quarta-feira, 31 de março de 2010

Metrô: como será o funcionamento na Semana Santa

Fonte: JB

Nesta sexta-feira da Paixão, 2/4, o metrô vai operar das 7h às 23h. O mesmo esquema vale para o domingo de Páscoa. Os trens da Linha 2 vão circular de Pavuna à Estácio durante o feriadão e os passageiros que desejarem chegar a uma das estações da Linha 1 deverão fazer a transferência na Estação Estácio. Os ônibus Metrô Na Superfície, que saem das estações Botafogo e Ipanema/General Osório em direção à Gávea, funcionarão seguindo o horário das Linhas 1 e 2. Já as linhas de integração expressas adotam o mesmo esquema de horário do metrô no período, com exceção das linhas 634 A e 696 A, que saem da estação de Nova América/ Del Castilho para o Fundão e não circulam nos feriados e finais de semana. No sábado, 3/4, os trens operam das 5h à meia-noite.

Na segunda-feira, 5/4, a Conexão Pavuna-Botafogo, com a viagem direta da Linha 2 até a estação Botafogo, vai funcionar normalmente das 5h até as 21h, com baldeação em Estácio até meia-noite. Este esquema tem sido adotado desde o final de dezembro para permitir o adiantamento das obras da nova estação Cidade Nova.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Metrô da Barra ganha traçado, prazo para obra ficar pronta é 2016

Fonte: RJTV

Tem novidade do metrô da Barra: o traçado da Linha 4 que vai até a Barra. Ele sai do Jardim Oceânico, em frente ao Shopping Barra Point segue por baixo da Avenida Armando Lombardi, passa sobre o canal. Entra novamente em túnel, até São Conrado onde terá uma estação.

A linha vai seguir por baixo de toda a Rocinha e sair na Gávea. A partir desse ponto até Ipanema ainda não há definição do traçado. O prazo para as obras ficarem prontas é 2016.

Metrô na Barra vai alternar tráfego subterrâneo com trechos sobre superfície

Fonte: G1

O trajeto do metrô da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, até a Zona Sul do Rio vai alternar trechos subterrâneos e na superfície. A primeira estação no bairro será a do Jardim Oceânico, na Avenida Armando Lombardi, entre o shopping Barra Point e a Unimed.

Deste ponto, a linha será subterrânea até a Igreja São Francisco de Paula. Próximo à igreja, o metrô passa a ser sobre a superfície. Uma ponte de 350 metros será construída sobre o Canal da Joatinga, ligando a Barra até São Conrado, na Zona Sul.

A ponte sobre o canal ficará a 15 metros do nível do mar e passará entre outras duas pontes já existentes, que atualmente fazem a ligação entre a Estrada da Barra e a Avenida Armando Lombardi. Estudos para construção do metrô na Barra começam no sábado
Linha 1A do metrô volta a apresentar problemas no Rio Justiça dá 30 dias para metrô resolver problemas de funcionamento Composição trava nos trilhos e atrasa circulação do metrô Agência abre processo para apurar problemas em nova linha do metrô

Já o trecho do metrô que passará pela Floresta da Tijuca será totalmente subterrâneo. Um muro de proteção em torno da floresta será erguido para evitar a expansão de favelas e a destruição ambiental. A Linha 4, que vai ligar a Barra à Gávea, na Zona Sul, terá 9,86 quilômetros de extensão.

As escavações para a Linha 4 devem começar em aproximadamente 90 dias. Por enquanto, técnicos e engenheiros realizam a etapa de sondagem para identificar o tipo e as características do solo onde serão escavados os túneis e onde serão instalados os pilares de sustentação do viaduto por onde passará parte do trajeto da linha.

Depois de mais de 30 anos de espera, os moradores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, comemoraram a implantação do canteiro de obras do metrô no bairro.

Segundo o governador Sérgio Cabral, a expectativa é que até 2012 sejam entregues algumas estações da Linha 4, circuito que vai integrar a Barra à Linha 1 do metrô.

O canteiro de obras do metrô foi instalado na Avenida Armando Lombardi, no Jardim Oceânico, próximo ao shopping Barra Point. Neste ponto, a estação será subterrânea com duas saídas, uma para cada lado da avenida, para facilitar o acesso dos passageiros.

Outras estações serão criadas nos bairros da Gávea, São Conrado, Leblon e Ipanema, na Zona Sul, para interligar a Barra da Tijuca até a Linha 1, que tem como ponto final, a estação General Osório, em Ipanema.

As obras da nova linha do metrô foram orçadas em R$ 4 bilhões e segundo cálculos do governo, cerca de 240 mil pessoas seriam beneficiadas

sábado, 27 de março de 2010

Supervia: Polícia caça vândalos do trem

Recompensa de R$ 5 mil é oferecida para quem indicar autores do incêndio. Dois suspeitos já foram identificados

Rio - A SuperVia está oferecendo recompensa de R$ 5 mil por informações que levem aos autores do incêndio criminoso que destruiu na manhã de quinta-feira vagões de trens que circulam no ramal de Saracuruna, em Duque de Caxias. Ontem, a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) identificou um suspeito do crime, conhecido como Morcego.

Um passageiro arranca forro da estação de Saracuruna, no incêndio e quebra-quebra da manhã de quinta-feira: polícia já identificou suspeitos | Foto: Andrew DinizUm passageiro arranca forro da estação de Saracuruna, no incêndio e quebra-quebra da manhã de quinta-feira: polícia já identificou suspeitos | Foto: Andrew Diniz

Dois parentes dele chegaram a ser levados para depor. Por causa de atraso na saída de trens de Saracuruna quinta-feira, com destino à Central, passageiros depredaram a estação, jogaram objetos na linha férrea, atearam fogo a vagões e roubaram dinheiro e dois mil bilhetes eletrônicos.

Informações sobre a autoria e localização dos suspeitos devem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (2253-1177). Ontem, funcionários da concessionária passaram o dia ontem reparando danos na estação de Saracuruna. O ramal, que transporta 80 mil passageiros por dia, funcionou normalmente, mas usuários voltaram a se queixar de atrasos.

PENA DE ATÉ SEIS ANOS

Morcego trabalha numa obra na Barra da Tijuca e não foi encontrado em casa, em Saracuruna. A polícia já sabe que outro suspeito, que aparece em foto publicada por O DIA, mora na mesma região. “É melhor que se apresentem, pois chegaremos a eles. Quem for identificado será indiciado por danos ao patrimônio público. A pena pode chegar a seis anos de prisão. É um tipo de crime grave, pois atinge a coletividade”, afirmou o delegado Eduardo Freitas.

A concessionária informou que a plataforma onde os ataques ocorreram é uma das que ainda não têm câmeras de vídeo, existente em dez das 89 estações da empresa.

Vagões sem refrigeração no lugar dos incendiados

Além dos atrasos no ramal de Saracuruna, os passageiros também se queixaram do forte calor no interior dos vagões. Das 11 composições que fazem 103 viagens diárias, somente uma funcionou com ar condicionado. A SuperVia alegou que as outras duas com ar, que servem àquele trecho, foram danificadas no quebra-quebra da véspera.

A maioria das reclamações, no entanto, era pelo não cumprimento de horários, com intervalos que chegam em média a mais de 30 minutos, mesmo nos períodos de rush. O trem que deveria partir de Saracuruna às 10h53, por exemplo, só encostou na plataforma às 11h16, saindo com destino à Central do Brasil às 11h24, provocando também atraso no horário das 11h19.

“Os atrasos não são exceção, é regra diária. Aí, acontece o que todo mundo viu ontem (quinta-feira). Quem trabalha e tem compromisso, não pode ficar refém dessa situação”, contestou a aposentada Maria Helena de Aguiar, 61 anos.

A SuperVia admitiu que atrasos podem ocorrer em pelo menos 10% das 700 viagens diárias. O lado de vistoria da Agetransp (agência reguladora do transporte público) sobre Saracuruna só ficará pronto em 30 dias.

Reportagem de Francisco Édson Alves e Geraldo Perelo

sexta-feira, 26 de março de 2010

Supervia: Alessandro Molon entrega relatório sobre SuperVia ao Ministério Público

Fonte: O Globo e CBN

RIO - O deputado estadual Alessandro Molon (PT), autor do relatório da CPI da SuperVia, prometeu entregar nesta sexta-feira ao Ministério Público Estadual o resultado de uma vistoria feita na Estação Saracuruna, em Duque de Caxias, onde nesta quinta passageiros atearam fogo em uma composição, revoltados com a qualidade do serviço. A declaração foi dada em entrevista à Rádio CBN. A análise foi feita com o vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e com o diretor do Sindicato dos Ferroviários. Eles constataram uma série de problemas, como uma das composições fora do nível da plataforma, e colheram relatos de usuários dos trens, que reclamaram da superlotação e de intervalos irregulares.

- Testemunhamos a chegada de um trem quase meio metro abaixo do nível da plataforma, com um vão que gerava riscos a idosos e crianças. Portadores de deficiência, então, nem pensar em entrar e sair do trem. Os passageiros chegaram por volta das 5h, viram chegar o primeiro e o segundo trem, que quebraram e não partiram. Quando chegou o terceiro trem, e o maquinista relatou que também estava com problemas, parte da população pediu dinheiro de volta, mas não recebeu, o que é outro problema constante da SuperVia. A bilheterias não conseguem devolver e o trabalhador fica sem dinheiro para pagar outro transporte e ir ao trabalho. Eles dão um vale-trem, mas o que o trabalhador vai fazer com isso? Então gera a revolta, com atos que ninguém aprova, mas que são explicados e entendidos por conta do péssimo serviço que vem sendo prestado - relatou o deputado.

Foi por essa razão que o deputado alegou ter pedido a CPI dos Transportes Ferroviários à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

- Já recolhi o número de assinaturas necessárias, mas ainda não consegui instalar, porque a presidência da Alerj resiste. Estou brigando para instalar a CPI do Metrô, da SuperVia e da Agetransp. O trabalho da agência precisa ser alvo de investigação, e os conselheiros precisam ser chamados à responsabilidade. Entrei na Justiça com mandado de segurança pedindo que o Tribunal de Justiça determine que a instalação da CPI, como manda a lei e a constituição - disse Molon.

Na avaliação do deputado, os problemas diários nos trens e metrô, e também os seguidos contratempos no serviço das barcas, estão relacionados à má atuação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes (Agetransp), classificada por ele como "frouxa".

- Um verdadeiro caos impera hoje no sistema de transportes estaduais. De um lado, a agência reguladora é frouxa, omissa, muito pouco atuante, o que deixa as concessionárias à vontade. O caso das chicotadas, por exemplo, ocorreu em abril do ano passado, e a multa só foi aplicada em março deste ano. Ou seja, quase um ano depois para aplicar uma multa de 0,05 % do faturamento, o que eu considero um valor baixo . É por essa razão que vou entregar o relatório ao Ministério Público, pedindo que a multa de R$ 100 mil diárias já determinada pela Justiça seja executada contra a empresa. Ou dói no bolso da empresa e ela começa a ter prejuízo, ou ela vai ficar tratando assim os usuários - disse.

Em dezembro, quatro conselheiros da Agetransp foram reconduzidos a seus cargos, com 44 votos a favor e 13 contra. Molon foi um dos deputados que não aprovou a manutenção dos nomes. Ele aproveitou o momento para criticar também o estado, pedindo uma postura mais dura do governador Sérgio Cabral.

- Os conselheiros foram reconduzidos no final do ano passado, depois de um mandato péssimo. Parece que, para o governo e boa parte dos deputados, o serviço vem sendo satisfatório. Para destituir os conselheiros, basta que o governador encaminhe um pedido de abertura de processo contra os mesmos. Pela lei, só o governador pode fazer isso. Então, se ele está percebendo essa omissão, basta que encaminhe um pedido de abertura de processo - defendeu.

No final da entrevista, o deputado fez questão de dizer que não aprova os atos de vandalismo e de depredação ocorridos em Saracuruna, mas culpou a SuperVia pelo serviço ruim no transporte ferroviário.

- Isso prejudica o trabalhador, a economia do estado, o comércio, a indústria, porque os trabalhadores chegam cansados, são tratados como gado e se sentem desrespeitados - disse, antes de concluir. - Sou contrário a essa forma de manifestação, mas é evidente que a revolta tem como causadora a própria concessionária. Essa reação não surgiu do nada. Não foram atos aleatórios, Os passageiros disseram que todo dia acontecem atrasos e superlotação, o que vai causando um estado de ânimo que faz com que se cometam atitudes impensadas e equivocadas, que merecem a nossa reprovação. Se a concessionária oferecesse um serviço decente, esses atos não teriam sido praticados. A SuperVia tem essa concessão há anos e, se o serviço não está melhor, é culpa dela.

SuperVia se desculpa e admite atrasos diários

Fonte: O Dia

Após falhas em duas composições, em Saracuruna, os passageiros destruíram vagões e plataforma

POR GERALDO PERELO

Rio - Diretor de Marketing da SuperVia, José Carlos Leitão lamentou o atraso das duas composições e pediu desculpas aos usuários. Segundo ele, 10% dos passageiros de trem (50 mil por dia) sofrem atrasos de 10 a 20 minutos. “Essas pessoas têm motivos para ficar insatisfeitas”, admitiu. A concessionária registrou a depredação na Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados, que concentrará as investigações.

Incêndio começou quando um passageiro colocou fogo em copo descartável | Foto: Andrew Diniz

O quebra-quebra de ontem aconteceu dois dias após a Agetransp ter multado a SuperVia em R$ 120 mil pelas chicotadas de abril de 2009, desferidas por seguranças contra passageiros, para empurrá-los para dentro de trem superlotado em Madureira.

A revolta dos passageiros contra a SuperVia também não é de hoje. Em outubro, vagões em Mesquita foram incendiados e as estações de Nilópolis e Nova Iguaçu, depredadas, após pane em trem do ramal de Japeri, que os obrigou a caminhar pelos trilhos.

Panes, quebra-quebra e incêndio nos trens

Duas panes seguidas em dois trens da SuperVia ontem de manhã transformaram a estação de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada — onde 2 mil pessoas tentavam seguir viagem para o trabalho —, em praça de guerra. Um vagão foi incendiado, e a plataforma e bilheterias, depredadas e saqueadas em atos de vandalismo, contidos só 20 minutos depois, com a chegada do Grupamento de Policiamento Ferroviário. A concessionária estima o prejuízo em R$ 100 mil — entre dinheiro, bilhetes e vales roubados e patrimônio depredado, como catracas eletrônicas e cadeiras. Os danos às composições destruídas ainda estão sendo calculados.

Por mais de duas horas, os trens do ramal de Saracuruna só circularam até a estação de Campos Elíseos. O tráfego foi normalizado no trecho às 8h44, com a chegada de reforço policial do 15º BPM (Caxias).

Às 6h31, passageiros que lotavam o trem na Plataforma 1 aguardando a partida em direção à Central do Brasil tiveram que desembarcar após problema no ar-condicionado. Já dentro do segundo trem, de prefixo E947, que estava na Plataforma 2, os usuários esperaram até as 6h58, mas outra falha técnica — no sistema de tração ou elétrico — impediu a partida. Confinados no calor e sem informação, os passageiros se revoltaram, e o quebra-quebra começou.

PASSAGEIROS IMPEDIRAM USO DE EXTINTOR

A costureira Sandra Paixão da Silva, 30 anos, que prestou queixa contra a SuperVia na 60ª DP (Campos Elíseos) para reaver a passagem, contou que viu um jovem moreno e sem camisa atear fogo a um copo descartável com guardanapo. “As chamas se alastraram pelo banco e tomaram o quarto vagão”, lembra. Segundo ela, passageiros impediram que um funcionário usasse o extintor de incêndio. As chamas só foram dominadas 20 minutos depois por bombeiros de Caxias, que socorreram uma mulher com ferimento leve.

Vagão queimado após ação de vândalos na estação de Saracuruna | Foto: Agência O Dia

Nesse momento, passageiros destruíam a plataforma e outros vagões, arrancando janelas que eram vedadas. A multidão saqueou bilheterias e arremessou cadeiras e documentos da SuperVia na ferrovia. O ambulante Adilson Nascimento, 21, foi levado para a 62ª DP (Imbariê) acusado de furtar R$ 129 de um guichê. Ele alegou que o dinheiro estava no chão e jurou que devolveria. A doméstica Janete de Souza, 49, teve a bolsa furtada. “Levaram R$ 300 e fiquei sem documento”, contou.

O comandante do 15º BPM, Sérgio Mendes, disse que a SuperVia demorou para acionar o batalhão e lembrou que, a cerca de 100 metros dali, há um Destacamento de Policiamento Ostensivo. “Poderíamos ter evitado o tumulto generalizado”, disse.

A situação já estava sob controle quando novo tumulto se formou no acesso às bilheterias, onde passageiros exigiam o dinheiro de volta. “Essa palhaçada de atrasos é diária. Fazem a gente de marionete!”, reclamou a cabeleireira Rosali Alves Macedo, 45. Como não havia dinheiro em espécie, a SuperVia liberou vale-transporte por volta das 9h31, e conseguiu conter os ânimos.

Em inspeção no local, o Conselho Regional de Engenharia afirmou que os problemas foram causados por falta de manutenção. A Agetransp, agência que regula o transporte público no estado, abriu investigação para apurar responsabilidades e definir punições. Fiscais da agência vistoriaram o local e consideraram o incidente grave. “É uma situação que não pode acontecer”, disse o técnico Hélcio Cícero de Sá.

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, criticou os atos de vandalismo, mas reconheceu que é preciso reequipar os trens. Ele afirmou que o governo vem se esforçando para modernizar o transporte, mas que o processo é demorado. “Isso não se faz num estalar de dedos. A gente não vai à esquina e compra um vagão”, justificou.

Fotogaleria

SuperVia: Click do leitor: Trem da SuperVia virou dormitório

Fonte: O Dia

Rio - Se não bastassem os problemas enfrentados pelos passageiros da SuperVia na manhã desta quinta-feira, no ramal de Saracuruna, os trens da concessionária agora viraram dormitórios. Na manhã hoje, o leitor Fabio Rocha de Farias fotografou um homem que dormia no compartimento destinado às mochilas e bagagens dos usuários no Ramal de Santa Cruz.

Homem dormia sem ser incomodado | Foto: leitor Fabio Rocha de FariasHomem dormia sem ser incomodado | Foto: leitor Fabio Rocha de Farias

Nesta quinta-feira, dois trens apresentaram problemas técnicos na estação de Saracuruna, em Duque de Caxias. Revoltados, passageiros incendiaram uma composição e quebraram os guinchês e parte da estação. Bombeiros foram chamados para controlar o incêndio e a Polícia Militar teve que ser chamada para controlar a confusão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Trem: Passageiros ateiam fogo em composição de trem em Saracuruna

Fonte: O Globo

A falta de trens fez passageiros atearem fogo em uma composição da SuperVia, na estação de Saracuruna, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta-feira. Bombeiros conseguiram controlar as chamas por volta das 9h. Os usuários também quebraram bancos, bilheterias e latas de lixo. Não há informação de feridos. A estação chegou a ser fechada por três patrulhas da Polícia Militar, mas foi reaberta. A PM continua no local.

Segundo a SuperVia, assim que a via férrea foi liberada pela Polícia Militar, às 8h44m, a circulação no ramal retornou com a partida de um trem com destino à estação Central do Brasil.



Segundo a CBN, a confusão começou quando os passageiros tiveram que sair de uma composição e pegar outro trem. Como esse também apresentou problemas, eles tiveram que ir para um terceiro, o que os deixou irritados.



Nesta quarta-feira, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes (Agetransp) divulgou o valor da multa aplicada à SuperVia por um incidente ocorrido em 15 de abril do ano passado - quando usuários levaram socos, pontapés e até chicotadas dos seguranças da empresa quando tentavam entrar em trens lotados na estação Madureira. O valor arbitrado (0,05% do faturamento anual bruto do exercício de 2008) ficará em torno de R$ 150 mil . A multa foi determinada pelo Conselho Diretor da Agetransp em sessão regulatória realizada na terça-feira e acabou saindo mais barata do que as duas multas estipuladas à Barcas S/A por dois tumultos ocorridos no ano passado: ambas seriam de R$ 100 mil, mas os reajustes anuais desde 1998 vão elevá-las a R$ 400 mil cada.

Passageiros colocam fogo em trem da SuperVia na estação de Saracuruna
Fonte: O Dia

Policiais militares do 15º BPM (Caxias) foram acionados, nesta quinta-feira, para conter um tumulto na estação de Saracuruna, em Duque de Caxias, onde manifestantes colocaram fogo em um trem da SuperVia em decorrência de problemas apresentados em duas composições.

De acordo com informações dadas por testemunhas, a estação fechou por volta de 7h15 da manhã - os trens deste ramal com destino à Central do Brasil só chegavam à estação de Campos Elísios. Através de nota, a SuperVia informou que os trens apresentaram problemas operacionais. De acordo com a polícia, passageiros também depredaram bancos, bilheterias e latas de lixo da estação.

O tumulto começou depois que passageiros foram informados de que fariam uma mudança de composição. Como o segundo trem também apresentou problemas, os usuários tiveram de ir para um terceiro, o que trouxe muita irritação. Bombeiros foram chamados e conseguiram controlar as chamas em um dos vagões.

Por volta de 9h, a Polícia Militar liberou a estação e a circulação de trens voltou a ser normal no ramal - as composições com destino à Central passaram a funcionar normalmente.

José Carlos Leitão, diretor de Marketing da SuperVia, explicou o problema.

"O trem de 6h30 apresentou problemas e foi para um ponto de atendimento (P.A.), mas não pôde ser reparado a tempo e não partiu da estação. O de 7h também teve problemas operacionais e também não pôde sair. O terceiro trem não teve condições de partir, pois muitas pessoas foram para as linhas para protestar.

José Leitão afirmou ainda que alguns passageiros depredaram a estação em decorrência da demora na devolução do dinheiro, mas avisa que a SuperVia tem uma política de não matar dinheiro em espécie nos guichês das estações.

"Muita gente pediu o dinheiro de volta, mas como não temos dinheiro em espécie nas estações, os passageiros tiveram que esperar o dinheiro vir de outro local", completou.

As composições que apresentaram defeitos já foram para a manutenção e, após reparo, serão colocados de volta em circulação. Um homem foi detido por tentar roubar objetos na estação.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Metrô: Desrespeito à decisão da Justiça em pane de ontem

Presenciei, no início da noite passada, a pane elétrica que aconteceu no Metrô Rio. Consegui gravar boa parte do problema e, como podem ver, é bem diferente do que foi publicado n'O Dia.



A composição seguia normalmente em sentido à Pavuna e aguardava a entrada de passageiros na estação Nova América/Del Castilho, quando a luz do vagão enfraqueceu e o ar-condicionado foi desligado. Apesar disso, as portas do carro foram fechadas, como se o trem fosse seguir.

Cerca de dois minutos depois, as portas se abrem novamente (há um aviso comum apenas dizendo para não se apoiar nas portas) e as pessoas começam a descer. A plataforma já está ficando cheia e não há nenhuma informação. N'O Dia é dito que "Os passageiros foram avisados do problema pelo sistema de som". Não consegui entender nada, pois estava extremamente abafada a única coisa que foi dita pelo sistema de som da estação.

Eu e um grupo de usuários decidimos procurar algum agente ou segurança para obtermos mais informações. Quando conseguimos encontrar um segurança, ele nem sequer para para falar conosco e só diz algo como "Faltou luz aí. Para de filmar, valeu?" Questiono o motivo de eu não poder filmar e ele só insiste para que eu não o faça. Obviamente, voltei depois, principalmente por isso se enquadrar como censura e eu ter o direito de reportar eventos danosos.

Notamos que havia gente entrando na plataforma ainda, perguntando o que estava acontecendo. Perguntamos se não haviam sido avisados, e negaram. De fato, quando chegamos nas catracas, pessoas entravam normalmente.

De acordo com a decisão da Juíza Maria da Penha Victorino, "entre as determinações da Justiça, na decisão de segunda-feira, está a de que a empresa interrompa a venda de bilhetes quando as estações estiverem lotadas, além de informar passageiros sobre panes." O Metrô Rio desrespeitou as duas coisas.

Após muitas reclamações e avisos de que precisavam aguardar o pronunciamento de alguém, os seguranças finalmente começaram a liberar os bilhetes de devolução.

Finalmente, consegui a devolução do meu bilhete. Mas, diferente do que consta na reportagem d'O Dia, onde diz que foram apenas 10 minutos de paralisação, saí 15 minutos depois e, às 18h25min o trem sentido Pavuna ainda estava parado na estação, apesar de o trem sentido Central já ter partido há mais de 5 minutos. Neste momento, desisti e fui embora.



Felizmente tive mais sorte que o usário @LeonardoARocha que, pelo que entendi, ficou preso entre Maracanã e Triagem.

Por @victorhsbraga

Metrô: Falta de luz interrompe tráfego no Metrô entre Maria da Graça e Del Castilho

Fonte: O Dia

POR MARCO ANTONIO CANOSA

Rio - Passageiros da Linha 2 do Metrô voltaram a sofrer na volta para casa, na noite desta quarta-feira. Defeito em uma subestação de energia elétrica própria do Metrô deixou o trecho entre as Estações Maria da Graça e Del Castilho sem energia e provocou atrasos.

Segundo o Metrô, no monento em que houve a falta de energia, às 18h11, os trens estavam parados nas plataformas das duas estações e permanecearm com as portas abertas até que o fornecomento fosse restabelecido, às 18h21.

Os passageiros foram avisados do problema pelo sistema de som. Além dos 10 minutos de paralisação do tráfego por causa da falta de energia no trecho, os atrasos, após a retomada do tráfeho, chegaram a 8 muinutos, mas ás 19h20 a situação já havia se nromalizado.

Mais cedo um trem da Linha 1A do Metro, que seguia de Botafogo para a Pavuna, precisou ser retirado para manutenção na estação de Maria da Graça por causa de um defeito no sistema de fechamento das portas. Passagreiros foram desembarcados na estação e a composição levada para o pátio de manutenção. Segundo a empresa, o problema não provocou atrasos.

Metrô: Pane em composição da Linha 1A do metrô obriga passageiros a desembarcar em Maria da Graça

Fonte: O Globo

RIO - Passageiros da Linha 1A do metrô foram obrigados a desembarcar depois de a composição em que eles estavam apresentar problemas no fechamento de uma das portas, na estação Maria da Graça, por volta das 16h30m desta quarta-feira. O trem, que fazia a ligação direta Pavuna-Botafogo, seguia em direção à Pavuna e foi retirado de circulação.

De acordo com a Metrô Rio, concessionária responsável pelo serviço, os passageiros embarcaram num outro trem instantes após descerem na plataforma. Ainda segundo a empresa, o problema não provocou atrasos.

Na semana passada, uma composição que seguia da Central do Brasil para a Pavuna pelas linhas 1A e 2, errou a rota e foi parar na Linha 1 , na estação do Estácio. A mudança não planejada de trajeto - inédita na história desse sistema de transporte no Rio - não provocou acidente, mas foi considerada uma falha grave de segurança da concessionária Metrô Rio pelo conselheiro Herval Barros, da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes). O operador do centro de controle de tráfego responsável foi afastado e passará por nova capacitação até que seja considerado apto a reassumir a função.

No último dia 15, o Tribunal de Justiça do Rio determinou que a Metrô Rio adote em, no máximo, 30 dias medidas para restabelecer a eficiência e adequação do serviço, sob pena de pagar multa diária de R$ 100 mil. A juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 6ª Vara Empresarial do Rio, indeferiu, no entanto, o pedido de paralisação do trecho da Linha 1A - entre as estações Central e São Cristóvão -, que liga a estação da Pavuna à de Botafogo sem necessidade de baldeação.

Metrô: Passagem mais barata para RioCard

Fonte: O Dia

Os usuários do RioCard deverão ser beneficiados com a promoção do metrô nas viagens iniciadas entre 5h e 6h nas linhas 1 e 2 e nos ônibus do Metrô na Superfície. O anúncio foi feito ontem pela Metrô Rio, que já fez o pedido à Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). A concessionária informou que aguarda apenas a validação dos cartões para fazer a mudança no sistema.

O impedimento de usar o RioCard para pagar o bilhete com desconto é a principal reclamação dos passageiros. Ontem, na Estação Pavuna, o movimento de usuários foi normal no horário da promoção. A circulação só aumentou após as 6h, quando já é cobrado o valor regular (R$ 2,80).

“Essa promoção na tarifa não beneficia a maioria dos trabalhadores que precisam usar o metrô. Eu tenho RioCard, mas não posso ser contemplada com o desconto. Ninguém vai preferir tirar R$ 1,50 do bolso e deixar de usar o RioCard para pagar mais barato”, reclamou a auxiliar de serviços gerais Cícera da Silva, 39 anos.

A técnica de enfermagem Dayane Gonçalves, 31, também disse que não vai se beneficiar da passagem mais barata só porque usa RioCard. “Não adianta nada essa promoção. A ideia de atrair os usuários para um horário mais cedo não vai dar certo caso os usuários do RioCard não forem contemplados. Espero que as autoridades se sensibilizem e incluam todos”, reivindica Dayane.

O desconto de R$ 1,30 na passagem exige sacrifícios da copeira Ercília Maria da Silva, 54 anos. Para usar o desconto, ela acorda meia hora mais cedo. “Acordava às 4h30. Agora passei a levantar às 4h. Vale a pena esse esforço. Vou consegui juntar um dinheirinho extra”, brincou ela, que faz o percurso Pavuna-Maracanã.

Metrô: Moradores de Ipanema não querem três estações

Fonte: O Globo

Moradores e comerciantes de Ipanema estão mobilizados contra a instalação da estação Nossa Senhora da Paz do Metrô que, até 2016, deverá chegar à charmosa praça do bairro. Eles temem pela saturação e pela descaracterização da região, que já tem uma estação na Praça General Osório e, pelos planos do governo do estado, ganhará uma terceira no Jardim de Alah. Para a comunidade, dois pontos de parada, nas extremidades de Ipanema, são suficientes e ainda podem estimular a circulação a pé no bairro.

A estação General Osório, inaugurada em dezembro do ano passado, faz parte da Linha 1 do Metrô, que deverá chegar até a Gávea, onde encontraria a Linha 4, que seria construída apenas no trecho Barra-Gávea. Este trajeto teria ao todo sete estações, entre elas a Nossa Senhora da Paz e a Jardim de Alah. Diretor do Quadrilátero do Charme de Ipanema, entidade que reúne cerca de 70 associados, Bruno Pereira ressalta que o tempo de viagem entre cada uma das três estações do bairro teria, em média, pouco mais de um minuto:

- A viagem entre as estações General Osório e Nossa Senhora da Paz vai durar um minuto e 20 segundos, por exemplo. O usuário gasta mais tempo percorrendo a estação do que circulando na rua - ponderou Bruno Pereira, acrescentando que bairros maiores, como Tijuca e Copacabana, têm três estações. - Ipanema tem muitos eventos, a praia e as lojas. Quanto mais estações, maior o adensamento no bairro. Além disso, construir uma estação a menos pode significar redução de tempo e de gasto com a obra.

Preocupado com o futuro de Ipanema, o empresário solicitou uma reunião com o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. O encontro, que estava marcado para o dia 29, também teria, segundo Pereira, a presença de Ignez Barretto, coordenadora do Projeto de Segurança do bairro, e Maria Amélia Fernandes Loureiro, presidente da Associação de Moradores de Ipanema, além de empresários, como Antônio Bernardo, Lauro Wolner e Marcos José Magalhães Pinto. A reunião, porém, foi desmarcada.

- Não somos contra o Metrô, muito menos contra o crescimento da cidade. Mas Ipanema é um bairro pequeno, onde as pessoas fazem tudo a pé - disse Pereira.

Em relação à construção da estação Nossa Senhora da Paz, a Secretaria estadual de Transportes informou, em nota, acreditar que "a sociedade carioca se manifestará positivamente, todavia, abrirá espaço para os moradores no bairro apresentarem seus questionamentos". Para Ignez Barreto, construir uma estação na Nossa Senhora da Paz vai descaracterizar a praça:

- Tem que instalar dois respiradores para a estação, elevador. E aquela proteção em forma de concha que botaram na General Osório? Já imaginou aquilo aqui na praça?

Além de afetar a estética do lugar, Maria Amélia teme que a realização de obras da Nossa Senhora da Paz prejudique o comércio na região:

- A obra atrapalharia os comerciantes. E, se houver apenas as estações General Osório e Jardim de Alah, isso poderá aumentar a circulação de pessoas pelas ruas.

terça-feira, 23 de março de 2010

Trem: SuperVia é multada por chicotadas em passageiros

Fonte: G1

Um ano depois do episódio das chicotadas em uma plataforma de trem, a SuperVia foi condenada a pagar multa pela agressão aos passageiros no Rio.

A multa, de 0,05% do faturamento de 2008, foi determinada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), nesta terça-feira (23).

Imagens flagraram no dia 15 de abril de 2009 agentes da SuperVia agredindo passageiros na estação de Madureira, no subúrbio do Rio. Eles chegaram a utilizar uma espécie de chicote contra eles.

Na época, a SuperVia informou que os agentes são treinados para garantir que as portas se fechem sem o uso da força física. E disse ainda que os passageiros que impedem o fechamento das portas estão cometendo o crime de colocar a vida dos outros em risco e também de dano ao patrimônio.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Metrô Rio afasta operador que errou trajeto de trem da Linha 2

Fonte: O Globo

O Metrô Rio afastou o operador do centro de controle de tráfego que, na quinta-feira, errou a programação da rota do trem da linha 2, que seguia de Botafogo com destino à Pavuna, levando a composição a seguir no sentido da Linha 1 até a estação Estácio. O funcionário, que trabalha há 31 anos na empresa, passará por nova capacitação até que seja considerado apto a reassumir a função. A concessionária também esclareceu à Agetransp - agência que regula os transportes públicos no estado - que o incidente não acarretou em falta de segurança e risco ao passageiro.

(Leia mais: Desconto em horário especial começa na segunda-feira)
A concessionária informou que fornece treinamento de dois anos para a equipe de operadores. Atualmente, 40 profissionais se revezam em turnos de 6 horas para monitorar durante 24 horas o transporte dos 550 mil passageiros que usam o metrô diariamente. Nos últimos dois anos a concessionária diz ter investido cerca de R$ 40 milhões para modernizar o Centro de Controle de Tráfego. Ainda segundo a empresa, não houve qualquer risco na operação de manobra. O tráfego de trens nas duas linhas não chegou a ser afetado. O tempo de viagem da composição que seguiu o caminho errado aumentou 10 minutos.

"O sistema de controle e sinalização do Metrô é automatizado e extremamente seguro, monitorando em tempo real o itinerário de cada trem e a situação nas estações, trens, túneis, mezaninos, bilheterias e plataformas" - afirmou, em nota, a empresa.

Na manhã desta sexta-feira, no entanto, o metrô voltou a operar com intervalos irregulares entre as 5h e 10h. Segundo a concessionária, o atraso foi provocado por uma pane no sistema de controle dos intervalos das composições. Por volta das 8h, as estações ficaram muito cheias. A concessionária informou que colocou então dois trens extras no percurso Central - General Osório.

Metrô: Tarifa reduzida do começa hoje

Creio que tenha um erro no quarto parágrafo do texto, mas vale tomar conhecimento da notícia.

Fonte: O Dia

A partir de hoje, o usuário do metrô terá um bom motivo para ir trabalhar mais cedo. Das 5h às 6h, a passagem unitária cai de R$ 2,80 para R$ 1,50, um desconto de 46%. A iniciativa — da Metrô Rio e do governo do estado — tem como objetivo usar a passagem mais barata para mudar a rotina de parte dos passageiros e, com isso, diminuir a superlotação nos trens durante o horário de pico, que vai das 6h30 às 9h30.

A redução da tarifa só vale para os cartões da promoção, que podem ser comprados em qualquer uma das 34 estações e nos ônibus da linha Metrô. Seu uso é permitido de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

A concessionária ainda não tem uma estimativa de quantas pessoas vão antecipar a ida ao trabalho para economizar. Já a Secretaria Estadual de Transportes espera que até 10 mil pessoas passem a pegar o metrô mais cedo. No período mais movimentado da manhã, cerca de 190 mil pessoas viajam nas composições, o que representa 35% do total diário de passageiros.

Se o desconto no valor da passagem é motivo de comemoração, passageiros dizem o mesmo sobre o serviço, que nos últimos meses vem apresentando problemas frequentes, como superlotação, atraso nas viagens e até erro de trajeto da composição.

Devido aos problemas e às reclamações dos usuários, a Agência Reguladora de Transportes abriu processo contra a concessionária, a Defensoria Pública do Estado entrou com ação na Justiça e a juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 6ª Vara Empresarial, determinou, na última terça-feira, um prazo de 30 dias para que o Metrô Rio melhore a qualidade dos serviços prestados.

Metrô: Fumaça em vagão assusta passageiros

Fonte: O Dia

Uma forte fumaça no vagão de uma das composições do Metrô apavorou passageiros, na manhã desta segunda-feira, durante o trajeto entra a Pavuna e o Centro. Por volta das 8h20, quando o metrô estava nas proximidades de Vicente de Carvalho, a fumaça invadiou o vagão e provocou pânico.

De acordo com a assessoria do Metrô Rio, a fumaça teve como origem o motor da composição. O motor foi desligado e, pouco depois, foi religado sem problemas. Ainda segundo o Metrô Rio, a composição prosseguiu sem problemas e os passageiros não precisaram desembarcar.

Fonte: O Glogo

Os passageiros de uma composição do metrô que saía da Pavuna sentido Botafogo ficaram assustados com a fumaça que invadiu um dos vagões, na altura de Vicente de Carvalho, por volta de 8h20m. As pessoas saíram apavoradas pensando que havia um incêndio. Seguranças da concessionária controlaram a fumaça com um extintor de incêndio. Segundo a assessoria de imprensa da Metrô-Rio, a fumaça teria sido provocada por um fusível queimado.

A composição fechou a porta e prosseguiu viagem. No entanto, vários usuários, com medo, preferiram desembarcar e esperar o próximo trem. De acordo com a Metrô-Rio, o motor da composição foi desligado por alguns minutos, e só depois seguiu a viagem.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Trem: SuperVia pagará R$ 6 mil a passageiro retirado de trem por seguranças

Fonte: O Globo

A Justiça do Rio condenou a SuperVia a pagar R$ 6 mil de indenização por danos morais a um passageiro retirado indevidamente de um dos vagões. Tiago de Jesus, que se dirigia para o trabalho, foi arrancado bruscamente da composição por seguranças da concessionária. Os homens alegavam que Tiago estaria impedindo o fechamento das portas, fato que acabou não se comprovando. A decisão é dos desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Na ocasião, Tiago foi levado para a delegacia policial mais próxima e só foi liberado com a chegada de sua mãe, Cristina Campos, que teve que sair do trabalho para buscá-lo. A indenização será repartida entre mãe e filho, que receberão R$2 mil e R$4 mil, respectivamente.

De acordo com a desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, relatora do processo, a SuperVia não apresentou provas suficientes acerca de desvios na conduta do passageiro, não havendo razão para a sua retirada do trem. Ainda segundo a desembargadora, é obrigação da transportadora, por contrato, conduzir os passageiros em segurança até o destino final, salvo motivo comprovado e válido para interrupção do serviço.

Metrô: Obra da Linha 4 começa amanhã

Fonte: O Dia

Depois de mais de 10 anos de promessa, será inaugurado amanhã o canteiro de obras da construção da Linha 4 do metrô, que liga a Zona Sul à Barra da Tijuca. A primeira parte do trajeto já está resolvida: sai da Gávea para a Barra atravessando a Pedra da Gávea, pelo Maciço da Tijuca.




“A passagem pelo maciço rochoso terá custo e duração bem menores que as alternativas estudadas”, garantiu o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes. “Esta é uma dívida que o estado tem com a sociedade, uma licitação que vem desde 1994, com sucessivos adiamentos”, emendou.

A Concessionária Rio-Barra, que detém o contrato de construção da Linha 4, já tem licença da prefeitura e do Instituto Estadual do Ambiente para o início das obras, o que inclui a autorização para instalar 168 pontos de sondagem para avaliar o solo que será escavado.

A primeira estação, Jardim Oceânico, ficará localizada no canteiro central da Avenida Armando Lombardi, em frente ao Shopping Barra Point.

Da estação inicial, a nova linha seguirá subterrânea até atravessar a pista da Av. Armando Lombardi, na altura da Igreja São Francisco de Paula, onde subirá em elevado até encontrar o Maciço da Tijuca. Para isso, será construída uma ponte metroviária, de 350 metros, sobre o Canal da Joatinga, a 15 m do nível do canal.

O canteiro de obras que será instalado num terreno da Comlurb, às 9h de amanhã, vai servir de base de apoio a toda essa primeira etapa da construção. No local, será instalado um estande onde os moradores poderão obter informações e esclarecer dúvidas. Não haverá alterações no trânsito.

Neste primeiro momento, os especialistas querem identificar as características do solo onde serão escavados os túneis no trecho entre o Jardim Oceânico e a Gávea. A estação em São Conrado deve ficar localizada na altura da Rua General Olímpio Mourão Filho, onde ficam um supermercado e um posto de gasolina.

A Secretaria Estadual de Transportes espera finalizar esta etapa de sondagem nos próximos três meses, para, logo a seguir, dar início às obras físicas e às escavações. Para esta primeira etapa, o governo do estado tem garantido R$ 100 milhões de recursos próprios.

Parque Nacional da Tijuca pede contrapartidas

O diretor do Parque Nacional da Tijuca, Bernardo Issa, adiantou que envia hoje à Secretaria de Transportes o relatório de aprovação do trecho Barra-Gávea. “Pedimos algumas contrapartidas, como a construção de muro na comunidade do Morro do Banco — que tem avançado na área protegida do parque —, medidas para conservação de espécies ameaçadas e melhorias nas áreas de controle de acesso da Pedra Bonita e da Pedra da Gávea, como construção de muro e guarita e pavimento das ruas”, detalhou Issa, que antecipa que vai haver uma estação na Praça Santos Dumont, na Gávea.

O trecho de Ipanema até a Gávea ainda não está aprovado. A obra toda ficará pronta até junho de 2016, beneficiando cerca de 240 mil passageiros por dia.

Metrô: Composição segue por linha errada

Fonte: O Globo

Uma composição do metrô cheia de passageiros, que seguia nesta quinta-feira da Central do Brasil para a Pavuna pelas linhas 1A e 2, errou a rota e foi parar na Linha 1, na estação do Estácio. A mudança não planejada de trajeto - inédita na história desse sistema de transporte no Rio - não provocou acidente, mas foi considerada uma falha grave de segurança da concessionária Metrô Rio pelo conselheiro Herval Barros, da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos em Transportes). Ele informou que será aberto um processo regulatório na agência para apurar responsabilidades. Entre as punições previstas, estão multas e uma série de outras medidas.

Em nota, a concessionária informou que o erro ocorreu porque "o Centro de Controle de Tráfego, que planeja e comanda de forma automatizada toda a operação, não alterou a programação de sentido" das composições. Como o trem anterior que passou pelo trilho seguiu pela Linha 1, a composição que errou a rota seguiu o caminho errado. Na estação do Estácio, foi feita a reprogramação da rota, para que o trem fizesse a manobra de volta para a Linha 2.

Segundo a assessoria de imprensa, o incidente não afetou o tráfego de trens nas duas linhas, e "os passageiros foram informados pelo condutor que a composição seguiria para a Pavuna normalmente após a manobra." A concessionária admitiu apenas um atraso de dez minutos na composição que errou a rota, mas Barros afirmou que houve atraso em várias saídas por causa do incidente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Metrô: Estudos para construção na Barra começam no sábado

Fonte: G1

O governo estadual do Rio de Janeiro começa no próximo sábado (20) os estudos do solo para a construção do metrô na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ao todo, com a nova estação, a Linha 1 será estendida em 13,5 km. O tempo de viagem da Barra da Tijuca até o Centro será de aproximadamente 34 minutos.

O início das obras ainda não tem data, mas já está decidido onde será a primeira estação. Segundo o governo do estado, o metrô vai chegar ao canteiro central da Avenida Armando Lombardi, no Jardim Oceânico, em frente ao Shopping Barra Point, bem no começo da Barra. O projeto é para 2016.

Metrô reduz preço do bilhete entre 5h e 6h

A Secretaria estadual de Transportes anunciou nesta quarta-feira (17) que os passageiros que utilizarem o metrô do Rio das 5h às 6h da manhã vão ganhar desconto de quase 50% no preço do bilhete. É uma tentativa de encontrar uma solução para os constantes problemas de superlotação enfrentados pelos usuários e que foram alvo de uma determinação judicial.


Quem optar por viajar neste horário pagará R$ 1,50, e não o valor integral do bilhete, hoje em R$ 2,80. A a explicação técnica, segundo a secretaria, é distribuir o fluxo de passageiros acumulado no horário de pico da manhã.


A medida depende de alguns ajustes operacionais para entrar em vigor. Os custos desta operação não serão repassados aos consumidores, com acréscimo posterior no preço das passagens, nem ao estado. As despesas serão assumidas pela concessionária Metrô Rio, que recebeu determinação judicial para tomar providências quanto aos constantes atrasos e à superlotação nas suas linhas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Metrô será mais barato entre 5h e 6h da manhã

Fonte: O Dia

Medida visa equilibrar fluxo de passageiros dos horários de pico

Rio - O Metrô Rio vai colocar em prática, a partir da próxima semana, um desconto de quase 50% no preço do bilhete para quem embarcar entre as 5h as 6h da manhã. Quem optar por viajar neste horário pagará apenas R$ 1,50, e não o valor integral da passagem unitária, hoje em R$ 2,80.

A intenção é distribuir o fluxo de passageiros acumulado no horário de pico da manhã. A concessionária espera que, em função da promoção, parte dos passageiros antecipe seus trajetos, o que poderá gerar uma melhora significativa no serviço prestado.

A medida só está dependendo de alguns ajustes operacionais para entrar em vigor. O Metrô, no entanto, ressalta que os resultados esperados só surtirão efeito se houver adesão de parte da população ao novo horário. Os custos desta operação não serão repassados aos consumidores, com acréscimo posterior no preço das passagens, nem ao estado. Todas as despesas serão assumidas pela concessionária.

Metrô: Inauguração da Linha 1A foi precipitada, diz juíza

Fonte: O Dia

A juíza Maria da Penha Victorino, da 6ª Vara Empresarial, considera que a inauguração da conexão direta Pavuna-Botafogo (Linha 1A) do metrô, no fim de 2009, foi “precipitada”. A conclusão faz parte de decisão em que ela dá 30 dias para a concessionária solucionar problemas como superlotação e panes.

Para a juíza, os passageiros não podem esperar a chegada dos novos trens, no ano que vem, para ter acesso a um bom serviço. Segundo ela, as panes devem ser solucionadas imediatamente, pois, já que o contrato de prestação do serviço foi prorrogado até 2038, “a concessionária tinha muito tempo para inaugurar a Linha 1A em condições adequadas de operação”.

“É inadmissível as pessoas permanecerem por quase meia hora dentro de um vagão superlotado, sem refrigeração e sem saber a previsão para restabelecimento do serviço”, justificou Maria da Penha na decisão, acrescentando que os problemas atuais do metrô causam prejuízos e risco aos usuários. A volta com a baldeação no Estácio foi descartada porque poderia piorar ainda mais a situação.

Ontem, mais uma vez, a operação do metrô foi marcada por falhas no serviço. Problemas no sistema de ar comprimido de uma composição obrigou os passageiros que seguiam pela conexão-direta para Pavuna a descer em Botafogo. O trem foi substituído, mas houve atraso de 10 minutos no intervalo entre as outras composições.

De acordo com a decisão da juíza, a partir do dia 16 de abril, panes como a de ontem poderão custar à concessionária R$ 100 mil por dia.

FIM DA LOTAÇÃO

Entre as determinações da Justiça, na decisão de segunda-feira, está a de que a empresa interrompa a venda de bilhetes quando as estações estiverem lotadas, além de informar passageiros sobre panes. Até o fim da noite de ontem, a Metrô Rio ainda não havia sido oficialmente notificada.

A ação civil pública movida pelo Ministério Público foi baseada, entre outros documentos, em denúncias de falhas na sinalização que poderiam causar colisão entre dois trens do metrô na ligação Y entre as linhas 1 e 2, que ocorre na Central, conforme O DIA noticiou em uma série de reportagens iniciadas em 21 de fevereiro.

terça-feira, 16 de março de 2010

Metrô apresenta problemas e trem para por cerca de 20 minutos

Fonte: O Globo

RIO - Passageiros do metrô reclamam que ficaram pelo menos 20 minutos dentro dos trens, na manhã desta terça-feira. Eles contam que os carros ficaram parados entre as estações Botafogo e Cardeal Arcoverde. Segundo informações dos passageiros, o sistema de autofalante informou que houve um problema num trem em Botafogo, que precisou ser evacuado.

- Um trem em direção à Pavuna ficou parado e outro dois trens precisaram fazer o retorno - informou o aposentado Eloy Santos, que ficou na estação mais de 15 minutos sem conseguir embarcar em direção à Zona Norte.

A estação do Metrô de Botafogo está lotada porque as composições pararam nos dois sentidos. Após 20 minutos, retiraram o trem que ia para a Pavuna e chegou um para Sans Peña, que saiu lotado. As estações estão muito cheias também no sentido Zona Sul.

De acordo com a Metrô-Rio, por volta das 11h15m, um trem que seguia da linha 2, sentido Pavuna, apresentou um problema no sistema de ar comprimido na plataforma de Botafogo. A concessionário informou que os passageiros foram orientados a desembarcar na estação e o trem foi retirado para o centro de manutenção. A empresa afirmou, ainda, que faz inspeção do equipamento diariamente e cuida preventivamente dos trens depois do horário de fechamento das estações.

Crea divulga relatório sobre o acidente com bonde de Santa Teresa


O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) divulgou um relatório sobre o acidente com um bonde de Santa Teresa que matou uma mulher e feriu nove pessoas, em agosto do ano passado. De acordo com a análise feita por especialistas, houve um erro no projeto de instalação dos freios do bonde, desenvolvido pela empresa T’Trans.

O acidente aconteceu na Rua Pascoal Carlos Magno. O bonde foi atingido por um táxi, perdeu o controle e desceu a ladeira de ré até atingir um ônibus. Segundo testemunhas, a passageira Andreia de Jesus Resende pulou do bonde e acabou morrendo.

O presidente da T’Trans, Massimo Giavina, disse que a empresa utilizou um sistema de freios desenvolvido na Alemanha, que é considerado o melhor do mundo, inclusive adotado em cidades como Nova York e Paris. Segundo ele, o sistema tem três níveis de atuação e, no acidente com o táxi, dois deles foram destruídos. Mas, de acordo com Giavina, o terceiro freio, que é mecânico, atuou com perfeição, evitando uma tragédia maior.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Justiça dá 30 dias para o Metrô Rio resolver problemas

Fonte: O Dia

Rio - Por decisão da juíza Maria da Penha Nobre Mauro, em exercício na 6ª Vara Empresarial do Rio, a concessionária Metrô Rio terá 30 dias para adotar procedimentos que melhorem a estrutura dos serviços prestados à população. Caso não cumpra a sentença, o Metrô estará sujeito a uma multa diária de R$ 100 mil. Na decisão divulgada na noite desta segunda-feira, a juíza, no entanto, negou o pedido do Ministério Público do Rio pela paralisação da Linha 1-A (Botafogo-Pavuna). Série de matérias de O DIA mostrou problemas da elaboração do projeto, que poderiam causar acidentes a qualquer momento com as composições.

Metrô: Problema no sistema de tração causa problemas na Linha 1 do metrô

Fonte: G1

Uma composição da Linha 1 do metrô apresentou um problema no sistema de tração após deixar a estação Arcoverde, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O trem parou no meio do caminho, por volta das 11h desta segunda-feira (15).

De acordo com o Metrô, o trem teve de retornar a estação Arcoverde e os passageiros tiveram de desembarcar e aguardar uma nova composição. A operação durou cerca de dez minutos e provocou atrasos na linha.

Mas de segundo a empresa, a Linha 1 já voltou a operar sem problemas com intervalos de sete minutos e 20 segundos, considerado normal para o horário. Ainda de acordo com informações da empresa, não houve tumulto na estação.

Comentários que merecem atenção.

Diariamente o Diário Sobre Trilhos recebe comentários nos posts que muitas vezes passa desapercebido pela maioria. Sendo assim, postaremos alguns dos comentários.

Os comentários dos leitores não expressam necessariamente a opinião do Diário Sobre Trilhos.

Do leitor Água Sanitária sobre a vistoria do Ministério Público que detectou falhas no metrô.
No Rio, o Metrô é a melhor opção para quem quer fugir dos congestionamentos e grande risco de assalto que há nos ônibus. Mesmo sendo super lotado, ele segue em frente, enquanto que os ônibus ficam presos no trânsito, principalmente no Centro. Há falhas, mas ainda são menores que as falhas do concorrente: ônibus. E quando a questão é assalto, é muito mais tranquilo andar de metrô. Eu evito andar de ônibus. Mas, mesmo preferindo o metrô, eu tenho que deixar minhas observações: ele era o melhor meio de transporte no Rio, agora ele é o menos pior. A tarifa é muito cara - vivemos no Brasil e o poder aquisitivo das pessoas não é equivalente com um bilhete de R$ 2,80. E não há desculpa para o mau funcionamento do ar condicionado. Isso acontece há anos. Acredtido que não há manutenção preventiva deste item nos vagões, pois, se houvesse, não quebraria com tanta frequência.


Do leitor Carlos Ars sobre a falha no sistema de freios na estação Uruguaiana atrasa circulação da Linha 1.
Na verdade o cerne do problema não é jamais questionado: a falta de controle social sobre os transportes públicos. Submetidos à lógica do capital -- buscar o lucro a qualquer preço! -- a necessidade (e direito) de locomoção das massas trabalhadoras acaba por resumir-se em mais um negócio a ser explorado. Nada mais.

Pergunto: quem deseja romper esse ciclo?

A mim a resposta parece clara: ninguém.

Até mesmo Molon não se aventura por tal senda, em que pese sua diligência em relação à ineficiência e desrespeito ao povo do Rio. Pretende, no máximo, que a concessão seja retirada de seus atuais detentores e transferida a outro grupo financeiro que se comprometa a explorar esse lucrativo negócio de forma mais "humana", como se tal coisa fosse possível.

Mas como diz Ivan Pinheiro, "não é possível humanizar o capitalismo". Os mesmos acionistas que detém hoje ações do METRO RIO seriam, muito possivelmente, acionistas de um novo consórcio que assumisse a concessão. E, obviamente, não mudariam sua forma de ver as coisas: lucro máximo e nada a menos é o que continuariam a exigir, não importando qual grupo detém a concessão.

E a pergunta que fica é: poderia Molon, por exemplo, sustentar outra posição, de viés mais progressista? Não, não poderia. Ousasse ele proclamar que o transporte público deve ser um serviço administrado pelo Estado e imediatamente o taxariam de estatizador, de retrógrado. Ousasse afirmar que deveriam haver mecanismos de controle social sobre tal transporte e o chamariam de comunista. Parece que o povo comunga da idéia de que democracia é o reino da liberdade absoluta, esquecendo-se que no atual modelo essa liberdade absoluta é privilégio de uns poucos apenas, daqueles que detém o poder econômico e subsequentemente a capacidade de com ele influir na tomada de decisões pelo Estado, que deveria servir a todos mas que existe somente para garantir que todos sirvam a poucos.

E todos acham não possuir nenhuma responsabilidade sobre o futuro, o que faz mais difícil -- para não dizer impossível -- que mudanças estruturais verdadeiras se ergam. Mudanças estas, aliás, que bem diferem de tudo o que têm sido proposto nesse país nos últimos anos, e que apenas se resumem em trocar as moscas e manter a merda.

Saudações.


Do leitor Nopum sobre Usuários avaliam serviço do metrô no Rio de Janeiro.
O que deve ser levando em conta e não foi dito publicamente é a que horas foi realizado as entrevistas, quais as estações a qual os usuários passaram e quem pediu a pesquisa ao IBOPE.
Um outro ponto a ser considerado, se a pesuisa estiver mesmo certa: uma vez que o MetrôRio transporta 1 milhão de passageiros diariamente e segundo a pesquisa 55% estão satisfeitos, entende-se que os 30% estão insatisfeitos, ou seja, 300 MIL usuários, TREZENTOS MIL seres humanos.
Sem contar ainda com a margem de erro de 3 pontos para cima ou para baixo, levando o percentual de satisfeito até 52% e de insatisfeito até 33%.
Sendo que ainda há uns 3% perdidos nessa soma, esse não deve ser importante.


Do leitor Lucoweb sobre Usuários avaliam serviço do metrô no Rio de Janeiro.
eu tenho uma ideia. e se a gente boicotasse os anunciantes do metrô?

pode ser qualquer coisa q demonstre sua insatisfação. desde reclamar na secretaria de comunicação da UVA, ou da Cultura Inglesa, até parar de comprar no Hortifruti.

pensem na bola de neve: os passageiros do metrô reclamam com as empresas q anunciam e estas ficam com cada vez mais cagaço de anunciar neles. daí, quando o prejuízo for evidente, esses palhaços do Metrô tomam uma atitude.

afinal, qdo dói no bolso...

e mais: a integração metrô-ônibus sai de graça na zona sul; na barra custa a mais, mas é feita num ônibus cheio de sacanagens (o mesmo da ZS). já quem mora na tijuca que se f*da: tem que pegar aquelas banheiras sobre rodas dos cartéis, opa, das "empresas" de ônibus. e ainda paga mais caro por isso. um abuso.


Do leitor Gilberto Palmares sobre Alerj ameaça barrar renovação de concessão da SuperVia.
É um absurdo que a renovação da SuperVia seja antecipada.Esta e todas as concessões que oferecem péssimos serviços como Barcas e as empresas da região dos Lagos que operam serviços de água e esgoto.É só ver o caos diário das Barcas( que motivou uma CPI),dos trens e do metrô.Além do que não é correto que haja a renovação faltando ainda 13 anos do atual contrato.Como qualquer prestador de serviço é preciso averiguar a qualidade dos trabalhos prestados e se for por merecimento renová-los.Essa renovação não pode ocorrer sem antes ouvir a Assembléia e a sociedade. Já que o princípio destes serviços é servir ao público.


Do leitor Nopum sobre Multa para Metrô, SuperVia e Barcas.
Se os problemas só serão resolvidos ao fim de 2011, o que faremos até lá?
O senhor Joubert Flores, não pode falar sério quanto a isso.
O problema do metrô se resolve fácilmente, desativa a Linha 1a, baldiação no estácio, coloca nas entradas das estações paineis informando de problema ocorridos e o tempo entre os trens, devemos ter escolha! Porque uma vez que você tenha passado pela roleta, dificilmente, por mais que demore muito, você vai simplesmente sair e perder R$2,80.
Devemos ser informados antes de entrar na estação das condições de trafego do metrô.


Do leitor Daniel Ferreira sobre ‘O metrô precisa começar a agir logo’.
ele só comentou sobre a ligação em Y pq não deve conhecer a expansão da linha 2 até a Carioca pelo Lote 29.


Do leitor Daniel Ferreira sobre Diario Sobre Trilhos precisa de você.
Metrô Rio deveria continuar com a baldeação no Estácio e levar a Linha 2 pelo Lote 29 até Praça da Cruz Vermelha (que não tem nenhuma estação perto), Carioca (que parte já está pronta) e Praça XV para ajudar na revitalização da zona portuária. A Baldeação desta forma seria feita também na Carioca, que é dimensionada para isso e que também recebe muito mais passageiros do que o Estácio.


Do leitor carlosbtg sobre Diario Sobre Trilhos precisa de você.
É uma vergonha o metro rio deixar a linha 1 com tantos problemas iguais aos que estao ocorendo com a mudança de estação para troca de linha, abtes estivessem deixado tudo no estacio mesmo.
Acho que o governo do estado deveria tirar a concessão do metro rio

Diário Sobre Trilhos precisa de Você.

Se você é um usuário dos meios de transporte sobre trilhos e quer mostrar todo o seu descontentamento com o atual serviço prestado, essa é sua chance.



Mande um e-mail para diariosobretrilhos@gmail.com

Como anda o serviço do Metrô? Resultado

Após uma semana e meia de pesquisa, temos os resultados.

Com que frequência você utiliza o metrô?
A maioria das pessoas que participaram da pesquisa utiliza freqüentemente o serviço.


Dos usuários que responderam a pesquisa, 32% utilizam pelo menos duas vezes por dia, 20% pelo menos uma vez durante o dia, 24% utilizam entre uma e cinco vezes durante a semana, 16% utilizam pelo menos uma vez por semana enquanto apenas 8% utilizam apenas nos finais de semana.

Como você avalia as mudanças no metrô?
Para 92% dos entrevistados, as mudanças tiveram um impacto negativo enquanto 8% acham as mudanças positivas.


Qual a sua faixa etária?
Trinta e dois porcento dos entrevistados possui idade entre 18 e 24 anos, 16% entre 25 e 30 anos, 28% entre 31 e 35 anos, 8% entre 36 e 40 anos e 16% mais de 40 anos.


Em que região você mora?
De todos os entrevistados, 4% moram na região central da cidade, 54% na Zona Norte e 4% na Zona Oeste e 38% na Zona Sul.


Só para esclarecer, segundo o dicionário Houaiss.
Subúrbio
substantivo masculino
1 - proximidade de cidade, vila ou outra povoação qualquer; arrabalde, cercania, arredor
2 - bairro localizado longe do centro, nos arrabaldes de uma cidade, fora ou nas adjacências dos seus limites

Sendo assim, podemos chamar de subúrbio boa parte da Zona Oeste e Zona Norte.

Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 15 de março, tendo um total de 25 respostas.

domingo, 14 de março de 2010

‘O metrô precisa começar a agir logo’

Fonte: O Dia
POR MAHOMED SAIGG

Rio - Contratado para adaptar o metrô de Londres, capital da Inglaterra, às necessidades da sede olímpica de 2012, o engenheiro Lars Walther esteve no Rio semana passada para participar do 7º Seminário Nacional Metroferroviário. Um dos consultores mais respeitados do mundo no assunto, Lars se mostrou preocupado com a situação do metrô do Rio, o qual conheceu ao prestar consultoria para a concessionária carioca, que frequentemente compara o sistema daqui ao inglês.

Engenheiro Lars Walther diz que Metrô Rio tem que agir rápido para se adaptar para as Olimpíadas | Foto: DivulgaçãoEngenheiro Lars Walther diz que Metrô Rio tem que agir rápido para se adaptar para as Olimpíadas | Foto: Divulgação

Ele alertou sobre a necessidade de comprar novos trens, mas também destacou a importância de se investir em tecnologia para garantir a segurança dos passageiros. Em entrevista a O DIA, o consultor também falou sobre os planos de ampliação do sistema com a construção de novas estações e os prazos para a execução de todos os projetos.

O DIA: O metrô do Rio enfrenta hoje sua pior crise desde que foi inaugurado, em 1979. Além das frequentes panes, a superlotação também é um problema. Como reverter esta situação até os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade?
LARS: A solução para todos esses problemas é uma só: investir no setor. Não há nenhuma resposta mágica. O primeiro passo é identificar o que está provocando essas panes, para que se possam definir estratégias capazes de solucioná-las. Mas é preciso começar a agir logo, para que tudo esteja pronto dentro do prazo estabelecido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional). Senão, o Rio poderá ter sérios problemas para conseguir atender a todos os turistas que estarão na cidade para os Jogos Olímpicos

- Os seis anos que faltam para as Olimpíadas são tempo suficiente para corrigir todos esses problemas?
- Sim, mas desde que se comece a agir imediatamente. Por mais que pareça muito tempo para algumas coisas, seis anos é pouco para transformar um sistema de trens e metrôs. É por isso que a escolha dos países que vão sediar os Jogos é feita com tanta antecedência. Não há tempo a perder, já que estamos falando de obras de grande porte.

- A direção da concessionária Metrô Rio anunciou que não há o que fazer para solucionar os problemas do setor até a chegada dos 114 novos trens comprados pela concessionária, prevista para o fim de 2011. É a única saída para a crise?
- Comprar novos trens é sempre muito importante para melhorar a qualidade do serviço. Quanto mais trens novos, melhor. Mas não acho que tudo se resolva só com a compra de novos trens. É preciso investir em tecnologia de operação e também em sinalização, para que se possa realmente garantir a segurança dos passageiros durante a viagem.

- Em média, as composições usadas no metrô do Rio de Janeiro têm cerca de 40 anos. Pode-se dizer que a frota já está ultrapassada?
- Em Londres, a maioria dos trens estava com idade de 30 anos de uso, o que já é considerado tempo recomendado para substituição. É claro que há como se prolongar essa vida útil com reformas, mas chega-se a um ponto em que a tecnologia dos vagões fica incompatível com a utilizada no sistema de operação. Se considerarmos que em 2016 os trens do Rio terão quase 50 anos de uso, fica evidente a necessidade de substituição. É como se você ficasse décadas com o mesmo carro, só fazendo reparos. Por mais que se faça manutenção, ele não deixará de ser um veículo velho e ultrapassado.

- A Metrô Rio adotou um sistema em que duas linhas se cruzam, chamada operação em Y, para fazer a conexão direta. É uma operação segura?
- Este tipo de operação é, sim, arriscada. Mas acho que a Metrô Rio não tinha outra opção. Se você quer aumentar a capacidade do sistema, precisa usar esse Y. Outra possibilidade seria construir uma nova linha ao lado da existente, mas não há espaço para isso. Você pode eliminar todos esses riscos, tecnicamente falando, com o gerenciamento de operação. É possível, sim.

- O governo do estado anunciou que as obras da Linha 4 do metrô começam ainda este mês. Não seria hora de se pensar em melhorar o sistema existente antes de ampliá-lo?
- As duas coisas podem acontecer ao mesmo tempo. Até porque ampliar a rede e construir novas estações são ações tão importantes quanto melhorar a qualidade do serviço. E para executar esses projetos você leva tempo, anos. É importante que não se deixe de pensar na ampliação do sistema por causa dos problemas já existentes. Mas também é preciso que eles sejam resolvidos. Caso contrário, vão só aumentar e atingir ainda mais pessoas.

- O metrô de Londres já está pronto para receber as Olimpíadas de 2012?
- Pronto, ainda não. Mas já estamos muito perto de concluir os trabalhos. Como o sistema lá não vinha enfrentando grandes problemas, nosso trabalho foi mais direcionado à otimização dos sistemas de sinalização e de energia, para que não faltasse energia para os trens. Todo o investimento foi baseado em estudos técnicos que consideraram o aumento do volume de passageiros durante a Olimpíada.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Leitor mostra vagão do metrô sem luz no Rio

Fonte: O Globo
Texto e fotos do leitor Cláudio Noronha








RIO - O metrô parou por meia hora entre as estações Central e São Cristóvão, na Linha 1, deixando os passageiros sem ar na noite da última quarta-feira. As fotos falam por si. Alguns tiveram que forçar a porta para respirar melhor.

Metrô-Rio é apontada pelos leitores do GLOBO como a pior concessionária da cidade

Fonte: O Globo

RIO - Mesmo após o anúncio do Rio como sede das Olimpíadas de 2016 e dos investimentos que serão trazidos para a cidade receber o evento, uma série de problemas de infraestrutura tem mostrado que há muito a ser feito. O carioca tem sofrido constantemente com a superlotação e com defeitos técnicos em transportes públicos, além de falta de energia na época mais quente do ano. Em enquete realizada pelo site do GLOBO, da qual participaram 2008 leitores, a Metrô-Rio foi apontada como a pior concessionária da cidade, com 31,42% (631) dos votos. Em segundo lugar veio a Light, com 14,64% (294), seguida pela SuperVia, em terceiro, com 6,57% (132).

Em quarto lugar, os leitores escolheram a Barcas S/A, que recebeu 6,37% (128). Em quinto, ficou a Cedae, com 5,63% (113), e por último a CEG, com 0,90% (18). A insatisfação, no entanto, é geral: 32,77% (658) disseram estar insatisfeitos com todas as empresas, superando até mesmo a votação na Metrô-Rio. Apenas 1,69% (34) afirmou que não acha que os serviços prestados estejam especialmente ruins.

Procuradas para comentar o resultado da enquete, Light e Supervia disseram que vão se pronunciar mais tarde. Confira a íntegra da nota enviada pela Metrô Rio:

"A concessionária Metrô Rio está ciente dos problemas e vem trabalhando incessantemente para solucioná-los. Somente a partir de 2007, a empresa pôde comprar novos trens e expandir a rede, o que antes era obrigação do Governo do Estado. Até então, a concessionária era responsável apenas pela operação e manutenção das linhas 1 e 2. Desde 2007, o Metrô Rio está investindo R$ 1.15 bilhão no aumento da capacidade de transporte, com a compra de 19 novos trens que chegam a partir de 2011, a construção da Conexão Pavuna-Botafogo e das estações Cidade Nova e Uruguai, além da modernização de sistemas e das estações. Ao concluir todas as melhorias, a capacidade do transporte vai dobrar para 1,1 milhão de passageiros/dia."

A CEG, concessionária mais bem colocada na pesquisa realizada pelo GLOBO, também divulgou nota oficial abordando a questão.

"Sobre o ranking elaborado pelo site do GLOBO, a CEG informa que continuará investindo em projetos e iniciativas voltados para a satisfação do consumidor. O objetivo da Companhia é continuar recebendo o reconhecimento de seus clientes para que nas próximas pesquisas não seja citada na lista das prestadoras de serviço mais criticadas pelo carioca. Prova dessa preocupação com o cliente é o lançamento, na próxima segunda-feira, da Cartilha do Consumidor, que traz as responsabilidades da empresa e do consumidor.

Nos últimos meses, as denúncias de leitores sobre falta de luz em vagões do metrô, fungos em composições e até mesmo um aguaceiro que molhou passageiros, já demonstravam as insatisfações dos usuários do transporte. Os problemas com o metrô se agravaram após a inauguração da Linha 1A, que faz a conexão direta Pavuna-Botafogo. Já no dia seguinte ao início do novo sistema, houve superlotação nas estações e nove pessoas passaram mal e precisaram ser atendidas.

Nesta sexta-feira, um trem da Linha 1 ficou parado por 13 minutos na Estação Cardeal Arcoverde, e as vendas de bilhetes chegaram a ser suspensas nas três estações de Copacabana (Arcoverde, Siqueira Campos e Cantagalo) e na da Praça General Osório, em Ipanema, por volta das 13h45m. Na última quarta-feira, um trem da Linha 2 do metrô que fazia a ligação direta Botafogo-Pavuna ficou parado por 25 minutos entre as estações Central do Brasil e São Cristóvão, por volta das 20h. Impedidos de desembarcar, os usuários ficaram presos em vagões sem luz e sem ar-condicionado. Algumas pessoas saíram carregadas. No mesmo dia, pela manhã, uma composição da Linha 1 apresentou defeito no sistema de tração quando chegava à Estação Flamengo. A Agência Reguladora de Serviços Público Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) anunciou na terça-feira que abrirá processo regulatório para avaliar as condições de operação do metrô desde a inauguração da Linha 1A. Em fevereiro, a agência já havia estipulado um prazo de quinze dias para a melhoria no funcionamento da nova linha.

Problemas recentes colocaram a Light em segundo lugar no ranking

A Light, que ficou em segundo lugar do ranking de pior concessionária da cidade, também está na mira de órgãos competentes. Somente esta semana, faltou luz no Centro por três dias consecutivos, deixando às escuras a Rua Uruguaiana e as avenidas Presidente Vargas, Passos e Rio Branco. Por causa dos apagões, o Procon-RJ notificou nesta quinta-feira a concessionária e deu um prazo para que a empresa apresente, em dez dias, explicações sobre os problemas. Nos últimos dez anos, a Light foi multada em aproximadamente R$ 21,1 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por questões relacionadas à má prestação de serviço, sendo que cerca de 60% do montante referem-se a problemas que atingiram os consumidores cariocas desde o ano passado. O último processo é referente às falhas de manutenção que foram responsáveis pelo apagão no Leblon, em Ipanema e em Copacabana, na Zona Sul, em novembro de 2009.

Os efeitos das constantes interrupções de energia têm causado transtornos ainda maiores por causa do calor desta época do ano: entre os dias 9 e 10 de fevereiro, moradores de 18 bairros do Rio enfrentaram a falta de luz, justamente quando as temperaturas oscilaram entre 38 e 40 graus. A situação mais grave foi na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, onde o abastecimento foi interrompido por mais de 48 horas.

Supervia ficou em terceiro lugar

A SuperVia, que ficou em terceiro lugar na votação dos leitores de O GLOBO, também tem sido protagonista de diversos transtornos à população. Nesta sexta-feira, um defeito num trem do ramal Campo Grande-Central causou transtornos para quem seguia em direção ao Centro. Na última quarta-feira, dois problemas em diferentes horários fizeram os passageiros andar pela linha férrea até a próxima estação: pela manhã, os usuários de uma composição do ramal de Japeri tiveram que andar por cerca de 500 metros, depois que o trem apresentou uma pane e parou. À noite, uma composição do ramal de trem de Deodoro Parador, no sentido Deodoro, apresentou problemas na Estação do Engenho Novo. Os passageiros tiveram que desembarcar, e a outra composição que vinha logo atrás não teve como seguir viagem, porque o primeiro trem enguiçou após a área de manobra da linha férrea, sem ter como circular. O maquinista da segunda composição abriu as portas para que centenas de passageiros também desembarcassem e caminhassem pelos trilhos em direção à Estação de Engenho Novo.

Este ano, no entanto, o episódio mais marcante envolvendo a SuperVia aconteceu em meados de janeiro, quando uma composição que deixou a Estação de Japeri, na Baixada Fluminense, em direção à Central do Brasil andou de Ricardo de Albuquerque até pouco antes de Oswaldo Cruz (num total de três estações) sem maquinista, em alta velocidade, parando somente quando a energia foi cortada. De acordo com os passageiros, o maquinista teria descido do trem para resolver o problema, mas a composição saiu andando pelos trilhos, sem comando, e com as portas abertas.