sábado, 26 de fevereiro de 2011

Fiações ficam expostas em vagão do metrô

Fonte: O Globo

Dois dias depois do flagrante feito pelo leitor Daniel Ferreira de uma barra metálica solta no teto de um vagão, mais um registro de perigo dentro do metrô. Ao embarcar na estação Botafogo rumo à Carioca por volta das 9h30m de sexta-feira (25), o leitor Marco Antonio Coutinho notou que o armário de fiações de seu vagão estava aberto.




"Sentei-me e vi esse absurdo aí. Tudo aberto, expondo circuitos e tal, talvez até com perigo para os passageiros, sobretudo crianças. No chão, havia um parafuso solto, provavelmente oriundo do mesmo desleixo", conta Marco Antonio em seu relato ao Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO. Para o leitor, o flagrante não demonstra "apenas a falta de cuidado com o metrô propriamente dito, como também com os passageiros".

Logo após encontrar as fiações expostas, Marco Antonio quase testemunhou justamente o que temia.

"Pouco depois de eu fotografar, entrou uma moça com uma criança. O vagão estava quase vazio, de modo que, lá mesmo, onde se encontrava, mais para o meio do trem, a menininha apontou para essa portinhola aberta, maravilhada, e já fez menção de vir para perto. O bom senso da mãe a impediu, mas, em outras circunstâncias, uma criança poderia driblar a vigilância dos adultos e ir lá mexer. Quais seriam as consequências? Espero que não precisemos pagar para ver", escreveu o leitor.

Por e-mail, o Metrô Rio informou ter identificado o carro que estava com o armário de fiações aberto e garantiu que foi adequadamente fechado.

"A empresa vai alertar seus funcionários para que tranquem o armário de forma correta, impedindo assim que ele se abra com o balanço do trem", disse a companhia.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Passarela provisória do Jardim Oceânico não agrada moradores

Fonte: O Globo

A passarela provisória que está instalada na Avenida Armando Lombardi, enquanto ocorre a construção da estação do metrô da Linha 4, tem sido motivo de críticas por parte de moradores e trabalhadores do Jardim Oceânico. O acesso por escadas, a aparente instabilidade e a má aparência causada pelas ferragens são algumas reclamações.



Para subir e descer, são 39 degraus irregulares. Alguns são pequenos; outros, grandes. O músico Victor
Ribeiro, que mora no Jardim Oceânico, se queixa do estado do acesso.

— Um degrau é maior que o outro. Quem é idoso ou tem algum tipo de problema físico deve passar um sufoco — comenta.

Gerente de obras da Rio Trilhos, Eduardo D’Aguiar explica que a passarela precisa balançar por motivos de segurança:

— Como ocorre na ponte Rio-Niterói, a estrutura tem que ser flexível e balançar um pouco. Se ela fosse rígida, poderia ruir com o excesso de pressão.

Em relação à escada, D’Aguiar afirma que não havia espaço suficiente para a construção de uma rampa. Já a Rio Trilhos diz que vai terceirizar o serviço de vans para torná-lo mais ágil. A previsão é que a passarela permaneça no local por, no máximo, dois anos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Metrô: Barra metálica solta em vagão do metrô ameaça passageiros na Linha 1

Fonte: O Globo

Uma barra metálica se soltou no interior de um dos vagões da Linha 1, do Metrô Rio, na manhã desta quarta-feira (23). A situação, em pleno horário de rush, chamou a atenção do leitor Daniel Pereira, que embarcou às 9h30, na estação Flamengo, com destino à Carioca, e enviou fotos para o Eu-repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO.



"O pedaço de metal estava solto no vagão, cheio de passageiros. As pessoas tinham que se desviar do objeto, com pontas cortantes, para não se machucarem. Fiquei insatisfeito com a falta de segurança e o risco que os usuários corriam ali", afirmou o leitor.

Ainda segundo o internauta, nenhum funcionário do Metrô Rio identificou o problema quando a composição fez paradas nas estações. "Ninguém impediu que os passageiros embarcassem", relatou.

A concessionária Metrô Rio informou que a composição danificada já foi identificada e que o conserto está sendo providenciado.

Trem: SuperVia culpa vandalismo e escadas rolantes continuam desativadas

Fonte: O Globo

Mesmo com a determinação da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça editada na semana passada e sob pena de multa diária de R$ 300, a SuperVia continua com as escadas rolantes que dão acesso às estações de trem do Méier e de Madureira interditadas - o que vem causando transtorno aos usuários, como noticiou o jornalista Elio Gaspari em sua coluna no GLOBO na terça-feira. Gaspari lembrou o fato de que a SuperVia se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, segundo o Ministério Público estadual, argumentou na ação que, para o correto funcionamento das escadas, seria necessária "uma mudança nos padrões culturais da população, reeducando-a a preservar o patrimônio público".

Alheios às questões judiciais, os usuários dos trens continuam sofrendo. Ontem, na estação do Méier, o comerciante aposentado Eurico Souza, de 79 anos, penava para subir a escadaria que o levaria até a plataforma.

- É muito cansativo. Tenho problemas de pressão alta.

Em Madureira, a professora Maria Couto, de 39 anos, se arrastava agarrada ao corrimão da escadaria.

- Tenho pinos na coluna e fico sem força e equilíbrio. Se a escada rolante estivesse funcionando, eu teria muito mais segurança.

A concessionária informou na quarta-feira que aguarda a chegada de peças de reposição para consertar e pôr novamente em funcionamento as escadas rolantes. A empresa alega ainda que desde 2006, quando as escadas foram instaladas pelo governo do estado, já gastou, só na estação do Méier, cerca de R$ 400 mil em reparos.

A empresa alega que, desde a instalação, as escadas rolantes tiveram que ser paralisadas para manutenção 130 vezes. Na maioria dos casos o equipamento, que fica na parte externa das estações, teria sofrido os efeitos das enchentes na cidade e, principalmente, de atos de vandalismo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Trens: Como os doutores não podem trocar de povo, o povo poderia arrumar outro concessionário de trens.

por Elio Gaspari

Atendendo a um pedido do Ministério Público, a 13 Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que a SuperVia, concessionária dos serviços de transporte ferroviário da cidade, conserte e mantenha em funcionamento as escadas rolantes que dão acesso às estações do Méier e de Madureira. O Tribunal de Justiça teve que entrar no caso porque a empresa não cuidava das escadas, atrapalhando o acesso da patuleia às estações. Pior. Ela se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta e, segundo a promotoria, argumentou que, para o correto funcionamento das escadas, seria necessária "uma mudança nos padrões culturais da população, reeducando-a a preservar o patrimônio público".

A SuperVia produziu um documento histórico, primoroso exemplo de demofobia, o horror ao povo. Quem vai reeducar a população? A SuperVia, que foi multada em cerca de R$ 150 mil porque em 2009 seus jagunços chicotearam passageiros que estavam na estação de Madureira. Na ocasião, o diretor de Marketing da empresa procurou educar a população, ensinando: "Todos os passageiros que cumprem as regras são excelentemente tratados. Aqueles que são marginais, prendem a porta e fazem baderna não podem ter o mesmo tratamento". Falso. Imagens gravadas mostravam capangas agredindo passageiros que estavam dentro do vagão. O doutor foi mantido no cargo e quatro jagunços, aos quais havia sido dado apenas um dia de treinamento, foram sumariamente demitidos.

A ideia de que o brasileiro precisa ser reeducado é uma interessante manifestação demofóbica. Todos os brasileiros? Inclusive os diretores da SuperVia? Só aqueles que usam os serviços da empresa? Que tal reeducar a SuperVia?

O metrô mantém dezenas de escadas rolantes, inclusive aquelas que dão acesso ao lindo edifício da velha Central do Brasil. Funcionam perfeitamente. Aqui e ali aparecem problemas e atos de vandalismo. Daí a se atribuir à população uma genérica falta de educação vai distância enorme. Problemas sempre ocorrem, uns provocados por vândalos, outros, por doutores. Até hoje, a SuperVia não cumpriu suas próprias metas e, com alguma razão, diz que o governo do Estado descumpriu parte do que havia combinado. Este, por sua vez, mimou a empresa prorrogando por 25 anos o contrato de concessão do serviço. Em novembro acreditava-se que todos ficariam felizes porque a Odebrecht parecia prestes a ficar com o negócio. Essas encrencas não seriam suficientes para se achar que os empresários e governantes brasileiros precisam ser reeducados para que se possa preservar o patrimônio público. Assim como nas estações de Madureira e do Méier, basta ficar de olho na freguesia, dissuadindo visigodos que destroem escadas e ostrogodos que negociam privatarias.

Choldra mal-educada, herança escravocrata, legado da colonização ibérica, preguiça tropical e outros menosprezos são artifícios criados pelo andar de cima para defender seus interesses em nome do horror ao povo. Quando um sujeito diz que o brasileiro não sabe fazer isso ou aquilo, cabe sempre a pergunta: "Inclusive você?". Nunca, o brasileiro inepto é sempre o outro, e o argumento da sua incapacidade frequentemente serve a um interesse. No caso, um cascalho, não consertar as escadas rolantes das estações do Méier e de Madureira.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Metrô: Passarela nova fica fechada durante a noite e faz pedestres se arriscarem no Centro do Rio

Fonte: O Globo

A construção da estação Cidade Nova facilitou a vida de quem precisava chegar mais rápido ao trabalho no Centro do Rio. No entanto, a passarela nova, que serve de entrada para o metrô e corta a Avenida Presidente Vargas, não fica aberta durante a madrugada como a antiga, que era livre. Isso incomodou o leitor Sérgio de Pinho, que teve que passar correndo pelas quatro pistas da avenida ao sair de um ensaio de uma escola de samba na noite de sexta-feira (18).

"Estive no ensaio da São Clemente, na Cidade Nova. Ao sair, queria atravessar a Avenida Presidente Vargas para pegar um táxi e voltar pra casa. Me dirigi até a gigantesca passarela do Metrô Rio e, quando cheguei lá, estava fechada. Qual será a solução do metrô e da prefeitura? Abrir a passarela ou devolver a antiga que, mesmo feia, era muito mais útil?" questiona o leitor, que mandou fotos para o Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO.

O Metrô Rio esclareceu que a passarela sobre a Avenida Presidente Vargas é parte integrante do complexo da estação Cidade Nova e, portanto, fica aberta nos mesmos horários de funcionamento do Metrô. No início da noite desta segunda-feira, ao ler a reportagem, o promotor Gustavo Santana Nogueira, da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, informou que determinou a instauração de inquérito para apurar o fechamento da passarela denunciado pelo leitor.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Metrô: Áreas de estações serão revitalizadas na linha 2

Fonte: O Dia

Prender a respiração para resistir ao mau cheiro, desviar de montes de lixo e de motos que invadem a passarela integram a Via-crúcis dos usuários até a estação Pavuna do metrô. O panorama adverso, porém, já tem data para terminar: agosto deste ano, segundo a concessionária que administra o espaço.

Orçado em R$ 4 milhões, o projeto, que vai se estender a outros três pontos da Linha 2 (Pavuna-Botafogo), prevê a revitalização completa do entorno da estação e vai beneficiar cerca de 40 mil usuários. Em 6 de fevereiro, O DIA publicou reportagem mostrando série de problemas do bairro, após denúncia de motorista à seção Conexão Leitor.

As obras, que serão financiadas pelo BNDES, devem começar em março e durar até seis meses. As passarelas — hoje repletas de lixo, pichadas, sem manutenção e com partes enferrujadas — serão restauradas. Segundo o Metrô, a estrutura não será demolida. A previsão é de que o piso de cimento dê lugar a um de granito.

As calçadas receberão nova pavimentação, com direito a projeto paisagístico e plantio de árvores. O problema de iluminação deficiente, prato cheio para assaltantes, será resolvido através de parceria com a Rioluz, que vai instalar o material adquirido pelo Metrô e ficar responsável pela manutenção. Ontem, até durante o dia de sol, as luzes da passarela ficaram acesas.

Na segunda fase do programa, previsto para começar no último trimestre do ano, serão instalados elevadores, semelhantes aos da estação Cidade Nova, para auxiliar pessoas com dificuldade de locomoção.

Segundo a gerente de Relações Institucionais do Metrô Rio, Rosa Cassar, o projeto contempla ainda a recuperação da Praça Copérnico, que fica em frente à estação.Em convênio com a Fundação Parques e Jardins, serão instalados bicicletários e espaço de convivência. O órgão da prefeitura fará a manutenção dos equipamentos. Os pontos de ônibus do entorno serão ordenados. “Com a revitalização, as pessoas chegam ao metrô com mais segurança. Estamos fazendo estudos e temos planos de reformar outras áreas abandonadas, principalmente no entorno da Linha 2, que é o mais abandonado”, declara Rosa.

Ainda segundo Rosa, a remoção de ambulantes, pontos de mototáxi e moradores de rua ficará sob a responsabilidade da prefeitura. A sub-prefeitura da Zona Norte informou que realiza com frequência operações do Choque de Ordem no bairro.

Na Tijuca, até um jardim foi recuperado

O projeto de revitalização do entorno das estações do metrô começou em 2008 com os terminais do Flamengo, São Francisco Xavier (Tijuca) e Coelho Neto.

Em Botafogo, foram implantados dois portões no corredor que dava acesso à Fundação Getúlio Vargas. Às 19h eles são fechados para evitar assaltos no local. Além disso, um muro na Rua João Paulo II foi deslocado para ‘criar’ uma calçada para usuários.

Na Tijuca, 300 barracas de ambulantes foram removidas, com a ajuda da prefeitura, e novo piso intertravado (com cores especiais) foi implantado. O jardim do bairro foi recuperado e gradeado.

Na estação de Coelho Neto, um ponto específico para os ônibus do metrô foi criado e área de lazer, recuperada.

Insegurança afasta usuários

Moradora de São João de Meriti, a desempregada Ana Cláudia Avelino, 22 anos, evita passar pela estação após 17h, por causa da insegurança. Ela reclama do mau cheiro, de moradores de rua e usuários de drogas próximo à estação. “É mal iluminado. Muitas vezes deixei de pegar o metrô e optei pelo ônibus por falta de segurança. Meu pai e muitos amigos já foram assaltados aqui”, reclamou.

Já para o representante comercial Dmylton da Costa Junior, 48, a falta de conservação das passarelas é o maior problema. Ele relata que não há escoamento de água e, quando chove, as poças impedem a passagem dos usuários.

Trem: Problema operacional causa atraso na circulação de trens da SuperVia

Fonte: O Globo

Um problema operacional em um trem que saiu da Central do Brasil com destino a Bangu está causando atrasos médios de 15 minutos nos trens paradores das linhas Deodoro, Bangu e Campo Grande. O incidente foi por volta 6h, na estação Maracanã, e a composição não pôde prosseguir a viagem. Os técnicos da concessionária estão no local para retirar a composição e normalizar a circulação.
Você foi prejudicado com o atraso dos trens? Conte para a gente!

Não há registro de tumulto nas estações. O intervalo regular entre os trens é de sete minutos, segundo a SuperVia.

Em nota, a Agetransp informou que detectou às 4h30m, através de seu Centro de Monitoramento de Concessionárias, uma pane elétrica na rede aérea do ramal Deodoro. Fiscais da Agetransp foram ao local apurar o ocorrido, e os responsáveis técnicos da SuperVia serão chamados para prestar esclarecimentos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Metrô: Por dentro da Linha 4

Fonte: O Globo

Desde o início de janeiro, 300 operários trabalham nas escavações da Pedra do Focinho do Cavalo, na Barra da Tijuca. O objetivo é abrir caminho para a ligação sobre trilhos entre as zonas Sul e Oeste da cidade. A partir do início de 2016, quando a linha 4 do metrô entrar em operação, 230 mil passageiros circularão diariamente entre Ipanema e Barra. Esta semana, o coração do projeto na região começa a se materializar, com o início da construção da estação Jardim Oceânico, no canteiro central da Avenida Armando Lombardi.

Na direção de São Conrado, já foi escavada uma passagem de 120 metros. Rumo ao Jardim Oceânico, o avanço ainda é tímido: 30 metros. O túnel de serviço, por onde entram e saem máquinas e operários, já foi totalmente aberto e tem 270 metros de comprimento. Ao final das obras, ele será usado como saída de emergência e via de ventilação.

Para atingir São Conrado, ainda é necessário escavar quatro quilômetros e 980 metros. Sem contar os outros oito quilômetros que levam a Ipanema. A maior parte do trajeto será feita por debaixo da terra, mas, na Barra, o projeto prevê um trecho de 275 metros na superfície. A ideia é construir uma ponte estaiada, que sairá da Pedra do Focinho a 11 metros de altura e seguirá até a Avenida Armando Lombardi, onde sua altura será reduzida gradativamente até atingir a estação, já a 23 metros abaixo do solo.



A estação ficará no canteiro central da avenida, pouco depois da altura do número 400. As saídas levarão aos dois lados da via, próximo aos números 33 e 601. Também está prevista a construção de um pequeno estacionamento nas proximidades, ainda sem número de vagas definido. O sistema de BRT terá um ponto de encontro com a estação do Jardim Oceânico por meio de um mecanismo que ainda será avaliado, como uma plataforma. O objetivo é diminuir a distância entre o metrô e os ônibus e facilitar o acesso de passageiros, já que o terminal será erguido atrás do Condado de Cascais.

A previsão é de que a obra, orçada em R$ 5 bilhões, seja entregue em 15 de dezembro de 2015. Porém, devido aos três meses de testes de segurança necessários, a Linha 4 só deverá entrar em operação em março de 2016. O trajeto entre Barra e Ipanema deverá ser feito em 20 minutos. Os curiosos poderão percorrer os túneis do metrô da Barra já a partir do segundo semestre. A visitação será aberta uma vez por mês, aos sábados.



Em 45 dias, começam as escavações a partir de São Conrado. Segundo Eduardo D’Aguiar, gerente de Obras da Riotrilhos, que pertence à Secretaria estadual de Transportes, a ideia é abrir duas frentes de trabalho, nos dois sentidos.



Em São Conrado, a estação será construída nas proximidades da Rocinha. Na Gávea, o projeto também prevê uma, na altura do Planetário. O Leblon ganhará uma estação no Jardim de Alah e outra, possivelmente, na altura da Rua Bartolomeu Mitre. Já em Ipanema, a Secretaria estadual de Transportes prevê a construção de uma estação nos arredores da Praça Nossa Senhora da Paz.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Metrô: Circulação de trens na Linha 2 do metrô é normalizada

Fonte: O Dia

Rio - A circulação de trens da Linha 2 do Metrô já foi normalizada, segundo informações do Metrô Rio. Devido à chuva que atingiu a cidade no final da tarde desta terça-feira, um cabo de energia da Light e alguns galhos caíram sobre a via entre as estações de Vicente de Carvalho e Irajá, impossibilitando a passagem dos trens no trecho. A Linha 1 não chegou a ser afetada.


Com as estações fechadas entre Del Castilho e Pavuna, passageiros tiveram que descer em Maria da Graça | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

As estações de Del Castilho até a Pavuna ficaram fechadas por cerca de uma hora e meia. Em nota o Metrô Rio afirmou os passageiros estavam sendo ressarcidos. A Light informou que o cabo que caiu sobre os trilhos não é de responsabilidade da empresa.

Outros problemas

Além do acidente nos trilhos do metrô, uma outra árvore caiu em cima de um carro na Tijuca, na Zona Norte, e interditou a via. Não há informações de feridos.


Uma outra árvore caiu em cima de um carro na Rua Araújo Lima, na Tijuca, interditando a via | Foto: Bruno Ferreira / Agência O Dia

A chuva também causou problemas para motoristas em diversos pontos da cidade. Alguns trechos das zonas Sul e Norte ficaram sem luz.

De acordo com o Centro de Operações do Rio, os bairros mais atingidos pela chuva foram Irajá, Penha e Méier, onde alguns moradores relataram ter visto chuva de granizo.

Previsão do tempo

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva deve continuar a atingir o Rio nesta quarta-feira. A previsão para o dia é de céu claro a parcialmente nublado passando a nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas. A temperatura deve ficar entre 37ºC e 22ºC.

Ainda segundo o Inmet, o calor deve voltar na quinta-feira.

Chuva forte atinge diversos bairros do Rio e provoca paralisação da Linha 2 do metrô

Fonte: O Globo

RIO - A forte chuva que atinge o Rio provocou a paralisação de um trecho do metrô, deixou trechos de alguns bairros sem energia, além de provocar o cancelamento de um show em Ipanema. O mau tempo complicou ainda o trânsito na cidade , e afetou também a circulação dos trens. Por volta das 21h desta terça-feira, o Centro de Operações da prefeitura anunciou que a cidade retornou ao estágio de vigilância, caracterizado pela ausência de chuva, ou possibilidade de chuva fraca nas próximas horas. Mais cedo, o Rio estava em estágio de atenção, o segundo nível em uma escala de quatro. ( Leitor faz um vídeo da chuva na Epitácio Pessoa, na Zona Sul)

Segundo passageiros, uma árvore caiu entre as estações de Vicente de Carvalho e Irajá. Com isso, segundo passageiros, a Linha 2 ficou parada durante cerca de 1h e 30 minutos. Em nota, o Metrô Rio informou que um cabo de energia e galhos caíram sobre a via da Linha 2, o que impossibilitou a passagem dos trens no trecho. As estações de Del Castilho a Pavuna ficaram fechadas até 18h48m, quando a Linha 2 voltou a funcionar normalmente. O Metrô Rio informou que está ressarcindo as passagens do passageiros que foram prejudicados.

A chuva afetou ainda a circulação dos trens. De acordo com a Agetransp, duas ocorrências com reflexos no tráfego da Concessionária SuperVia causadas pela forte chuva foram detectadas. Segundo a agência, às 16h50m houve a queda de um galho de árvore na rede aérea do pátio de Japeri, provocando atrasos na circulação dos trens. Além disso, às 17h10m, ocorreu a queda da rede aérea de tração na estação de Saracuruna. A circulação dos trens está sendo feita em uma linha até a normalização do serviço. A agência reguladora informou que já instaurou um procedimento para investigar os incidentes no metrô e nos trens.

Os aerportos também foram afetados pela chuva. Santos Dumont operava com auxílio de instrumentos. Já no Aeroporto Tom Jobim, não é necessário auxílio de instrumentos. Dos 103 voos domésticos programados, nove atrasaram e quatro foram cancelados.

Além disso, trechos de sete bairros da cidade estão sem energia. Segundo a Light, falta luz em partes do Jardim Botânico, Leblon, Jacarepaguá, Campo Grande, Tijuca, Rio Comprido e Benfica. Desde 17h30m, falta luz na Visconde de Albuquerque, Dias Ferreira e Rainha Guilhermina, no Leblon. De acordo com concessionária, técnicos já estão trabalhando para restabelecer a energia, e o problema teria sido causado pela queda de galhos na rede elétrica.

Na Zona Sul, o show da banda Tono, no Parque Garota de Ipanema, foi adiado. De acordo com a Oi FM Rio, o evento foi transferido para a próxima quinta-feira, no mesmo horário, às 19h. O sistema Alerta Rio, da Geo-Rio, informou que, além da Zona Sul, chove também na Penha, Irajá, Grande Méier e São Cristóvão. Em Jacarepaguá, de acordo com a CBN, chove granizo. Diversas ruas estão alagadas.

Na segunda-feira, uma densa névoa atingiu diversos pontos do Rio . Na Praia de Copacabana, ainda na madrugada, o fenômeno deixou a Avenida Atlântica com pouca visibilidade. No Aeroporto Santos Dumont, às 6h a visibilidade era de 8 km e às 7h já estava em 5 km, uma redução de 3 km em apenas uma hora. Apesar da pouca visibilidade, os aeroportos Santos Dumont e Galeão não tiveram problemas nos pousos e decolagens no início da manhã. A umidade relativa do ar na manhã de segunda estava em 94%. No domingo, era de 88%, e no sábado, 83%.