volta das 16h30m. Por causa disso, as linhas 1 e 2 ficaram totalmente paradas e as estações tiveram de ser fechadas. De acordo com o Metrô Rio, a energia das linhas 1 e 2 foi interrompida para que as equipes de manutenção trabalhassem em segurança.
Passageiros que estavam na estação Uruguaiana contaram ao GLOBO que uma peça de metal caiu nos trilhos e, quando o trem passou, houve faíscas, que saltaram em direção a quem estava na plataforma. Há relatos também de que alguns passageiros ficaram confinados dentro da estação e, revoltados, quebraram o vidro de uma porta de vidro da sala de segurança. A Light informou que a empresa não tem relação com o problema de abastecimento de energia nos trilhos do metrô.
Na estação Uruguaiana, funcionários do metrô afirmaram que o problema começou depois que um equipamento foi acionado indevidamente, o que provocou uma pane na rede elétrica. Um trem ficou parado no local, e a estação precisou ser esvaziada. Os passageiros tiveram que sair da estação apenas por uma saída, na Rua Uruguaiana, já que os outros portões de acesso foram fechados.
No interior da estação houve muita confusão e pelo menos três pessoas passaram mal. Uma mulher grávida chegou a desmaiar e foi socorrida pelos bombeiros. Muitos peregrinos estrangeiros que estavam no local ficaram perdidos. Algumas pessoas tentaram orientá-los sobre como pegar ônibus para Copacabana ver a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude. A circulação só foi retomada, com intervalos irregulares, cerca de duas horas depois.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Após mais de duas horas, metrô volta a funcionar no Rio

Fonte: O Globo

Após pouco mais de duas horas de interrupção, as linhas 1 e 2 do metrô voltaram a funcionar por volta das 18h40m desta terça-feira. De acordo com a concessionária Metrô Rio, um cabo de energia se rompeu na estação Uruguaiana, no Centro Rio, por volta das 16h30m. Por causa disso, as linhas 1 e 2 ficaram totalmente paradas.
Ainda segundo a concessionária, as estações foram reabertas e o intervalo de circulação dos trens está sendo normalizado. Ainda de acordo com o Metrô Rio, a energia das linhas 1 e 2 foi interrompida para que as equipes de manutenção trabalhassem em segurança. Por volta das 19h30m, os trens da linha 1 estavam operando de forma direta até a estação Siqueira Campos, sem parar na estação Cardeal Arcoverde
Passageiros que estavam na estação Uruguaiana contaram ao GLOBO que uma peça de metal caiu nos trilhos e, quando o trem passou, houve faíscas, que saltaram em direção a quem estava na plataforma. Pôde ser ouvido no local um estrondo por volta das 16h30m.
Há relatos também de que alguns passageiros ficaram confinados dentro da estação e, revoltados, quebraram o vidro de uma porta de vidro da sala de segurança. A Light informou que a empresa não tem relação com o problema de abastecimento de energia nos trilhos do metrô.
Na estação Uruguaiana, funcionários do metrô afirmaram que o problema começou depois que um equipamento foi acionado indevidamente, o que provocou uma pane na rede elétrica. Um trem ficou parado no local, e a estação precisou ser esvaziada. Os portões de acesso foram fechados.
Muitos peregrinos estrangeiros que estão no local ficaram perdidos. Algumas pessoas tentaram orientá-los sobre como pegar ônibus para Copacabana ver a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude.
O gerente comercial Sidney Santos estava dentro do trem que sofreu uma pane na estação Uruguaiana. Segundo ele foi possível ouvir uma pequena explosão e depois se percebeu a presença de chamas.
- A explosão ocorreu pouco depois das 16h. Ficamos uma hora no trem sem receber qualquer informação. Só então vieram nos informar que o metrô não iria mais funcionar. Não sei como farei para ir para casa - disse Sidney.
No interior da estação houve muita confusão e pelo menos três pessoas passaram mal. Uma mulher grávida chegou a desmaiar e foi socorrida pelos bombeiros. Formou-se uma longa fila na bilheteria de pessoas em busca da devolução do dinheiro. Uma delas foi a peregrina Jucelia de Souza, do Paraná. Depois de receber o novo ticket do metrô, ela deixou a estação correndo em busca de um ônibus para Copacabana para assistir a missa das 19h. Os passageiros tiveram que sair da estação apenas por uma saída, na Rua Uruguaiana.
Prefeitura faz operação para missa em Copacabana
Mais cedo, a prefeitura do Rio preparou uma operação para o evento que marca a abertura oficial da Jornada Mundial da Juventude 2013: a missa com a presença do Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, em Copacabana, às 19h30m. É feriado na cidade desde as 16h. Para evitar problemas no trânsito, a partir das 14h começaram a ser implementadas as interdições no trânsito de Copacabana, na Zona Sul. Por volta de 14h20m, a pista junto à orla da Avenida Atlântica foi fechada até o Leme. A pista no sentido oposto teve a mão invertida. Os motoristas que chegam ao bairro pelo Túnel Novo são desviados pela Rua Barata Ribeiro.
Depois das 16h, o trecho da Avenida Atlântica entre a Rua Figueiredo Magalhães e a Avenida Prado Junior foi totalmente fechado. Com isso, o fluxo do tráfego da Avenida Atlântica no sentido Botafogo foi desviado pela Rua Figueiredo Magalhães até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Equipes da CET-Rio e da Guarda Municipal estão no bairro para orientar os motoristas. No sentido Ipanema, os motoristas deverão seguir pela Rua Barata Ribeiro. Somente veículos autorizados poderão circular nas áreas autorizadas. A operação foi iniciada às 23h de domingo, com a proibição de estacionamento em algumas áreas.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A caixinha dos trens e dos metrôs

Fonte: O Globo

ARTIGO - ELIO GASPARI

Desde 1993, quando foi aberta a caixinha das empreiteiras com deputados da Comissão do Orçamento, não aparecia notícia tão boa para expor o metabolismo das roubalheiras nacionais. Os repórteres Catia Seabra, Julianna Sofia e Dimmi Amora revelaram que a Siemens alemã, a maior empresa de equipamentos eletrônicos da Europa, colaborará com o governo para expor a formação de cartéis que viciam concorrências para compra de equipamentos no Brasil. Ela tem 360 mil empregados em cerca de 190 países. Foram negócios de bilhões de dólares, com maracutaias das quais participava. Desta vez o Ministério Público poderá furar a poderosa blindagem de um cartel invicto.

Há sete anos o deputado Osmar Serraglio, relator da CPI dos Correios, informou que havia “denúncias que precisam ser aprofundadas”. Uma delas tratava de um contubérnio entre a empresa francesa Alstom e a Siemens para fraudar uma concorrência de R$ 78 milhões. Na denúncia havia nomes, datas e locais. Deu em nada.

Tudo bem, teria sido esperneio de concorrente. Afinal, com 110 mil funcionários pelo mundo afora, o conglomerado da Alstom era uma das maiores empresas do mercado. Ela e a Siemens foram grandes fornecedoras de máquinas aos governos brasileiros, tanto o federal quanto os de diversos estados.

Em 2008 o “The Wall Street Journal” revelou que a Alstom estava sendo investigada na França e na Suíça por ter pago propinas globalizadas. Na lista estava o Brasil, honrado com jabaculês no metrô de São Paulo (US$ 6,8 milhões em mimos) e na hidrelétrica de Itá (propina de US$ 30 milhões). Num contrato com o Metrô paulista, a Alstom e a Siemens foram parceiras.

Autoridades municipais, estaduais e federais prometeram rigorosas investigações. Um ex-diretor da área de energia da Alstom já fora preso. O assessor de um senador fora grampeado pedindo dinheiro num contrato da EletroNorte. Se isso fosse pouco, o Ministério Público suíço tinha nomes, endereços, RGs e números de contas. Lá, um diretor da empresa foi para a cadeia. No Brasil, acharam-se até comprovantes de depósitos. Mark Pieth, presidente do Grupo Anticorrupção da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, contou que “em 2005, no Estado de São Paulo, pessoas que eram responsáveis pela compra de equipamentos não pediram suborno para eles, mas sugeriram que a empresa fizesse ‘pagamento ou presente político’, para a caixa de partido”. O estado de São Paulo é governado pelo PSDB desde 1995 e, até 2008, firmou 139 contratos com a Alstom no valor de mais de R$ 5 bilhões. Entre 2003 e 2008, o governo de Lula contratou R$ 1,2 bilhão com a empresa. Foram vãs todas as tentativas de criação de uma CPI em São Paulo. A cada blindagem, contudo, correspondia mais uma revelação. Chegou-se a um ex-presidente das Centrais Elétricas de São Paulo, CESP, que reconheceu ter recebido, na Suíça, US$ 1,4 milhão, mas, segundo ele, tratava-se apenas de uma consultoria. Já são cerca de vinte os processos que correm no MP sobre os negócios da Alstom em São Paulo.

Quando vozes mais altas se alevantam, as coisas andam devagar. A decisão da Siemens, consequência dos novos padrões de conduta de grandes empresas, poderá iluminar esse porão. Se nem isso adiantar, a situação está pior do que se pensa.

Elio Gaspari é jornalista

terça-feira, 16 de julho de 2013

Veja o funcionamento do Metrô e Trens durante a Jornada Mundial no Rio

Fonte: G1

METRÔ
Por ser feriado nos dias 25 e 26, a operação do metrô começa às 7h e segue normalmente até as 12h, com todas as estações abertas recebendo todos os tipos de bilhete (pré-pago, unitário, Riocard e Cartão Peregrino).

A partir das 12h, começa a operação especial para os eventos da Jornada Mundial da Juventude com a presença do Papa Francisco, em Copacabana, quando serão aceitos somente os cartões especiais, com horário de viagem marcado. A estação Cantagalo estará fechada.

Para as viagens de ida, a Linha 1 vai da Saens Peña à estação Siqueira Campos, sendo que para melhorar o fluxo de passageiros, os trens não vão parar na estação Botafogo. Os usuários que vão para os eventos na praia deverão desembarcar nas estações Cardeal Arcorverde e Siqueira Campos. A Linha 2 vai da Pavuna a Botafogo. As viagens de ida vão de 12h às 19h.

As estações Botafogo e Cardeal Arcoverde estarão fechadas para embarque. Quem desejar sair de Copacabana terá como opção a estação Siqueira Campos.

As viagens de retorno acontecerão entre 19h e 5h do dia seguinte, somente as estações Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Botafogo estarão abertas para embarque. No período da volta, as outras estações estarão abertas somente para desembarque.

O serviço Metrô Na Superfície e as linhas de integração encerrarão a venda de cartões e bilhetes às 11h e interromperão a circulação às 12h.

Nos dias 23, 24, 27 e 28 de julho, a operação será normal, com todas as estações do sistema abertas e uso de todos os tipos de cartões (pré-pago, unitário e Riocard e Cartão Peregrino).
O cartão especial está à venda, até quarta-feira (17), das 9h às 21h, em 11 estações: Pavuna, Del Castilho, Maracanã, Saens Peña, Praça Onze, Central, Carioca, Glória, Flamengo, Botafogo e Siqueira Campos. E do dia 18 ao dia 24, apenas nas estações Pavuna, Maracanã, Praça Onze, Central, Carioca e Glória. Para deslocamentos para Copacabana, durante a JMJ só serão aceitos os cartões especiais.

Os passageiros com direito a gratuidade (pessoas com deficiência e maiores de 65 anos), terão, à sua disposição, 13 mil bilhetes especiais. Serão sete mil para a ida (divididos pelas faixas de horário) e seis mil para as viagens de volta. O passageiro deverá comparecer a uma das bilheterias especiais e comprovar que tem direito ao bilhete da gratuidade. A reserva de cartões para quem mora fora do Rio pode ser feita pelo site do metrô, até sexta-feira (19).

SUPERVIA 
A SuperVia já trabalha com a venda antecipada de bilhetes em todas as estações, por meio do cartão Multipass (pré-pago), que permite a inclusão de todas as passagens que serão utilizadas durante a Jornada Mundial da Juventude. A concessionária disponibilizará trens extras para atender a demanda de passageiros durante o evento. Segue a programação que será oferecida pela concessionária durante a Jornada:

Terça-feira (23) - Viagens adicionais, entre 22h e 1h, com partida da Central do Brasil para todos os ramais em função da Missa de Abertura, em Copacabana.
Quarta-feira (24) - Grade normal de dias úteis.
Quinta-feira (25) - Funcionamento 24 horas em função da Acolhida ao Papa.
Sexta-feira (26) - Funcionamento 24 horas em função da Via Sacra.
Sábado (27) - Composições adicionais durante toda a operação comercial em função da Missa do Papa no Campo da Fé, em Guaratiba.
Domingo (28) - Composições adicionais durante toda a operação comercial. Serão 18 mil lugares adicionais, por hora, no ramal Santa Cruz em função da Missa do Papa no Campo da Fé, em Guaratiba. As composições sairão das estações Campo Grande e Santa Cruz, a partir das 14h30.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Governador quer verbas da União na Linha 3 do metrô

Fonte: O Globo

O governador Sérgio Cabral solicitará ao governo federal semana que vem investimentos diretos da União para a construção da Linha 3 do metrô, que ligará Niterói a Itaboraí, passando por São Gonçalo, uma velha promessa para melhorar os transportes da Região Metropolitana do Rio. Durante evento no Palácio Guanabara ontem, ele anunciou que fará o pedido em reunião, na segunda-feira, com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Segundo Cabral, no encontro ele apresentará um projeto diferente do original, substituindo o metrô tradicional provavelmente por um monotrilho. Com isso, disse, o custo da obra cairia de aproximadamente R$ 4 bilhões para cerca de R$ 2,5 bilhões a R$ 2,8 bilhões.

— Vou pedir tudo (o valor na íntegra) ao governo federal — disse Cabral.
No fim do mês passado, em resposta às manifestações que tomaram o país nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff prometeu R$ 50 bilhões para resolver gargalos de mobilidade urbana nas metrópoles brasileiras.

Sobre os transportes, tema estopim dos protestos, Cabral citou investimentos que estão sendo feitos pelo governo do estado, como a construção da Linha 4 do metrô e a renovação da frota de trens da SuperVia. E ressaltou que o pedido ao governo federal será de aplicação direta de recursos do Orçamento Geral da União na obra da Linha 3, e não em forma de financiamento.

— Financiamento eu pago — afirmou ele, para depois fazer uma referência ao pronunciamento da presidente, no auge das passeatas, em que ela disse que o dinheiro do governo federal gasto com as arenas de futebol para a Copa do Mundo era fruto de financiamento e que seria devidamente pago pelas empresas e governos que exploram os estádios. — (Essa lógica) vale para o Maracanã. Mas vale também para o metrô, a SuperVia e as barcas.

Governador critica juros

No mesmo evento, Cabral defendeu a redução das dívidas pagas pelos estados à União. O governador disse serem “absurdos” os juros pagos. Apenas este ano, o Rio vai desembolsar R$ 7 bilhões à União, afirmou ele, acrescentando que melhores condições para saldar essas dívidas dariam mais capacidade de investimento aos estados.

As declarações foram dadas após ele ser perguntado sobre o que poderia ser feito para atender às reivindicações que surgiram nos protestos no Rio. Sobre essas manifestações, ele afirmou que denúncias de possíveis abusos cometidos pela PM devem ser investigadas. Cabral lamentou ainda as dez mortes, no último dia 24, no Complexo da Maré, durante uma operação do Bope contra bandidos que tentavam se aproveitar de uma manifestação na Avenida Brasil para praticar assaltos. O conjunto de comunidades, reiterou, será o próximo a receber uma UPP.

Prefeitura muda projeto, e VLT irá para Rua Primeiro de Março

Fonte: O Globo

Foi elaborado nesta quinta-feira o novo traçado de mobilidade urbana para vias importantes do Centro. A ideia é inverter a implementação de um BRT e um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Rio Branco e na Rua Primeiro de Março. O projeto inicial, apresentado por Washington Fajardo, presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em encontro com arquitetos e urbanistas no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), no mês passado, propunha que um BRT cortasse a Rua Primeiro de Março, e que a Avenida Rio Branco fosse contemplada com um VLT.

Durante o debate, a crítica ao projeto foi unânime. Para os arquitetos, não fazia sentido que um BRT passasse por uma rua histórica, repleta de joias arquitetônicas e de calçadas estreitas. Já a Avenida Rio Branco, uma via expressa, com largas calçadas e prédios de pouca importância arquitetônica, seria a rua ideal para receber um BRT, em vez de um VLT. Dois dias após o debate no IAB, a prefeitura já havia declarado a intenção de inverter o projeto, atendendo a críticas dos arquitetos.

— Começamos a analisar e vimos que, mais do que possível, era uma possibilidade excelente, porque passa a ter o VLT, o bonde moderno, na Primeiro de Março, uma rua histórica, o que fica absolutamente compatível. Por outro lado, o BRT, por seu porte, é mais compatível com a Rio Branco. Então temos um ótimo resultado. Foi importante ter aberto essa discussão. O desafio da prefeitura é que a gente promova integração entre diferentes disciplinas, começando a enxergar um projeto por várias óticas. O objetivo era pegar contribuições, e quem ganhou foi a cidade — explicou Fajardo.

Um dos benefícios da implantação de um VLT na Rua Primeiro de Março é repensar o Centro do Rio para além dos dias úteis, quando há grande fluxo de pessoas nessa área. Para Fajardo, um ganho importante é a criação de uma opção de transporte com apelo turístico:

— Durante a semana, o VLT resolve uma mobilidade interna e traz esse novo atrativo cultural e turístico para o Centro, principalmente no final de semana. Quando se fala de projetos urbanos, não existe melhor projeto, é questão de premissa. O desenho anterior era mais funcional, mas, quando tratamos da cidade, nem sempre a funcionalidade é o fator mais importante.

Para Sérgio Magalhães, presidente do IAB, o debate entre governo municipal e especialistas é benéfico e trouxe bons frutos:

— É saudável e positiva a mudança. O debate ocorreu justamente com o objetivo de dar uma contribuição e discutir o melhor para a cidade.

Colisão entre trem da SuperVia e ônibus deixa ao menos 18 feridos

Fonte: O Globo 

Um ônibus e um trem da SuperVia se envolveram em um acidente na manhã desta sexta-feira em Deodoro, na Zona Norte da cidade. De acordo com os bombeiros, pelo menos 18 pessoas ficaram feridas. A SuperVia informou que o coletivo acessou indevidamente uma passagem de nível próximo a uma oficina da concessionária. O Corpo de Bombeiros e o Núcleo de Policiamento Ferroviário (NPFer) foram acionados para prestar atendimento às vítimas. Segundo a empresa, a passagem de nível está regularizada e sinalizada.

A Agetransp, agência que regula os transportes no estado, informou, em nota, que abriu boletim de ocorrência para apurar o incidente. Segundo a agência, o acidente aconteceu por volta de 11h40m. A Agetransp disse que a grade de horário da SuperVia não sofreu alterações, porque o incidente ocorreu na linha auxiliar do ramal de Belford Roxo. Mais cedo, por volta das 4h15m, uma avaria numa composição no ramal de Santa Cruz fez com que passageiros descessem na via e caminhassem de volta até a estação Tancredo Neves para aguardar por outro trem. A Agetransp também informou em nota, que abriu boletim para apurar o incidente na saída da estação.

A circulação já foi normalizada.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Nada de Super na Supervia

O Blog Diário do Rio fez um post sobre os problemas que encontramos nos trens mantidos pela Supervia.
Acredite se puder: É possível sair da Zona Oeste ou da Baixada Fluminense e chegar no Centro do Rio em menos de uma hora, sem engarrafamentos. Contudo, infelizmente, ainda não é possível fazer isso com conforto, segurança e pontualidade. Os trens que conectam o Terminal da Central do Brasil e os bairros da Zona Norte e da Zona Oeste, além de municípios do Grande Rio, são o meio mais rápido para se chegar ao destino desejado. É possível por exemplo, sair da Central e chegar a Campo Grande em 55 minutos ou pegar o trem em Duque de Caxias e desembarcar na Central em meia hora.
Para continuar a leitura, acesse Diário do Rio

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Suspeita de bomba no Metrô de Maria da Graça

Na noite desta terça-feira, entre 21h30min e 22h, o Metrô teve seu serviço interrompido na Linha 2 em decorrência de um procedimento de segurança.

Durante os primeiros 15 minutos, a única notícia que era dada era a de que se aguardava a liberação da sinalização. Eu estava esperando na estação Maracanã, sentido Pavuna, e achei bem estranho o tempo, decidindo ligar para o Metrô (4003-2111). O som estava muito ruim, mas consegui entender que se tratava de uma interrupção da eletricidade da via em Maria da Graça. Questionei o motivo da informação não ser dada pelo condutor, como devido, e o atendente informou que estavam distribuindo as informações aos condutores e que não havia previsão de normalização, sem maiores detalhes.

Avisei da interrupção a quem estava perto de mim no vagão, lotado como de costume na Linha 2 neste horário, e saí, considerando outra forma de transporte. Foi quando vi esta fila já se formando para pegar o bilhete-devolução, com apenas uma catraca saindo:


Decidi esperar mais um pouco, e nada aparecia no Twitter.

Era possível ver que as pessoas estavam começando a ficar irritadas, e havia um princípio de pânico se formando. Um segurança desceu até a composição e disse, bruscamente, que o trem não partiria naquele momento, sem dar mais informações, e subiu novamente a escada com um senhor gritando "Foram os bandidos que mandaram parar, né? Fala pra gente, a gente tem o direito de saber!" (concordo com a segunda parte).

Quando subimos a escada, às 22h em ponto, o trem que estava parado fechou as portas e seguiu no sentido Pavuna. As pessoas, cansadas e impacientes, correram e encontraram o trem que estava parado no sentido Zona Sul agora com as portas fechadas, e algumas chegaram a dar socos na composição, que partiu. Neste instante, ainda sem informar os reais motivos, os alto-falantes informaram que estava se normalizando o tráfego na Linha 2. Em menos de 2 minutos, outra composição chegou.

Nos próximos 17 minutos até a chegada em Vicente de Carvalho, nada mais foi dito, apenas que houve uma interrupção no fornecimento elétrico em Maria da Graça, ao chegar na estação. No Twitter, agora já dizia que era um procedimento de segurança.

Vendo agora n'O Dia, houve uma suspeita de bomba por uma mochila abandonada na estação Maria da Graça, que justifica totalmente o procedimento de interrupção.

Por outro lado, não sei até que ponto é devido se omitir a verdade do risco ao qual o sistema foi exposto, e que poderá voltar a ser exposto pela fragilidade de sua segurança. Tanto a informação de que havia uma suspeita de bomba quanto a total desinformação dos usuários, que leva à especulação das causas mais variadas ("os bandidos mandaram parar?", como gritou um senhor) causam pânico, com consequências imprevisíveis. Entretanto, ainda acredito que a reação da população poderia ser mais tolerante com a verdade.

SuperVia é autuada por problemas em estações de trem

Fonte: G1 A SuperVia foi autuada pelo Procon-RJ com uma multa que pode variar entre R$ 481,32 e R$ 7,2 milhões. Em uma operação denominada Via Crucis, feita nesta segunda-feira (27), 24 estações de trem foram vistoriadas. Apenas cinco disponibilizam banheiros aos passageiros (Deodoro, Cascadura, Madureira, Engenho de Dentro e Central) e somente a estação de Cascadura tem acesso para cadeirantes. A empresa tem, agora, 15 dias para se explicar. Até a publicação desta reportagem, a SuperVia ainda não tinha se posicionado. De acordo com Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), que realizou a operação em conjunto com o Procon-RJ, maioria das estações não dispõe de cobertura, deixando o usuário exposto ao tempo (sol e chuva). A maioria delas também não possuem extintor de incêndio. A SuperVia foi autuada pelo Procon-RJ, com a multa podendo variar de 200 a 3 milhões de Ufirs (de R$ 481,32 a R$ 7,2 milhões, respectivamente). A fiscalização embarcou na estação de Santa Cruz, às 4h45, em direção à Central do Brasil, e os agentes foram divididos em cinco equipes a fim de vistoriarem todas as estações daquele ramal. Antes, porém, parte da equipe do Procon-RJ chegou a ter sua entrada barrada por funcionários da SuperVia. Ante a ameaça de voz de prisão por parte do diretor de fiscalização, Fábio Domingos, a entrada acabou sendo liberada. Além da falta de acessibilidade para deficientes físicos, de banheiros, de coberturas e de extintores nas estações, os fiscais verificaram outra infração da concessionária na estação de Cosmos. As bilheterias eram para estar abertas desde as 4h40, conforme cartaz afixado no próprio guichê, mas os ingressos só começaram a ser vendidos às 5h10. O resultado disso foi a formação de fila para a compra dos bilhetes. Essa foi a primeira de várias fiscalizações que a Secretaria de Defesa do Consumidor e o Procon-RJ. Segundo a Seprocon, todos os ramais serão fiscalizados.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Jogo dos muitos erros



Qual o erro na imagem abaixo?



Se você é mulher, como eu, e anda de trem todo dia, deve também ser testemunha do desrespeito total à lei do vagão feminino. O mais intrigante, no entanto, é como a mesma lei é respeitada no Metrô, mas completamente ignorada no Sistema SuperVia. Porque? No metrô, assim que a composição encosta, o agente de segurança se posiciona em frente às portas do vagão feminino, e aborda todos os homens que se direcionarem para aquelas portas. E nas estações da SuperVia? O que acontece? Nada! Os agentes não ficam perto da porta, nada fazem e depois no twitter @SuperVia_trens eles se justificam dizendo que não podem tirar ninguém dos vagões! 

Se tivéssemos um sistema decente, em que a empresa não usasse a desculpa de que "trem é transporte de massa" para querer enfiar mais de 300 pessoas num único vagão, como se fôssemos gado, o vagão feminino sequer seria necessário! Mas se ele existe e é necessário, vamos cobrar!

Mulher, reclame seus direitos! Não sejamos desunidas. Tuíte para @SuperVia_trens com a #twittrem e #vagaofeminino e vamos cobrar !!

@mttcamillo

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Caso Bondinho



O MP Federal arquivou investigação contra Júlio Lopes, secretário estadual de Transportes, no caso do acidente do bondinho de Santa Teresa, em 2011, que deixou cinco mortos.
A acusação, segundo o advogado Ary Bergher, foi julgada improcedente.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sujou!


Muitas vezes os trens já saem da Central sujos e com as lixeiras cheias, das viagens anteriores. Não há limpeza nem as lixeiras são esvaziadas entre uma viagem e outra.

Nesta foto, o 911 que peguei parador a Campo Grande, saindo da Central do Brasil.

Na real


Um pouco da realidade que vivemos a cada dia.. Em breve mais relatos!



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Queremos um desses prá nós

A Supervia deveria tomar vergonha na Cara, e minimizar o sofrimento  diário dos Passageiros dos Ramais Saracuruna e Gramacho, já estamos cansados de promessas não cumpridas, queremos que todos os trens destes Ramais, sejam com Ar e mais confortáveis, coisa que não é difícil de fazer, só falta boa vontade.
Imagens: Site Transforma Trens
Colaboração: Sindicodacidade

terça-feira, 30 de abril de 2013

Trens mais Confortáveis

Ramais de Saracuruna e Gramacho, estão Carentes de Trens Confortáveis, a Concessionária alega que os Trens são divididos entre os Ramais, coisas que podemos afirmar que não é verdade, pois é mais fácil ver um Óvini dando rolés na malha Ferroviária, do que um desses Trens que a Supervia alega existir.
Colaboração: Sindicodacidade

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ao lado da linha férrea, caminhos de um subúrbio abandonado

Se o desenvolvimento da Zona Norte seguiu o caminho dos trilhos, hoje, às margens das linhas de trem e do metrô, algumas das ruas, avenidas e estradas mais degradadas e perigosas do Rio revelam um subúrbio abandonado. Sim, há oásis de prosperidade, como o comércio de Madureira ou a euforia do mercado imobiliário em bairros como Irajá. Mas, ao atravessar os mais de cem quilômetros de vias que ladeiam as linhas férreas da região, logo se nota que a realidade é outra na maior parte do trajeto.

Numa das pontas desse percurso, o exemplo extremo: beirando a linha do trem em Costa Barros, ruas como a Mogiqui e as avenidas José Arantes de Melo e Professor Bernardino Rocha ficam no meio do fogo cruzado de favelas dominadas por facções rivais do tráfico. E foram apelidadas por moradores e até policiais como a nova Faixa de Gaza da cidade. Além da violência, nessas ruas problemas encontrados em outras vias ao lado da linha férrea surgem de forma dramática. Na maior parte do trecho, as calçadas não têm pavimento. E o lixo se acumula. Na José Arantes de Melo, a própria Comlurb admite que é difícil realizar a limpeza e a coleta domiciliar com eficiência e regularidade, por falta de segurança.

— Se tivesse dinheiro, já tinha ido embora — afirmou uma moradora da favela do Chapadão, sem se identificar.

Comércio começa a se recuperar em Ramos Vizinha a Costa Barros, a Pavuna também assiste a uma escalada do crime. No bairro, assaltos em vias como a Avenida Martin Luther King Junior, à beira da Linha 2 do metrô, amedrontam os moradores. Só no mês passado, foram 76 roubos de veículos na região, segundo dados da 39ª DP (Pavuna). Enquanto isso, na outra ponta da avenida, próxima à Linha Amarela, Inhaúma registra diminuição da violência.

— Mas esse trecho ainda demanda atenção especial — diz o delegado Fábio Asty. — Roubos de carros, por exemplo, são cometidos em alguns trechos por bandidos das comunidades do Engenho da Rainha e do Juramento e, às vezes, por remanescentes do Alemão.

Contrastes parecidos no ramal Saracuruna do trem, cortando o subúrbio da Leopoldina. Em Ramos, na Rua Uranos, que já sofreu com a violência do Alemão, comerciantes voltaram a manter o comércio aberto até tarde. Assim como na Penha. Mas perto dali, em Cordovil, o colégio Alcântara extinguiu o turno da noite, temendo a violência.

— Tudo nesta área decaiu. Existia uma vida aqui, que foi diminuindo até sumir — lamenta o diretor da escola, Paulo Cesar Alcantara.

Fonte: O Globo

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Notas de uma Tagédia Anunciada

Passageiro cai de trem superlotado na SuperVia na manhã desta sexta
Um homem caiu de um trem superlotado da SuperVia na manhã desta sexta-feira (12), entre as estações de Deodoro e Vila Militar, segundo informações da concessionária. Até as 8h50, não havia informações sobre o estado de saúde da vítima. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ambulância foi acionada em torno das 8h. Segundo a Supervia, ele foi encaminhado para o Hospital Albert Schweitzer.

Fonte: G1



Superlotação nos vagões faz passageiro cair de trem no ramal de Santa Cruz
Devido à superlotação de um trem do ramal de Santa Cruz, que seguia no sentido Central do Brasil, na manhã desta sexta-feira, um passageiro, ainda não identificado, caiu da composição, entre as estações da Vila Militar e de Deodoro. Segundo testemunhas, os vagões estavam com as portas abertas. A SuperVia confirmou o acidente, mas não informou a identificação do passageiro. Ele foi levado para o Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.

Fonte: O Globo

Homem cai de trem superlotado no Rio
Atrasos decorrentes do descarrilamento de um trem que seguia para Santa Cruz, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira, estão deixando as estações lotadas na manhã desda sexta-feira. Um homem chegou a cair de um trem superlotado da SuperVia, entre as estações de Deodoro e Vila Militar, segundo informações da concessionária. Ainda não há informações sobre o estado de saúde do passageiro.

Fonte: Jornal do Brasil

Passageiro cai de trem da SuperVia em Deodoro
Um passageiro caiu de um trem da SuperVia entre as estações da Vila Militar e de Deodoro na manhã desta sexta-feira. Segundo a concessionária, o homem recebeu atendimento médico. Não há informações sobre seu estado de saúde. A composição estaria lotada e circulando com as portas abertas no momento do acidente. A superlotação nos trens provocou tumultos e muitas pessoas passaram mal.

Fonte: O Dia

Trem descarrila e circulação de linha é paralisada na Central do Brasil
Um trem que seguia da Central do Brasil para Santa Cruz descarrilou no fim da noite desta quinta-feira. Foi o terceiro caso em uma semana. Os passageiros tiveram que desembarcar e seguiram pela linha férrea de volta ao prédio da Central, e a circulação dos trens ficou temporarimante paralisada. Houve pânico no momento em que os usuários tentavam sair dos vagões, pois muitos disseram que não conseguiam. O pintor Carlos Henrique Siqueira, de 23 anos, contou que quebrou uma das janelas e chegou a ver fogo no alto do último vagão. A informação, no entanto, não foi confirmada.

Fonte: O Globo

Trem da SuperVia descarrila pela terceira vez no mês no Rio
Um trem que seguia da Central do Brasil para Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, descarrilou quando estava a aproximadamente 700 metros da estação Central do Brasil, no Centro, na noite desta quinta-feira (11). Esta foi a terceira vez que um trem da SuperVia descarrila no mês. As informações foram confirmadas pela SuperVia, concessionária que administra o transporte.

Fonte: G1 G1 G1

SuperVia instaura comissão interna para apurar descarrilamentos
A SuperVia informou nesta sexta-feira, através de nota, que instaurou uma comissão interna para apurar imediatamente as causas dos últimos descarrilamentos nas imediações da estação Central do Brasil. A concessionária disse estar "empenhada em entregar os laudos técnicos à Agetransp antes do prazo de 30 dias, determinado pela agência reguladora".

Fonte: O Dia