segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fumaça no metrô obriga passageiros a trocarem de trem

Composição apresentou problema elétrico e energia foi cortada

Fonte: R7

A concessionária que administra o serviço do metrô no Rio de Janeiro informou que, por volta das 16h35 desta segunda-feira (13), um trem da linha 2 que seguia no sentido Pavuna apresentou uma avaria na parte elétrica na plataforma da estação Inhaúma, provocando a liberação de fumaça na parte externa, embaixo no segundo carro da composição.

Devido ao problema, os passageiros foram orientados a desembarcar e a energia da composição foi cortada para permitir que a equipe de manutenção atuasse. Todo o procedimento durou 20 minutos e o tráfego foi liberado às 16h55.

Um trem vazio foi enviado para que estes passageiros continuassem a viagem. Os intervalos estão sendo regularizados no início desta noite.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Trem: Problema operacional em trem de serviço provoca atrasos em outras composições

Fonte: O Globo

Um trem de serviços, sem passageiros, apresentou um problema operacional quando fazia o cruzamento de linhas no trecho próximo à estação da Central do Brasil, por volta das 9h30 desta quarta-feira. As informações são da assessoria de imprensa da concessionária Supervia.

Devido ao incidente, todas as composições precisam aguardar um pouco mais a sinalização na chegada e na saída da Central, provocando pequenos atrasos. Além disso, os passageiros do ramal de Belford Roxo precisam utilizar os trens do ramal de Saracuruna, fazendo a transferência na estação Triagem para seguir a viagem.

Os técnicos da empresa já estão trabalhando, mas ainda não há previsão de normalização do serviço.

A Agetransp informou, em nota, que abriu um processo regulatório sobre o descarrilamento da composição prefixo WC 907, no pátio de manobra da Central e enviou fiscais para o local a fim de apurar o fato.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pane provocou interdição no metrô entre as estações Glória e Ipanema

Composição apresentou vazamento no sistema de ar comprimido.
Passageiros tiveram que aguardar trem ser rebocado para sair dos vagões.
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Fonte: G1

Um vazamento no sistema de ar comprimido de uma composição do metrô da linha 2 causou nesta sexta-feira (3) a interrupção do tráfego da estações Glória até Ipanema no sentido Zona Sul. De acordo com a concessionária, o trem parou entre as estações da Glória e do Catete e precisou ser rebocado. A interrupção do serviço na linha durou cerca de 30 minutos.

Ainda segundo o Metrô Rio, os passageiros que estavam dentro dos vagões precisaram aguardar o reboque para que desembarcassem na plataforma. Não foram registrados incidentes.

A venda de bilhetes nesse trecho foi interrompida e a circulação dos trens também ficou compremetida no sentido Zona Norte quando o tráfego ficou lento.

De acordo com o Metrô Rio, desde às 15h10 a situação está normalizada nos dois sentidos e a venda de bilhetes voltou ao normal em todas as estações.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um mapa dos transportes do Rio de Janeiro até 2016

Fonte: Diario do Rio

O Skyscrapercity Rio é uma maravilha para ver novidades sobre a nossa cidade e ver como é acalorado o debate entre quem ama o Rio de Janeiro. O usuário Pedrop.Rio, por exemplo, criou um mapa de como ficará o transporte de trilhos do Rio de Janeiro até 2016.



É claro que o mapa não é completo, é um exercício que ele fez. Também não acredito que muita coisa prometida hoje saia, o atual prefeito, Eduardo Paes, e o governador Sergio Cabral são muito mais de prometer do que realmente fazer. Mas aconselho a todos a ver o mapa e torcer para que ele aconteça.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Trem: Agetransp instaura processo para apurar causas da paralização

Fonte: O Dia

Milhares de passageiros que usam o ramal de trem de Saracuruna — por onde transitam 70 mil pessoas ao dia — ficaram a pé ontem de manhã, após uma composição que seguia para a Central do Brasil sofrer pane no pantógrafo — equipamento que fica em cima do trem para captar a energia que o movimenta. Dez estações da SuperVia (Saracuruna, Jardim Primavera, Campos Elíseos, Gramacho e Caxias, na Baixada, além de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil, Brás de Pina e Penha Circular, no Rio) não funcionaram a manhã toda.

Até ontem a noite, passageiros ainda precisavam fazer baldeação em Gramacho, trocando de trem para o destino final de Saracuruna. A previsão era de que o sistema fosse normalizado só de madrugada. O defeito ocorreu às 7h30, perto de Gramacho, obrigando os passageiros a caminhar cerca de 500 metros pelos trilhos. Muitos desistiram de ir ao trabalho ou correram para pontos de ônibus.

“Vou ter que voltar para casa, porque não tenho dinheiro para pagar outra condução e seguir até Olaria, onde trabalho”, reagiu Ana Edite Maria de Jesus, 56. Marco Antônio da Silva, 34, também ficou no meio do caminho. “Não tenho como chegar ao trabalho, na Tijuca. Ofereceram um bilhete para eu viajar amanhã. Quero saber quem vai pagar o meu dia hoje”, protestou.

Os primeiros reparos foram concluídos às 8h30, permitindo a retomada das viagens, entre a Central e Caxias. Gramacho, Campos Elíseos, Jardim Primavera e Saracuruna continuaram sem o transporte até a tarde, quando a circulação dos trens normalizou só até Gramacho.

Princípio de tumulto

Na estações de Gramacho e Saracuruna, houve início de tumulto, ontem, entre passageiros que queriam a devolução da passagem e policiais do 15º BPM (Caxias) que reforçaram a segurança. A SuperVia informou que 5 mil pessoas receberam vale-viagem.

“É uma falta de vergonha! Para nos devolverem o dinheiro da passagem, foi um Deus nos acuda”, reclamou a acompanhante de idoso Maria Damiana, 48, que trabalha no Flamengo, e teve de pegar o ônibus da linha Jardim Leal-Central, pagando R$ 1,15 a mais para chegar até a rodoviária Novo Rio.

Luciano Silva, 19, reclama do descaso. “O que irrita é a falta de respeito com os passageiros. O trem quebra e ninguém nos dá satisfação”, disse. Nas estações atingidas, um cartaz informava sobre o atraso e que não havia previsão para a normalização do serviço.


Multas somam R$ 1,4 milhão


A agência que regula o setor de transportes no estado, Agetransp, instaurou processo para apurar as causas da paralisação. Fiscais foram ao local da pane para inspeção.

De acordo com a Agetransp, a SuperVia já foi alvo, até agora, de 23 processos referentes a incidentes. Foram cinco multas ao longo deste ano, totalizando R$ 1.403.679,77. “No entanto, alguns destes processos foram objetos de recursos que ainda estão sendo julgados”, diz a agência em nota. As multas terão valor atualizado.
No último dia 8, um trem do ramal de Santa Cruz descarrilou entre a Praça da Bandeira e a Central. E pouco mais de 10 dias antes, outro problema operacional no mesmo ramal gerou atrasos.

Metrô: Passageira perde uma mão durante embarque em Inhaúma

Fonte: O Dia

Uma passageira do Metrô prendeu a mão na porta do trem na Estação Inhauma, na manhã desta quinta-feira. O acidente aconteceu durante o embarque, quando a passageira se dirigia para o Centro do Rio. Em consequência do acidente, a linha 2 apresenta atrasos. A passageira, ainda não identificada, foi atendida por funcionários da empresa e será encaminhada a um hospital.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cidade Nova: metrô gratuito em horário ampliado

Funcionamento da estação é das 5h à meia-noite a partir de hoje. Previsão é de que passageiros passem de 2 mil a 10 mil

Fonte: O Dia

Rio - Começa a funcionar hoje a Estação Cidade Nova, no Centro, no horário normal de operação do metrô, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 5h à meia-noite. Por enquanto, não haverá cobrança de tarifa para embarque na nova estação. A gratuidade termina no dia 1º de dezembro. A passarela de acesso sobre a Av. Presidente Vargas já funciona no período integral e abre também aos sábados, das 5h à meia-noite, e domingos e feriados, das 7h às 23h.


Nova estação, cujo piso é inspirado no canteiro central da Avenida Atlântica, terá embarque pago só a partir do dia 1º de dezembro, após um mês de funcionamento gratuito para testes | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia


De acordo com a concessionária Metrô Rio, nos primeiros dez dias de funcionamento, desde a abertura, em 1º de novembro, a média de passageiros na estação ficou em torno de 2 mil pessoas por dia. A previsão da empresa é de que, com a operação plena, circulem no local cerca de 10 mil passageiros por dia.

A nova estação deve beneficiar os passageiros que desembarcam na Avenida Presidente Vargas, vindos da Linha 2 e dos trens da SuperVia. Esse público utiliza atualmente as estações do Estácio e da Praça Onze, ambas da Linha 1. A estação do metrô vai permitir a ligação com a Rodoviária Novo Rio e com a Estação da Leopoldina, onde funcionará o futuro terminal do trem de alta velocidade ligando o Rio a São Paulo.

O desenho artístico do piso da estação, do mezanino e da nova passarela foi desenvolvido pelo escritório Burle Marx & Cia. Ltda. A nova estação possui seis elevadores para pessoas com dificuldades de locomoção, placas de orientação em braile e piso diferenciado para auxiliar na locomoção de deficientes visuais. Três elevadores já estão funcionando e os demais entram em operação até o fim do ano.

A nova estação tem passarela de acesso ao metrô medindo 221 metros, instalada a uma altura de 6,45m da via. A altura foi determinada pela prefeitura, acima dos 6,25 m, para permitir a passagem de carros alegóricos durante o Carnaval. Até 2014, a empresa planeja entregar à população mais uma estação, a Uruguai, na Tijuca, Zona Norte.

SuperVia: Manutenção de trens pode durar toda a noite

Fonte: O Dia

Rio - Os trabalhos de reparos dos trens da SuperVia deve seguir durante toda a noite desta terça-feira. Mais cedo, a empresa informou que técnicos concluíram mais uma etapa dos trabalhos, possibilitando o retorno da circulação dos trens até o terminal Saracuruna, na Baixada Fluminense.

No entanto, em decorrência da necessidade de manutenção emergencial no trecho, a concessionária informou que os clientes precisam desembarcar na estação de Gramacho e realizar a transferência para outra composição, que prossegue a viagem até o destino desejado.

A concessionária informou, em nota, que a alteração na circulação de trens no ramal Saracuruna ocorreu às 7h30min, quando um trem que seguia de Saracuruna para a Central do Brasil apresentou um problema operacional logo após a estação Gramacho e não pode prosseguir a viagem.

Ainda segundo a nota, este problema afetou o fornecimento de energia no ramal e, consequentemente, a circulação de trens, que num primeiro momento foi realizada entre as estações Central do Brasil e Penha.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Governador e prefeito do Rio inauguram Estação Cidade Nova do metrô

Fonte: O Globo

Renata Leite

RIO - O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes participaram, nesta segunda-feira, da inauguração da Estação Cidade Nova do Metrô. Parentes de Leonel Brizola também acompanharam o evento, que homenageou o político. Um busto de Brizola foi instalado próximo às catracas de entrada da estação. Estiveram presentes o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e o presidente do Metrô José Gustavo de Souza Costa.

A estação será aberta em etapas e, inicialmente, vai funcionar das 10h às 14h, de segunda a sexta-feira, para que sejam feitos todos os ajustes na operação. O horário de funcionamento será estendido gradativamente durante o mês de novembro, e o embarque será gratuito no período de testes. A previsão da concessionária é que circulem cerca de 10 mil passageiros por dia na nova estação.

A passarela vai estar aberta nos horários de funcionamento oficiais do metrô: de segunda a sábado, das 5h à meia-noite, e nos domingos e feriados, das 7h às 23h. Já estão em funcionamento dois elevadores, nas extremidades da passarela e duas escadas rolantes. Outros quatro elevadores serão instalados até o final do ano. Há ainda dez escadas fixas disponíveis.

- Estou muito feliz por participar desta homenagem a Brizola e da inauguração da estação e da passarela que a integra à prefeitura. Quando assumi o governo, 450 mil pessoas trafegavam pelo metrô. Hoje, são 620 mil passageiros diários. A SuperVia recebia 350 mil passageiros e hoje, 500 mil. Isso é mudar a lógica de transporte das pessoas na cidade - disse Cabral durante o evento.

Paes também falou sobre a importância política de Brizola e anunciou mais uma homenagem à sua figura:

- Este ano, um incêndio destruiu parte do camelódromo do Terminal Rodoviário Américo Fontenele, na Central do Brasil. Estamos construindo um mercado popular no local que se chamará Leonel de Moura Brizola.

O prefeito chamou a atenção também para a revitalização da região do entorno da Estação Cidade Nova:

- A Avenida Presidente Vargas está renascendo, após muitos anos de abandono. A região vem recebendo novos empreendimentos e avança na mobilidade com a nova estação do metrô.

sábado, 23 de outubro de 2010

Cidade Nova abre para embarque gratuito no dia 1º

Estação do metrô será inaugurada para testes e ajustes por um mês. Nesse período, ela só estará aberta das 10h às 14h

POR RICARDO ALBUQUERQUE

Fonte: O Dia

Rio - Passageiros poderão embarcar na Estação Cidade Nova do metrô, no Centro, sem pagar passagem, a partir de 1º de novembro. A nova parada da Linha 2 — 35º terminal do transporte metroviário da cidade — será aberta ao público para testes. Embarque e desembarque serão permitidos de segunda a sexta-feira, das 10h às 14h.


A estação ocupa 3.267 m² e piso especial orienta o caminho para deficientes visuais | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

A partir de 1º de dezembro, a estação funcionará plenamente, com passagem paga e horário normal. Expectativa é de que 10 mil pessoas circulem por dia no local. Aos sábados, domingos e feriados, os usuários vão continuar fazendo baldeação no Estácio.

A estação ocupa 3.267 m², com praça, banheiros, 6 escadas rolantes, 12 fixas e 6 elevadores para pessoas com dificuldade de locomoção. Piso especial orienta o caminho para deficientes visuais, e corrimãos das escadas têm placas em braile. A expectativa é que 10 mil pessoas circulem na nova parada.

A concessionária investiu R$ 80 milhões no projeto, que inclui passarela panorâmica sobre a Av. Presidente Vargas e com vista para o Cristo a ser inaugurada dia 1º. A passagem, com iluminação interna e externa, estará aberta de segunda a sábado, de 5h a meia-noite, e domingos e feriados, de 7h a 23h.

Desenhos feitos pelo escritório de Burle Marx que remetem ao calçadão central de Copacabana decoram o chão da estação e da passarela. “A ideia original previa até pedras portuguesas, mas mudamos em respeito às mulheres que usam salto alto”, contou José Gustavo de Souza Costa, presidente do Metrô Rio.
A concessionária estuda integração dali até a Rodoviária Novo Rio através de veículo leve sobre trilhos.

Obras da Linha 4


Obras da Linha 4 na Est. da Gávea, em S. Conrado, começam em fevereiro. Moradores do bairro e da Rocinha terão imóveis vistoriados para garantir que túnel não vai causar abalos na estrutura.

Nova estação em 4 meses


A construção da Estação da Rua Uruguai, na Tijuca, vai começar em até quatro meses. O presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, disse que a obra ficará pronta em 2013, um ano antes da previsão inicial.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estação Cidade Nova do metrô será inaugurada no dia 1º de novembro

Fonte: O Dia

Rio - O Metrô Rio informou, nesta quinta-feira, que a Estação da Cidade Nova, a 35ª, será inaugurada no dia 1º de novembro. De acordo com a concessionária, o investimento foi de R$ 80 milhões distribuídos entre o projeto e na urbanização do entorno.

A nova estação terá horário de funcionamento das 10h às 14h entre segunda e sexta-feiras. A medida vale para um primeiro momento para que sejam feitos ajustes no sistema. Aproximadamente 10 mil pessoas devem utilizar a estação.

Com 3.267 metros quadrados, a estação da Cidade Nova terá uma passarela de acesso à Prefeitura e está instalada a 6,45 metros de altura sobre a Avenida Presidente Vargas - a altura visa dar passagem sem problemas aos carros alegóricos durante o carnaval.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Problema operacional interrompeu tráfego no metrô, diz Agetransp

Metrô Rio informou que vai se manifestar através de nota oficial.
Interrupção teria atingido tanto a Linha 1 quanto a Linha 2.


Fonte: G1

Bernardo Tabak Do G1 RJ

Passageiros do metrô que utilizam os trens das linhas 1 e 2 foram prejudicados por paralisações e atrasos nesta terça-feira (19), no Rio. De acordo com informações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), houve interrupções no tráfego das duas linhas. O Sindicato dos Metroviários informou que houve uma pane no Centro de Controle da concessionária Metrô Rio.

Segundo a Agetransp, a maior interrupção ocorreu entre 10h45 e 13h no tráfego na Linha 1, que liga as estações Saens Peña, na Zona Norte, e Ipanema, na Zona Sul. Na Linha 2, que liga a estação Pavuna a Botafogo, a interrupção foi breve, de acordo com a agência.

O Sindicato dos Metroviários informou que os painéis do Centro de Controle do metrô, onde são feitas as monitorações das composições, se apagaram. Com isso, segundo uma nota enviada pelo sindicato, “não há como os condutores monitorarem as chegadas e saídas dos trens”. Ainda de acordo com o sindicato, “o problema pode trazer risco não só para os funcionários, como também para os passageiros”. Ainda de acordo com o sindicato, essa não foi a primeira vez que ocorreu esse tipo de problema.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, por conta do problema no Centro de Controle do Metrô os intervalos entre as composições chegaram a 33 minutos tanto na Linha 2 quanto na Linha 1. Ainda segundo o sindicato, a estação Central do Brasil ficou “abarrotada” de passageiros. A Agetransp informou que, no começo da tarde desta terça, as composições ainda estavam circulando com intervalos irregulares e que instaurou processo regulatório para apurar o que ocorreu.

O que diz o Metrô Rio
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do Metrô Rio divulgou, por volta das 17h, uma nota oficial esclarecendo a situação. Leia abaixo a íntegra da nota:


"O Metrô Rio esclarece que precisou fazer ajustes operacionais nas linhas 1 e 2 nesta manhã de terça-feira, das 10h59h às 12h, em função de falha no sistema de computadores do Centro de Controle de Tráfego (CCT). A ocorrência não acarretou nenhum tipo de risco. A operação das composições foi feita no sistema manual no período e os trens circularam em uma velocidade mais baixa, parando por mais tempo nas plataformas, em um procedimento de segurança tradicionalmente adotado em todos os metrôs do mundo. A Linha 1 foi mais afetada do que a Linha 2, que teve o tráfego regularizado mais rapidamente. A circulação de trens não chegou a ser paralisada em nenhum momento. Até as 13h todos intervalos estavam completamente normalizados. A concessionária informa que em dezembro de 2009 modernizou todo o CCT, em um investimento de R$ 40 milhões para a implantação de tecnologias de última geração".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Trem: Duas mulheres são achadas mortas perto da linha férrea no Rio, diz PM

Fonte: G1

Duas mulheres – uma de 51 e outra de 74 anos - foram encontradas mortas ao lado da linha férrea, próximo à estação de Cosmos, no ramal de Santa Cruz da SuperVia, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O acidente ocorreu no começo da tarde desta terça-feira (5). Segundo informações do 40º BPM (Campo Grande), que enviou um carro-patrulha ao local, as idosas foram atropeladas por um trem, após terem acessado a linha férrea por uma passagem clandestina aberta em um muro.

(Inicialmente esta reportagem afirmava que as vítimas eram duas idosas, uma de 61 e outra de 74 anos. A informação foi passada pelo 40º BPM (Campo Grande) ao G1. Posteriormente o batalhão corrigiu a informação, afirmando que uma das vítimas tem 51 anos. A reportagem foi corrigida.)

A assessoria de imprensa da SuperVia, concessionária que administra o transporte ferroviário no Rio, não confirmou que as vítimas foram atropeladas por um trem. De acordo com a assessoria, um maquinista informou que havia duas pessoas feridas ao lado da linha do trem. A SuperVia informou que está apurando exatamente o que ocorreu.

De acordo com o 40º BPM e a SuperVia, o caso vai ser registrado na 35ª DP (Campo Grande).

Metrô: Leitor reclama de lotação



Fonte: O Globo

A foto mostra o interior de um vagão do metrô sentido Botafogo-Pavuna, que utilizei no dia 1º de outubro, entre as estações Flamengo e Central. O trem acabara de sair da estação Uruguaiana às 18h40. Não há um limite para a lotação acima do qual a concessionária deve ser multada? Se for este o caso, se a Agetransp precisava de uma prova cabal, aqui está ela. O que vai faltar agora para que a concessionária seja chamada a sua responsabilidade? Além disso, durante todo o trajeto não haviam seguranças em nenhuma das estações para orientar o embarque dos passageiros ou mesmo limitar o seu acesso aos vagões, além do limite que seria considerado seguro. Esta é apenas mais uma das infinitas demonstrações do péssimo nível de serviço que esta concessionária presta aos contribuintes do estado do Rio de Janeiro sob a complacência da agência reguladora.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Metrô: Agetransp instaura processo sobre incidente

Fonte: O Globo

A Agetransp informou, na noite desta segunda-feira, que instaurou processo regulatório sobre o incidente ocorrido por volta das 18h entre as estações General Osório e Cantagalo da concessionária Metrô Rio. O trem que operava no trajeto apresentou avaria que provocou a interrupção da Linha 1.

Segundo a Metrô Rio, um trem que saía da estação Ipanema/General Osório às 17h44m não foi liberado para dar a partida para que fossem realizadas verificações no sistema de tração. Os passageiros que já estavam no trem foram orientados a retornar para a plataforma por medida de segurança. Segundo a Metrô Rio, às 18h02m uma nova composição deu início à viagem. Ainda de acordo com a concessionária, os intervalos estão sendo normalizados na Linha 1, e a Linha 2 opera com intervalos regulares.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Problema em rede da Light afeta o metrô e pode ter causado explosões em bueiros

Ruben Berta, Ludmilla de Lima; O Globo

Fonte: O Globo

RIO - O pique de luz no Centro do Rio no fim da manhã desta terça-feira provocou reflexos no funcionamento do metrô e também seria responsável por explosões de bueiros da Light. Às 12h houve uma interrupção momentânea no suprimento de energia na subestação de Frei Caneca do metrô, o que provocou problemas operacionais no sistema entre as estações Ipanema/General Osório e Cantagalo. Já os dois bueiros estouraram na Rua Frei Caneca próximo ao Quartel do Batalhão de Choque e o outro, na Rua do Senado esquina com a Rua Vinte e Um de Abril. Segundo testemunhas, as tampas foram arremessadas e assustaram os pedestres. Ninguém ficou ferido nos dois casos. Técnicos foram aos dois locais verificar as caixas subterrâneas da companhia de energia, após os deslocamentos da tampa.

Em nota, a Light explicou que equipes técnicas realizaram vários testes na rede elétrica da companhia durante manutenção preventiva. A oscilação de energia foi causada pela identificação de um defeito em equipamento durante os testes. Segundo a concessionária, foi registrada uma rápida oscilação na rede, mas não houve interrupção de energia e o fornecimento encontra-se normal na região do Centro.

Entre 12h e 12h35m, o trajeto entre General Osório e Cantagalo foi feito por ônibus disponibilizados pela empresa. De acordo com a concessionária, não houve incidentes nas estações, mas leitores reclamaram da falta de informação.

- Entrei no metrô da General Osório às 11h45m e não havia nenhum aviso sobre a falta de energia, e muito menos funcionários para alertar os usuários. Nenhuma escada rolante ou esteira estava funcionando obrigando todos a descerem pelas intermináveis escadas da estação. Chegando ao vagão percebi que os trens estavam desligados e com as luzes reduzidas. Algumas pessoas já estavam sentadas no chão. Como eu estava atrasado, resolvi sair para pegar um ônibus - disse Rafael Thomaz.

O leitor Sergio Lucio Vianna Rodrigues, que também estava na estação General Osório, conta que houve tumulto para resgatar o valor do bilhete quando os passageiros foram informados de que a composição não seguiria viagem.

- Depois de meia hora, o auto falante da estação e do trem começou a informar que a composição não seguiria viagem por queda de energia e não tinha previsão de quando iria ser normalizado. Todos saíram do trem para pegar o bilhete de volta ou dinheiro. A fila estava enorme e a funcionária, muita nervosa, não sabia informar nada. As pessoas começaram a gritar. Na outra saída pela General Osório, começaram a distribuir o cartão pré-pago e as pessoas começaram a passar por debaixo da roleta para ficar na fila do outro lado. Só depois de mais de uma hora eu consegui pegar o cartão pré-pago.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Agetransp vai apurar pane que parou tráfego na Linha 1 do Metrô Rio

Composição ficou parada na estação Carioca.
Situação já foi normalizada.


Fonte: G1

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) instaurou processo regulatório para apurar o incidente ocorrido na manhã desta segunda-feira (13) na estação Carioca do metrô, no Centro do Rio. A concessionária Metrô Rio informou que a composição teve problemas na parte elétrica. Já a Agetransp comunicou, em nota, que o trem apresentou avarias no sistema de tração. A circulação nas linhas 1 e 2 já foi normalizada, nos dois sentidos, de acordo com o Metrô Rio.

A composição enguiçou por volta das 7h10. Por causa da pane, o trem teve que ser esvaziado na Carioca. A composição tinha saído da estação Saens Peña, na Tijuca, na Zona Norte da cidade, em direção à estação General Osório, em Ipanema, na Zona Sul. O tráfego na Linha 1 entre essas duas estações foi interrompido no sentido Zona Sul. Muitas estações ficaram lotadas por causa da interrupção. No sentido Zona Norte, a situação se manteve normal.

Os trens da Linha 2, que vinham da estação Pavuna, no subúrbio do Rio, em direção à Zona Sul, seguiam apenas até a estação São Cristóvão, na Zona Norte.

A operação de retirada do trem que teve problemas durou dez minutos, de acordo com a concessionária. A composição foi levada para o centro de manutenção.


No Twitter, passageiros reclamam de problemas no Metrô

Fonte: JB Online

RIO - Na manhã desta segunda-feira (13), entre 7h e 7h20, uma composição do metrô ficou parada na estação da Carioca. Mas passageiros do Metrô Rio reclamam de problemas com o transporte. De acordo com o Metrô Rio houve um pane na parte elétrica do trem que seguia da estação Saens Peña para General Osório. O tráfego da Linha 1 ficou parado o que provocou retenções na Linha 2. A Concessionária afirma que o sentido Zona Norte não sofreu com a paralisação.

Segundo os passageiros o tempo de espera foi de 40 minutos parados. O Metrô Rio informa que a demora foi de 10 minutos até que outra composição tirou as pessoas e guinchou o trem que estava parado por problemas.

Apesar de o Metrô Rio ter divulgado que os problemas ja foram solucionados, pelo Twitter, os passageiros afirmam que os problemas permanecem. A usuária Carla Andrea reclama do caos, às 8h55 "o metro linha 1 esta um inferno, cheio ja na saens pena e com intervalo irregular". O usuário Joel Ajudarte alerta outros passageiros sobre a confusão e diz: "não peguem metrô Hj. Demora Jah na estação colégio. Acho que o caos eh geral".

Vinícius Souza reclama da falta de informação "MetroRio na pavuna um kaos. Ninguem informa nda, completa falta d organizacao" e completa descrevendo a impaciência dos passageiros. Rafael Curvello comenta o excesso de pessoas nas paradas de ônibus do Centro do Rio "os pontos de onibus da Av. Pres. Vargas tem bastante gente, provav[elmente] reflexo do problema no metro".

A concessionário Metrô Rio também usou o microblog para informar sobre o problema. Às 10h40 eles anunciam: "Hoje pela manhã os intervalos entre as est. Saens Penã e Gen. Osório ficaram irregulares devido a problemas elétricos". E completa em seguida: "A situação encontra-se normalizada desde às 8hs"

Trem: Falta de conservação irrita leitor

Fonte: O Dia

A janela do trem da SuperVia sumiu e acabou substituída por um remendo, que também deixou na mão os passageiros do trem que parou na estação de Gramacho às 7h30 de ontem. A falta de conservação irritou o leitor Gabriel Macedo indignado. “Isso é uma vergonha, um desrespeito com o público”.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Metrô propõe monotrilho até a rodoviária

Fonte: O Globo

A concessionária Metrô Rio vai apresentar a autoridades dos governos municipal, estadual e federal um projeto para instalar um monotrilho suspenso, ligando a Rodoviária Novo Rio à estação Cidade Nova, que deve ser inaugurada em um mês, conforme mostra reportagem de Rogério Daflon, publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO. A ideia também será levada à Socicam, concessionária que administra a rodoviária.

- A Estação Cidade Nova já foi projetada prevendo essa ligação - explica o presidente da Metrô Rio, José Gustavo de Souza, que não revelou o valor do projeto nem estimativas de preço das passagens.

O monotrilho sairia da nova estação e passaria ao longo da linha férrea da SuperVia até chegar à Avenida Francisco Bicalho. Nessa via, explicou José Gustavo, haveria uma parada na Estação Leopoldina. A partir dali, o traçado iria até a rodoviária:

- A parada na Estação Leopoldina está prevista porque ali, possivelmente, será um terminal do trem de alta velocidade (Trem Bala), ligando o Rio a São Paulo.

Tipo de ligação é comum em cidades do exterior
O arquiteto responsável pela Estação Cidade Nova, João Batista Martinez Corrêa, confirmou o projeto:

- Desde o início, a Metrô Rio nos pediu que se projetasse a estação com uma saída, visando a fazer um caminho até a rodoviária - disse João Batista, que fez também os projetos de todas as estações do metrô em Copacabana e do elevador que dá acesso do metrô à Favela do Cantagalo.

O presidente do metrô ressaltou que esse tipo de translado é comum em outras cidades do mundo, como Toronto, no Canadá, e Las Vegas, nos EUA:

- Construir esse monotrilho suspenso é uma operação relativamente tranquila, já que é só encomendar todo o material e os trens de países como a Áustria, que detêm esse tipo de tecnologia.

José Gustavo, porém, afirmou que, concretamente, o que está certo é a inauguração, daqui a um mês, da estação Cidade Nova, em frente à prefeitura, e da passarela que sai dali e cruza a Avenida Presidente Vargas. A concessionária que administra o metrô gastou cerca de R$ 200 milhões nas duas estruturas.

Há poucos dias, os tapumes que cobriam a estação foram retirados, liberando ao público a visão da sequência de arcos que caracteriza o projeto.

Para o presidente do Metrô, pelo menos 40 mil pessoas por dia devem passar pela Estação Cidade Nova. Mas tal número deve aumentar, reforçou ele, à medida que a ocupação da área se consolide.

A Estação Cidade Nova pertence à Linha 1-A do Metrô, que permite fazer a ligação direta da Pavuna até Botafogo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Metrô da Barra começa a sair do papel hoje

Fonte: O Dia

Começam às 11h as duas detonações diárias de rocha que dão início às obras da Linha 4 e vão parar o trânsito

POR RENATA MONTI

Rio - O metrô que vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema começa a sair do papel. Hoje têm início as duas detonações diárias previstas para os próximos 4 meses na Estrada da Barra, no Itanhangá. O trânsito de motoristas e pedestres será interrompido por 2 minutos a cada explosão, em frente às pontes sobre o Canal da Barra. Hoje, a primeira explosão será às 11h, e outra é prevista para a tarde.


Rocha foi perfurada para introdução de explosivos. O número reduzido de detonações, segundo a RioTrilhos, é uma medida de segurança | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

Até dezembro, será aberto túnel de serviço por onde passarão máquinas, caminhões e operários. Depois disso, por mais um ano e meio, serão feitas detonações para construir a galeria principal da Linha 4 do metrô — com trajeto Barra, São Conrado, Gávea e Leblon até a já existente Estação General Osório, em Ipanema.

Ir da Zona Sul à Barra deverá levar 15 minutos e meio. Da Barra ao Centro, serão 34, segundo estimativa da Secretaria Estadual de Transportes.

Para garantir a segurança nas proximidades da rocha, antes de cada explosão será emitido alerta sonoro com três toques de sirene, e um quarto silvo sinalizará o fim da operação. Ainda assim, moradores estão temerosos. “Estamos preocupados, pois o nosso prédio está bem próximo da pedra a ser detonada”, afirmou Paulo Vaz, administrador de condomínio vizinho à obra.


Foto: Arte O Dia

Cerca de 100 residências e estabelecimentos comerciais foram visitados por técnicos durante o período de preparação, que envolveu testes e condicionamento da encosta. “É seguro. Faremos pequenas explosões sem força para abalar a estrutura da rocha”, explica o diretor de engenharia da Rio Trilhos, Bento Lima.

“A rotina da área vai mudar”, prevê o diretor da associação de moradores Câmara Comunitária da Barra, Cléo Tagliosa, que, pretende acompanhar os trabalhos.

Câmara e moradores pedem traçado pelo Humaitá

A Comissão Especial da Copa do Mundo de 2014, composta por quatro vereadores e representantes de associações de moradores da Barra e da Zona Sul, questiona o traçado da Linha 4 apresentado pelo estado. O tema foi debatido ontem na Câmara dos Vereadores.

O grupo defende a manutenção do projeto licitado em 1998, que previa a extensão da Linha 1 saindo de Botafogo, no Morro de São João, passando pelo Humaitá, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico, na Barra.

A proposta do governo é prolongar a Linha 1 a partir da Estação General Osório, passando pelo Leblon, Gávea, São Conrado e Barra. A localização das estações, contudo, ainda será definida. O plano é construir 4.

“Se esse projeto se concretizar, teremos, na verdade, uma única linha cortando a cidade, favorecendo a superlotação e comprometendo a qualidade do transporte” público, questiona o vereador Carlo Caiado, presidente da Comissão.

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, o traçado atual poderá beneficiar um número maior de usuários, cerca de 230 mil passageiros por dia, enquanto o outro trajeto atenderia apenas 120 mil passageiros por dia.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Metrô: Alívio chinês no fim de 2011








A previsão para os passageiros da Linha 2 é a de uma viagem com temperatura amena, a 23C, com livre circulação de ar e de usuários por toda a composição. No papel, o projeto dos 19 novos trens encomendados pelo Metrô Rio à chinesa Changchun Railway Vehicles (CNR) impressiona. Cada um terá seis vagões (totalizando uma compra de 114 carros), com um sistema de ar-condicionado 33% mais potente do que o atual capaz de manter a refrigeração com as portas abertas e — mais importante — suportar e resolver um problema crônico que se arrasta desde a inauguração do trajeto, em 1981: o do calor provocado pela incidência do sol sobre a lataria.

Dos 600 mil passageiros do metrô, 143 mil viajam pela Linha 2 — cujos trens não têm ar-condicionado projetado para tolerar a violência dos raios solares na superfície. A solução, porém, chegará 30 anos depois, no fim de 2011, quando o primeiro "dragão" desembarcar no Rio.

Os novos trens serão de aço inoxidável, com duas faixas negras e ar futurista. Cada um a US$ 1,3 milhão. Só a refrigeração vale US$ 200 mil — dando uma dimensão do desafio para acabar com o calorão interno. O investimento total é de US$ 148,2 milhões.

Circulação entre vagões

Os trens podem levar 1.800 pessoas com liberdade para circular entre os carros. Os vagões não terão portas divisórias, sendo ligados por um corredor, permitindo que o usuário enxergue toda a composição sem se sentir confinado em um ambiente fechado.

A sensação de espaço também será maior no vagão. Para facilitar a circulação interna, os assentos de fibra serão longitudinais, isto é, paralelos ao corredor, seguindo uma tendência mundial, liberando mais lugares para quem viajar em pé.

Escolha pela internet

Além disso, haverá um toque do próprio usuário na decoração. O Metrô Rio realizará um concurso em setembro, pela internet, para que o público escolha a cor dos bancos: azul; inox, com divisórias vermelhas; e inox e azul, com divisões verdes. Os trens terão ainda um quê multinacional, com refrigeração da Sigma Coachair (Austrália), motor da Melco (Japão), carroceria da CNR e design francês.

Gigante ferroviário

Instalada no nordeste da China, a 700 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte, a CNR foi indicada ao Metrô Rio pelo Mass Transit Railway (MTR), de Hong Kong, considerado o melhor operador desse tipo de transporte do mundo. A grandiosidade da fábrica chinesa é espantosa. Enquanto a brasileira Embraer possui 54.607 metros quadrados de área construída, ela conta com 1,75 milhão de metros quadrados. A capacidade de produção é de 2.500 trens por ano. Para isso, a CNR tem 10 mil empregados, sendo 2 mil engenheiros.

— Fornecemos 97% dos trens comprados para as Olimpíadas de Pequim, em 2008 — gaba-se o gerente-geral Lu Xiwei. — Temos encomendas da Austrália, do Paquistão, do Irã e de Hong Kong, inclusive do trem-bala para Xangai.

— Ampliamos a fábrica e pretendemos participar do projeto do trem-bala brasileiro — revela o diretor de marketing da CNR, Zhang Peng.

O projeto do Metrô Rio tem 700 páginas e é supervisionado pelo MTR, contratado por US$ 10 milhões para assessorar os cariocas. Pelo cronograma, os testes de 10 mil quilômetros com a primeira composição começarão em outubro de 2011, numa pista construída especialmente para a encomenda brasileira.

Estado canibalizou 88 vagões

Com a compra dos 114 vagões, o Metrô Rio aumentará sua frota em 63%. Quando todos estiverem circulando, o tempo de espera será de dois minutos, segundo a concessionária, no trecho entre a Central do Brasil e Botafogo. Uma curiosidade histórica, no entanto, mostra que todo o drama enfrentado pelos cariocas poderia ter sido evitado.

Pelo contrato firmado pelo governo estadual com a Mafersa, em 1975, deveriam ter sido construídos 270 vagões. Mas só 136 foram feitos até 1998. Neste ano, o governo recuperou peças e, hoje, o Metrô Rio opera com 182. Assim, 88 foram canibalizados para $o sistema entre 1979 e 1998, ano da privatização.

Enquanto os trens chineses não chegam, os passageiros da Linha 2 conviverão com os atuais. O presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, espera que o calor nos vagões seja amenizado neste verão, com a reforma do sistema de refrigeração.

— Contratamos uma consultoria para isso porque esses trens nunca foram projetados para isso. Mais de um terço da frota já teve o sistema de refrigeração trocado para um mais potente, semelhante ao dos novos trens. Gastamos R$ 20 milhões nesse projeto. Até outubro, essa revisão deve estar concluída — diz.

Após a entrega dos 19 trens, o Metrô Rio tem a opção de compra para outros 19 pelo mesmo preço: US$ 1,3 milhão por vagão. Se a segunda encomenda for confirmada, essa leva reforçará a Linha 1, com vistas à sua ampliação para a Barra da Tijuca.

sábado, 28 de agosto de 2010

Trem: Bandidos sequestraram locomotiva da Supervia e obrigaram maquinista a seguir para favela

Fonte: O Globo

Pelo menos dez homens armados com pistolas, metralhadoras e escopetas invadiram, às 4h15m do último domingo, o pátio de manobras da SuperVia em Deodoro, na Zona Norte do Rio, e sequestraram uma locomotiva, obrigando os maquinistas a seguirem para a Favela do Muquiço, em Guadalupe, onde saltaram. A denúncia do sequestro da composição foi feita, nesta sexta-feira, à rádio CBN, pelo presidente do Sindicato dos Ferroviários, Walmir Lemos, o Índio. Após a entrevista, ele não foi mais encontrado. Outros sindicalistas confirmaram a denúncia.

A SuperVia não quis dar detalhes do caso, que está sendo investigado pela 33ª DP (Realengo). A delegacia, por sua vez, informou que tinha determinação da Secretaria de Segurança Pública para não dar informações sobre o crime.

Segundo a empresa, o trecho que a locomotiva percorreu não é usado comercialmente, sendo percorrido apenas por trens em manutenção ou que prestam socorro a outras composições.

Há duas versões para o crime. A primeira é que o grupo que sequestrou a locomotiva era de traficantes rivais aos da Favela do Muquiço. O objetivo da quadrilha seria chegar à comunidade pelos fundos, na localidade conhecida como Reta de Honório, para dominar as bocas de fumo da região. A outra versão é que traficantes do Muquiço estavam voltando para a favela, depois de passarem por Deodoro.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Trem: Nilópolis ganha trem especial

Fonte: O Dia

A população de Nilópolis vai contar de novo com trens partindo da estação do município em direção à Central do Brasil. A SuperVia vai colocar trens especiais no ramal a partir do dia 17. No mesmo dia, a empresa também anunciará as obras da nova estação de trem, que vai ganhar um shopping com 46 lojas, praça de alimentação, banheiros e conexão para dois terminais rodoferroviários fazendo integração trem-ônibus.

Circularão dois trens, com oito vagões cada, e capacidade total para 4 mil passageiros, às 6h56 e às 8h02. As viagens vão durar em torno de 45 minutos. A estação de Nilópolis registra em média o embarque diário de 10 mil passageiros, que usam o ramal de Japeri.

A retomada das viagens partindo da cidade acontece um ano e oito meses após um raio incendiar e destruir a subestação de energia local, que funcionava em um vagão de trem. A nova subestação, que custou R$ 5 milhões, dispõe de microprocessadores com informações digitalizadas para o funcionamento do sistema, mesmo que haja um problema qualquer no circuito da rede.

Moradora no Centro de Nilópolis, a auxiliar de manutenção Michele Pereira de Oliveira, 27 anos, gostou da notícia, lembrando que às vezes não consegue embarcar nos trens do ramal de Japeri por causa da superlotação dos vagões. “Agora vou poder viajar sentada e com conforto. Essa ideia já deveria ter sido coloca em prática há mais tempo”, disse.

Para o prefeito Sérgio Sessim, o projeto da SuperVia é um presente de aniversário que Nilópolis ganha no mês em que completa 63 anos de idade. “A volta do trem especial e a construção da nova estação são investimentos que proporcionar mais conforto e agilidade aos passageiros”, comentou.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Metro Rio quer inaugurar estação Cidade Nova em outubro

Fonte: Extra

A concessionária Metro Rio pretende inaugurar, em outubro, a estação de metrô da Cidade Nova, na Avenida Presidente Vargas. O projeto inclui uma passarela de acesso, que ligará a sede da prefeitura à estação. A passarela cruza a Avenida Presidente Vargas.

A previsão de conclusão das obras já foi adiada duas vezes. Em dezembro, quando inaugurou a ligação Pavuna-Botafogo, a empresa anunciou que a estação ficaria pronta em fevereiro deste ano. Nova previsão foi dada depois para junho.

A obra é assinada pelo escritório JBMC — o mesmo que assinou o design das estações Cardeal Arco Verde, Siqueira Campos e Cantagalo, em Copacabana.

A concessionária pretende ainda urbanizar toda a região do entorno da estação. A empresa informou que a empresa também vai construir um jardim e uma praça no local para a população.

A estação está sendo preparada para permitir a futura ligação com a Rodoviária Novo Rio e com a Estação da Leopoldina, possível terminal de trem de alta velocidade (TAV), que ligará o Rio a São Paulo.

Obras em passarela avançam / Foto: Cléber Júnior


Estação quase pronta / Foto: Cléber Júnior


Estação do metrô Cidade Nova / Foto: Cleber Júnior




Região da estação de metrô Cidade Nova será urbanizada

Fonte: O Globo

RIO - A região do entorno da estação de metrô Cidade Nova, na Avenida Presidente Vargas, será urbanizada pela concessionária Metrô Rio. Além da estação e de uma passarela de acesso - que já estão em construção - a área ganhará, também, um jardim e uma praça para a população. A empresa investirá no total R$ 80 milhões, incluindo a urbanização, as obras do metrô e da passarela.

A nova estação deve ser inaugurada em outubro, quando todo o complexo estiver pronto, em perfeita condição de funcionamento e atendimento ao público. Ela já está sendo preparada para permitir a futura ligação com a Rodoviária Novo Rio e com a Estação da Leopoldina, possível terminal do trem de alta velocidade (TAV) que ligará o Rio a São Paulo.

A passarela que liga a Prefeitura à nova estação teve sua obra prolongada a pedido da prefeitura, a fim de reduzir o impacto no trânsito da Avenida Presidente Vargas, que precisaria ser interditada em vários horários para a instalação de cinco elevadores de acesso para deficientes e pessoas com dificuldade de locomoção. Com o novo cronograma, as interdições na via acontecerão na maioria das vezes de madrugada, sem prejudicar o tráfego de carros e ônibus durante o dia.

Trem: Colisão entre dois trens da Supervia deixa duas pessoas feridas

Fonte: JB

Um trem que saiu da estação Central do Brasil para Santa Cruz colidiu, em baixa velocidade, outro trem sem passageiros, que estava estacionado à frente na manhã desta segunda-feira, dia 09. Por causa da freada brusca, duas pessoas que estavam na composição ficaram levemente feridas, receberam os primeiros socorros e foram encaminhadas ao atendimento do SAMU.

A empresa já iniciou o procedimento para apuração das causas da ocorrência. A circulação em todos os ramais não foi alterada.

Acidente de trem deixa dois passageiros feridos na Central do Brasil
Fonte: O Dia

Bombeiros foram deslocados para socorrer passageiros de um trem envolvido em um acidente na altura da Central do Brasil, na manhã desta segunda-feira. Duas pessoas ficaram feridas na batida. O trem saía da Central, por volta de 9h, com destino a Santa Cruz e teria freado bruscamente, pouco depois da partida, e a poucos metros da estação. Alguns passageiros bateram com a cabeça e outros tiveram crise nervosa.



Em nota, a SuperVia informou "que às 9h16min, um trem que saiu da estação Central do Brasil para Santa Cruz bateu, em baixa velocidade, em outro trem sem passageiros, que estava estacionado à frente".

A concessionária também esclareceu que os técnicos e agentes da Supervia foram para o local e conduziram os passageiros para a plataforma. Duas pessoas, levemente feridas, que estavam na composição, receberam os primeiros socorros e foram encaminhadas ao atendimento do SAMU. A empresa já iniciou o procedimento para apuração das causas da ocorrência. A circulação em todos os ramais não foi alterada.

Trem: Estação subterrânea para unir Madureira

Fonte: O Dia

Um dos bairros mais tradicionais do subúrbio está perto de se tornar pioneiro em ousado projeto ferroviário. Em parceria com a SuperVia, a Prefeitura do Rio estuda fazer da atual Estação Madureira, por onde circulam mais de 22 mil usuários todo dia, uma passagem subterrânea. O local tem a segunda maior movimentação entre todos os terminais de trens do Rio, perdendo apenas para a Central do Brasil. A intervenção seria realizada num trecho de dois quilômetros, com o objetivo principal de integrar os dois lados do bairro, cujos cerca de 60 mil moradores são hoje divididos pela linha férrea.



A estimativa é que as obras durem dois anos a partir da aprovação da planta. O projeto já foi apresentado às diversas lideranças comunitárias do bairro, numa reunião realizada há dois meses. Naquela ocasião, o então diretor de Marketing da SuperVia, José Carlos Leitão, admitiu se tratar de uma grande revolução no sistema ferroviário.

No local onde funciona hoje a Estação Madureira seria construída a ‘Praça do Conhecimento’, projeto de LAN house pública da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia, além de outras opções de lazer e área verde. Os viadutos que hoje em dia são utilizados para interligar os dois lados do bairro seriam demolidos. “Dentro da estação subterrânea, segundo o atual projeto, construiríamos lojas”, adiantou o então diretor José Carlos Leitão.

A prefeitura cogitou levantar grande shopping no terreno da estação, mas a decisão poderia comprometer diretamente os lucros do atual comércio existente no bairro. Por isso, a ideia já foi praticamente descartada. Para o subprefeito da Zona Norte, André Luiz dos Santos, a obra representaria o fim de uma mutilação. “Os bairros que são cortados por uma linha de trem acabam sofrendo muito. Esse contato entre os dois lados de Madureira vai permitir um crescimento homogêneo em todas as esferas”, opina André Luiz.

Desapropriações

Estima-se que, para realizar a obra, seriam necessárias 150 desapropriações em dois quarteirões da Rua João Vicente, paralela à linha férrea. O valor do projeto não foi divulgado, mas existe a possibilidade de a prefeitura fixar parcerias com investidores estrangeiros. Numa segunda etapa, o mesmo plano seria levado para o Méier, como confirmou na última sexta-feira o administrador regional do bairro, Reynaldo Velloso, já animado com a possibilidade. “Nasci e cresci no Méier. Seria um projeto com consequências maravilhosas para nossos moradores”, destacou.

Quem circula diariamente pela região de Madureira aprovou a possível mudança. “O trem é um transporte de massa como metrô ou ônibus, mas nunca recebeu os mesmos investimentos. Acho muito positiva a ideia. Tomara que seja um projeto que não fique esquecido na mesa das autoridades, mas, sim, executado o mais breve possível”, opina o agente de saúde Antônio de Souza, 43.

Por meio de nota, a SuperVia ressaltou que presta total apoio às intervenções que visam a melhorar a qualidade de vida da população e o serviço ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio.

Vila das Torres começa a ser retirada

Mais de 400 famílias já foram removidas da Vila das Torres, em Madureira, e realocadas em unidades habitacionais de diversos pontos pelo programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’, segundo o subprefeito da Zona Norte, André Luiz dos Santos. No local, adquirido da Light pela prefeitura por R$ 20 milhões em novembro, será erguido o Parque de Madureira, com pistas para corridas, quadras poliesportivas, lagos e a LAN house pública da Praça do Conhecimento, que também terá biblioteca. O espaço será arborizado, o que reduziria a temperatura do bairro em até cinco graus.

“A obra vai atrair, em média, 1 milhão de pessoas por fim de semana, além de um ganho na qualidade de vida dos moradores para os próximos 100 anos”, frisou André. O terreno de 112.942 mil m² será transformado na 2ª maior área de lazer a céu aberto da cidade, só perdendo para o Aterro do Flamengo. Até o fim do ano, 833 residências terão sido derrubadas. A Secretaria de Obras informou que as intervenções devem ser iniciadas já em janeiro. Enquanto isso, a Light realiza a retirada das torres.

Associação comercial cobra conservação

O secretário-geral da Associação Comercial de Madureira, Gilberto Marçal, morador de Madureira desde 1950, aguarda a concretização dos projetos anunciados, mas, receoso, cobra atenção à manutenção do bairro. “A conservação é tão importante quanto o investimento nas obras.

As gestões anteriores fizeram o programa Rio Cidade I e II aqui, mas não investiram em manutenção. Por isso, temo que o mesmo ocorra com obras tão sofisticadas como a nova estação e o parque”, explica, adiantando que a associação vai lutar para levar a 6ª Inspetoria da Guarda Municipal, no Viaduto Negrão de Lima, para dentro do novo espaço: “Esperamos, assim, garantir segurança 24h no local”.

Os usuários dos trens do Rio compartilham da mesma preocupação. Enquanto esperava uma composição do ramal de Deodoro na Estação Madureira, o balconista Francisco Ribeiro, 36, cobra conservação por parte dos órgãos responsáveis e também dos passageiros. “Falta educação e respeito das duas partes. O usuário do metrô não joga papel no chão, por exemplo. No entanto, a limpeza é muito maior”, disparou.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Metrô: Marcação cerrada no Peixe

Fonte: O Dia

Acostumado a enfrentar a marcação cerrada dos zagueiros em campo, o ex-jogador Romário não conseguiu driblar a superlotação do metrô do Rio, onde nunca tinha viajado. Candidato a deputado federal pelo PSB, o Baixinho foi ontem da Carioca à Pavuna fazendo corpo a corpo com os passageiros durante 48 minutos. Mas o Peixe, que está acostumado com o conforto de carrões de luxo, parecia mais uma sardinha enlatada.



“Isso aqui está muito cheio! Não imaginei que ficasse tão apertado assim”, reclamou Romário, que, logo na chegada à Carioca, teve que mostrar habilidade para furar a retranca dos seguranças. Com jeitinho, conseguiu embarcar com cabos eleitorais e até distribuiu santinhos para os agentes. Em troca da cortesia, poses para fotos.

Antes do embarque, o candidato estava tenso. “Soube que tem tido muitos problemas aqui no metrô. Mas, se Deus quiser, hoje vai dar tudo certo”, torcia Romário, que não conseguiu esconder o desconforto.

Assediado pelos passageiros, que não paravam de pedir para tirar fotos com celulares, a cada estação deixada para trás, ele perguntava quantas ainda faltavam para chegar ao ponto final.

“Está achando apertado? Você ainda deu sorte, porque hoje não está tão cheio e o ar-condicionado está funcionando”, disparou o passageiro Valdecir Dias, 51 anos, que aprovou a iniciativa de Romário.

“Gostei de vê-lo aqui. Quer representar o povo? Tem que conhecer nossas dificuldades”, destacou a passageira Clara Beltrão, 48 anos.

No trajeto, o Baixinho ficou o tempo todo em pé. Autor da frase “mal entrou no ônibus, já quer sentar na janela”, uma referência ao ex-técnico do Fluminense, Alexandre Gama, Romário admitiu: “Seria o ideal (estar na janela), mas isso aqui está tão cheio que não consigo chegar até ela”, brincou.

Na Pavuna, Romário andou até a rodoviária do bairro. Depois, voltou para casa. De carro.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Metrô: entrega do metrô Barra-Zona Sul antes das Olimpíadas só com verba em caixa, dizem especialistas

Fonte: O Globo

O compromisso de entregar as obras de expansão do metrô da Zona Sul à Barra da Tijuca antes dos Jogos Olímpicos de 2016, firmado pelo governo do estado com o Comitê Olímpico Internacional (COI), tem prazo muito apertado, na avaliação de especialistas consultados pelo GLOBO. Para o engenheiro de transportes da UFRJ Geovani Manso, a promessa do estado de entregar as obras até dezembro de 2015 demonstra "falta de conhecimento técnico". Ele disse que o prazo para construção de duas estações de metrô leva, em média, oito anos.

- Sinceramente, desconheço a tecnologia que permita a conclusão de uma obra desse porte num período tão curto. Se a obra começasse hoje, levaria ainda oito anos para ficar pronta - afirmou.

O arquiteto e urbanista e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner concorda que o prazo de entrega das obras é apertado, mas acha que é possível cumpri-lo.

- É possível fazer, mesmo com o prazo apertado, desde que os projetos estejam prontos e os recursos à disposição - disse, ponderando que, no caso do metrô até a Barra, a data de entrega das obras deixa de ser importante. - O relevante mesmo serão os benefícios que a população vai receber em termos de mobilidade e deslocamento na cidade.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governador Sergio Cabral argumentou que o paradigma de que o estado não cumpre prazo já foi "quebrado", tendo em vista a conclusão da estação General Osório, entregue no cronograma previsto de três anos.

domingo, 1 de agosto de 2010

VLT: Macaé larga na frente e ganhará VLT em 2011

Fonte: O Globo

De Princesinha do Atlântico à capital nacional do petróleo, Macaé será a primeira cidade do estado a contar com um sistema de metrô de superfície, um VLT (veículo leve sobre trilhos), previsto para entrar em operação no fim de 2011. A iniciativa em Macaé ocorre anos à frente do Rio, que deverá ganhar um VLT para circular pelo Centro, na segunda fase do projeto Porto Maravilha, a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016. A escolha do opera$do serviço carioca será alvo de uma licitação da prefeitura ainda sem data.

O VLT macaense ligará os bairros Lagomar a Imboassica, num total de 25km de extensão. Inicialmente serão construídas seis estações e cada composição terá capacidade para transportar até 660 passageiros por viagem. Inicialmente, o sistema será operado pela Central (antiga Flumitrens), do governo do estado.

Pelos cálculos da prefeitura, o VLT vai beneficiar mais de seis mil pessoas por dia, interligando todo o perímetro urbano da cidade, que sofreu uma $ão demográfica devido à indústria do petróleo. O percurso, de ponta a ponta, hoje é coberto em 70 minutos em ônibus convencionais. Com o VLT, o tempo de viagem cai para meia hora. As composições do VLT vão substituir por hora o equivalente a 8,25 ônibus.

- A ideia é ampliar o projeto, num segundo momento, para um transporte regional integrado por meio da linha férrea, ligando Macaé a Rio das Ostras pelo sul e a Campos, passando por Carapebus e Quissamã, pelo norte - disse o prefeito de Macaé, Riverton Mussi.

Metrô: Cabral enfatiza que estudo da FGV é só sobre a 2ª etapa das obras; propostas de associações de moradores estão fora de análise técnica

Fonte: O Globo

O governador Sérgio Cabral enfatizou neste sábado que o estudo contratado à Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a expansão do metrô até a Barra refere-se apenas ao trecho entre a Gávea e a Praça General Osório, em Ipanema. Esse trecho, segundo o governo do estado, é uma segunda etapa das obras iniciadas em março, com escavações no Maciço da Tijuca. Segundo Cabral, as obras da Linha 4, entre o Jardim Oceânico, na Barra, e a Gávea, têm projeto executivo e licenciamento ambiental, e podem ser tocadas junto com o estudo da FGV sobre o trecho Gávea-Ipanema. O trecho em análise pela FGV deverá ser implantado como uma expansão da Linha 1 e se encontraria com a Linha 4 na Gávea.

- Jamais no meu governo eu começaria uma obra sem projeto - disse Cabral durante uma caminhada pela Saara, cumprindo agenda de campanha.

O governo estadual argumentou que, por ser uma obra de grande porte, a implantação do metrô costuma ser feita por etapas, dando prazo mais largo de trabalho no detalhamento de novos trechos.

Em nota, o estado descartou a possibilidade de o estudo da FGV levar em conta uma proposta que vem sendo discutida por associações de moradores da Zona Sul e da Barra, num grupo batizado de "O metrô que o Rio precisa". Conforme O GLOBO mostrou neste sábado , as associações defendem que, na Barra, o metrô seja estendido ao Terminal Alvorada (com estações nas imediações do Canal de Marapendi e do condomínio Nova Ipanema) e, a partir da Gávea, que o trajeto siga por Humaitá, Botafogo, Laranjeiras e Centro (terminando na Estação Carioca). Segundo o estado, no entanto, nada impede que, no futuro, os trechos sejam contemplados.

O início das obras da Linha 4 sem detalhamentos de estudos sobre a expansão da Linha 1, contudo, foi criticado por parlamentares e especialistas. Vice-governador na gestão de Marcelo Alencar (1995-98), quando foi feita a concorrência original da Linha 4, ligando a Barra a Botafogo, o deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB) disse achar temerário que o estado tenha iniciado as escavações sem que todos os estudos e projetos estejam concluídos.

- Eu acho o trajeto pela Zona Sul viável e não sou contra o metrô para a Barra. Mas é preciso ter clareza de custos, de quantas pessoas irão usar essa linha e qual é o impacto ambiental disso. Metrô se viabiliza com gente entrando e saindo da estação. Inverteram as coisas - criticou.

Já o engenheiro de transportes Fernando McDowel, que coordenou a implantação da Linhas 1 e 2 do metrô, diz que o estudo da FGV deveria contemplar a demanda e a operação não apenas do trajeto proposto pelo estado, mas também do traçado original da Linha 4 (Botafogo-Jardim Oceânico).

- É preciso saber a melhor solução entre as duas linhas. Mesmo porque a demanda do trecho Zona Sul já foi contabilizada por mim no ano passado, num estudo encomendado pelo governo federal. E chegamos ao número de cerca de 183 mil pessoas por dia a mais no metrô, se ele passar pela Zona Sul.

Segundo o estado, a ligação Gávea-Botafogo atenderia 110 mil pessoas por dia, enquanto a alteração do traçado para Gávea-General Osório ampliaria o uso do metrô para 230 mil pessoas por dia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Metrô: Estação do metrô em Botafogo terá dois acessos fechados para obras

Fonte: G1

A estação do metrô em Botafogo, na Zona Sul do Rio, terá dois acessos fechados a partir desta terça-feira (27) para obras de reforma. Segundo a concessionária Metrô Rio, serão interditados os acessos da Voluntários da Pátria e Muniz Barreto.

Segundo a concessionária, o investimento será de R$ 4,9 milhões e a obra prevê também a revitalização das áreas comuns e das bilheterias da estação. A expectativa é que a reforma seja concluída até o fim do ano.

Os dois acessos serão interditados por 45 dias a partir das 5h desta terça. Para chegar à estação, os usuários poderão usar outros quatro acessos: São Clemente/Humaitá, São Clemente/Praia, Nelson Mandela e Mena Barreto. A cada dois meses, dois acessos serão fechados até a conclusão total das obras.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Composição atinge carro em passagem de nível na Baixada Fluminense

Fonte: RJTV

Uma pessoa ficou ferida num acidente na passagem de nível da linha férrea, do distrito de Parada Estrela, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, segundo o Corpo de Bombeiros. Um Fiat Uno desrespeitou a sinalização e bateu no trem que fazia o percurso Guapimirim-Saracuruna, na madrugada desta segunda-feira (26), informou a Secretaria estadual de Transportes.

O motorista foi atendido no local pela ambulância do Corpo de Bombeiros com ferimentos leves. Nenhum passageiro do trem ficou ferido.

A secretaria informou que o trem seguia em baixa velocidade porque ia parar na plataforma, que fica a cerca de 50 metros da passagem de nível. O carro teria avançado, mesmo com o sinal sonoro sendo emitido pelo trem.

Segundo a secretaria, por ter sido uma batida leve, o trem seguiu viagem normalmente para Saracuruna como previsto. A secretaria informa que o sistema de sinalização da ferrovia está funcionando normalmente, de acordo com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O trem é administrado pela Companhia estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dois meses após choque de ordem, usuários voltam a ocupar cracolândia no Jacarezinho

Fonte: O Globo

Dois meses depois de a prefeitura acabar com a "cracolândia" que funcionava na linha férrea na altura da Favela do Jacarezinho, usuários de drogas voltaram a ocupar o local. A qualquer hora do dia, é possível encontrar homens e mulheres sentados nos trilhos dos trens ou perambulando pela área, onde foi realizado um choque de ordem no dia 20 de maio. Na ocasião, 39 construções irregulares foram demolidas e 23 moradores de rua acolhidos. No entanto, pelo menos um novo barraco já foi erguido na região. O problema se repete em Manguinhos, onde outra "cracolândia" foi flagrada ontem.

De acordo com a Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), a SuperVia deveria ter feito a manutenção da via férrea e, por enquanto, não será feita nova operação no Jacarezinho. Na internet, um vídeo de quase dois minutos, postado no fim de semana passado, mostra imagens feitas na "cracolândia" nos dias 3 e 10 deste mês. Nas cenas é possível ver que a área, restrita à circulação dos trens, está repleta de pessoas. Em nota, a SuperVia informou que o consumo de drogas é um problema grave de saúde e segurança pública e que mantém entendimentos com os órgãos públicos para realização de ações no sistema de trens. A empresa informou ainda que, após a intervenção realizada em maio, foi feita a recuperação do muro e a limpeza do local.

De acordo com a Polícia Militar, o 3º BPM (Méier) está monitorando a área e, no momento oportuno, realizará uma operação de repressão à venda e ao uso de crack no Jacarezinho. Segundo a PM, a região necessita de uma ação multidiciplinar e o batalhão já atua em parceria com outros órgãos, como a própria SuperVia e a Seop.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Trem: SuperVia encontra corpo próximo da linha férrea no Rio

Fonte: R7

A SuperVia (concessionária responsável pelo transporte ferroviário no Rio de Janeiro) confirmou que um corpo foi encontrado por volta das 6h desta terça-feira (20), próximo a linha férrea de Bangu, na zona oeste da cidade.

A empresa informou que acionou os Bombeiros e a polícia para a remoção do corpo. Segundo a SuperVia, não há indícios de que a vítima tenha sido atropelada por algum trem.

A identidade da vítima ainda não foi revelada.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Complicações em trem do Metrô na estação da Pavuna assusta passageiros

Fonte: O Dia

Rio - O trem do Metrô, que se dirigia à estação da Pavuna ficou parado por alguns minutos na estação Del Castilho, na tarde desta terça-feira. Um dos vagões foi tomado por fumaça. Passageiros tiveram que desembarcar. Segundo funcionários da empresa, houve vazamento de gás do sistema de ar condicionado. Pouco depois, os passageiros voltaram ao trem e seguiram viagem.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Peça do Metrô cai na estação Cinelândia e deixa passageiros assustados

Fonte: O Dia

Rio - A peça de um vagão do Metrô caiu nos trilhos da estação da Cinelândia, no Centro do Rio, nesta sexta-feira, assustando passageiros que estavam na plataforma de embarque de desembarque e os que estavam no interior do trem. O vagão do Metrô teve que ser esvaizado. Pouco depois, a circulação foi normalizada.


Vagão do metrô apresenta ruídos e composição é tirada de circulação

Fonte: O Dia

Rio - Uma composição do metrô que passava pela estação da Cinelândia em direção Pavuna, foi tirada de circulação no início da tarde desta sexta-feira. Passageiros afirmam que uma peça teria caido nos trilhos. A concessionária Metrô Rio, afirma que composição apenas apresentou alguns ruidos. O trêm foi esvaziado e tirado de circulação em cerca de três minutos, não houveram atrasos nem confusão.

Falta de energia interrompe viagem na Linha 1 do metrô

Problema ocorreu entre estações do Flamengo e Cardeal Arcoverde.
Não houve tumulto nas estações, diz Metrô.


Fonte: G1

Um problema de falta de energia nos trilhos interrompeu a viagem da Linha 1 do metrô, no Rio, na manhã desta quarta-feira (30). De acordo com a assessoria da empresa, o problema ocorreu entre 9h30 e 9h42, entre as estações do Flamengo e Cardeal Arcoverde, em Copacabana, na Zona Sul.

A empresa informa que a circulação dos trens já foi normalizada e que não houve tumulto nas estações. O intervalo entre os trens é de 6 minutos nas linhas 1 e 2.

domingo, 27 de junho de 2010

Uma viagem entre as estações Botafogo e Pavuna retrata como um meio de transporte eficiente saiu do trilho

Fonte: O Globo

Por Fabio Brisolla

RIO - Ao parar na estação Botafogo, o metrô com destino à Pavuna é aguardado com ansiedade pelos passageiros. O alarme sonoro que sinaliza a abertura da porta automática funciona como um sinal de largada. Nos segundos seguintes, tem início o empurra-empurra. Todos forçam a entrada ao mesmo tempo na tentativa de conseguir um assento no vagão e garantir certo conforto na viagem com mais de uma hora de duração até o ponto final da Linha 2, na Zona Norte do Rio. Esta cena se repete de segunda a sexta, entre 17h e 19h, e retrata um problema que se tornou crônico no meio de transporte mais festejado da cidade até bem pouco tempo atrás: a superlotação.

Na semana passada, a reportagem do GLOBO circulou pelo metrô para acompanhar a rotina dos passageiros cariocas, que foi registrada pelo fotógrafo Gustavo Pellizzon em imagens captadas com a câmera do celular. Nas viagens realizadas, foi possível constatar que a volta para casa após o trabalho virou um motivo de transtorno para milhares de pessoas.

Com 32 trens, que somam 182 vagões, o sistema atual realiza o transporte de 550 mil pessoas por dia. Nos horários de pico, as composições disponíveis são insuficientes para dar conta do movimento. O problema resulta em tumultos constantes, como os verificados no embarque em Botafogo. A professora Natalia Carmo, de 24 anos, já se adaptou à dinâmica na plataforma. Cercada por quase 20 pessoas, ela se posiciona na linha demarcada no chão, que indica onde a porta automática vai abrir.

Quando percebe que não vão conseguir lugar, Natalia e alguns outros passageiros desistem de entrar e param na beira da plataforma. Sem ninguém à frente, ela terá o caminho livre para buscar um assento no próximo trem, que viria sete minutos depois.

- Quando a porta abre, vou direto para o lado esquerdo. É melhor definir antes a direção - ensina a professora.

O próximo trem chega e, empurrada pelos passageiros que estão atrás, ela entra no vagão. Desta vez, consegue um lugar. Moradora da Pavuna, Natalia trabalha numa escola em Botafogo e, quando está com pressa, desiste da disputa por uma cadeira. No tumultuado embarque, ela já presenciou acidentes.

- Já vi uma moça cair no chão ao tentar conseguir um lugar para sentar. E os que vinham atrás passaram por cima - conta Natalia.

Em outra ocasião, ela viu uma mulher perder o equilíbrio por causa dos empurrões e bater com o rosto na haste de metal em que os passageiros seguram.

Na passagem pelo Centro, entende-se por que os usuários se esforçam para conseguir um lugar no início da viagem. Após as estações Cinelândia, Uruguaiana e Central, os vagões superlotam. No alto-falante, o condutor avisa que não vai sair se as portas não forem fechadas. De fora, alguns passageiros pressionam os que já estão no vagão para abrir espaço. Outros reagem empurrando no sentido contrário os que tentam entrar. Quando o trem segue viagem, o espaço é exíguo a ponto de dificultar até mesmo a movimentação dos braços. A cada parada mais brusca, as pessoas tentam manter o equilíbrio mas acabam sendo jogadas de um lado para o outro, numa coreografia involuntária.

Em pé, ao lado de uma das portas do vagão, o pedreiro Gileno dos Santos, de 52 anos, aparenta cansaço. Morador da Pavuna, ele atualmente trabalha numa obra em São Conrado, na Zona Sul. Encerra o expediente às 18h e segue de ônibus até o metrô em Ipanema, trajeto que dura aproximadamente 40 minutos. Da estação até a Pavuna, a viagem se estende por mais uma hora.

- De manhã, eu saio de casa antes das 6h para pegar a condução mais vazia. Mas, de tarde, não tem jeito. A volta é sempre mais difícil - lamenta o pedreiro.

Inaugurado em 1979, com apenas cinco estações (Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória), o metrô se expandiu lentamente. Mais de 30 anos depois, soma apenas 34 estações, distribuídas em duas linhas, que percorrem 37,7 quilômetros. Já o metrô da cidade de São Paulo, por exemplo, transporta três milhões de pessoas diariamente, quase seis vezes mais passageiros. Criada em 1972, a rede paulistana contabiliza 61 estações em cinco linhas distintas e segue em expansão. Os atuais 62,3 quilômetros serão ampliados em mais 17, provavelmente no prazo de um ano.

O pedreiro Gileno não é um especialista em transporte público, mas acredita ter uma solução para o metrô carioca:

- É só botar mais carros que eu acho que resolve.

A sugestão do passageiro traria uma melhora considerável, como reconhece a própria direção da Metrô Rio, concessionária que administra o sistema desde 1998. Porém, essa alternativa está descartada pelos próximos 12 meses, no mínimo. Há uma encomenda de 114 vagões que serão fabricados na China e somados aos 182 já existentes, aumentando a frota em 62%. Só que a entrega dos trens, numa previsão otimista, começa no segundo semestre de 2011 e termina só no ano seguinte.

- Com uma frota maior, não teremos problemas. Mas hoje somos obrigados a usar todos os nossos carros. Se, eventualmente, perdemos um trem no horário de pico não há como substituí-lo - admite Joubert Flores, diretor de relações institucionais da Metrô Rio.

No mesmo trem em que o pedreiro Gileno continua sua viagem, há um anúncio da Metrô Rio destacando que 67% dos usuários aprovam a conexão direta entre as linhas 1 e 2. Até o fim do ano passado, quem saía da Zona Sul com destino à Pavuna era obrigado a desembarcar no Estácio, ponto de transferência. Porém, a conexão direta entre Botafogo e Pavuna despertou apreensão.

Em fevereiro, o Ministério Público contestou, através de uma ação, a segurança no cruzamento das duas linhas, além dos atrasos frequentes e das falhas recorrentes em equipamentos como os aparelhos de ar-condicionado. Houve acordo. A Metrô Rio comprometeu-se a reduzir os atrasos, iniciou a reforma nos equipamentos de ar-condicionado, prontificou-se a tomar providências para melhorar o funcionamento da rede. Porém...

- Na semana passada, recebi um relatório da Secretaria Estadual de Transportes informando sobre novos atrasos, com intervalos entre os trens chegando a até 19 minutos - afirma o promotor Carlos Andresano.

A professora Natalia e o pedreiro Gileno sabem exatamente do que o promotor está falando. Após 40 minutos de viagem, eles estão quase no fim de mais uma jornada. O trem já não está lotado, mas continua cheio. Uma senhora reclama de dores na perna por ficar em pé por muito tempo. Apoiando as mãos na haste de metal, um homem se mantém parado com os olhos fechados, quase dormindo de pé. O fim da espera é marcado pelo alarme da porta automática, que toca pela última vez na Pavuna, estação final.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Trem: Bombeiros combatem incêndio em vagão de trem

Bombeiros do quartel de Guadalupe seguiram por volta das 20h desta terça-feira para a estação de Honório Gurgel, Zona Norte do Rio, onde um vagão de um trem da SuperVia sofreu um princípio de incêndio após uma pane elétrica. Passageiros teriam se assustado e saltado pela janela com a composição em movimento. Ainda não há notícias sobre feridos, mas ambulâncias se dirigiram para o local. O fogo foi controlado pelos Bombeiros com a ajuda de extintores do próprio trem.

Em nota, a assessoria da SuperVia esclareceu que o trem que apresentou o problema seguia da Central do Brasil para Belford Roxo. Os passageiros foram transferidos para outro trem que seguiu viagem até o terminal Belford Roxo. Com isso, a circulação de trens no ramal Belford Roxo registrou atrasos de 15 minutos, no trecho ente Barros Filho e Rocha Miranda. Ainda segundo a assessoria de imprensa da empresa, a circulação é normal nos demais ramais. A SuperVia não prestou esclarecimentos sobre o incêndio, o qual disse ser de responsabilidade do Corpo de Bombeiros.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tumulto na Estação do metrô de Copacabana acaba na delegacia

Fonte: O Globo

RIO - Policiais militares do Batalhão de Copacabana (19º BPM) precisaram ser chamados no início da noite desta terça-feira para controlar uma confusão no interior da Estação Cardeal Arcoverde do metrô, em Copacabana, envolvendo um grupo de torcedores da seleção brasileira e seguranças da estação. O tumulto aconteceu depois do jogo do Brasil e Coreia do Norte.

O delegado Bruno Gilaberte, da 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado, informou que há duas versões para a confusão. Valdemiro Silva Filho, de 40 anos, acusou os seguranças Anderson de Paula Pereira e Luiz Paulo Nunes de agressão. Já os seguranças do metrô disseram que foram eles os agredidos.

Em depoimento, Valdemiro contou que voltava com amigos da Praia de Copacabana, onde assistiu ao jogo do Brasil. Quando já estava dentro da estação, resolveu tirar areia do tênis, sujando um pouco o chão. Foi nesse momento que os seguranças teriam reagido de forma violenta. Ele afirma que acabou agredido, juntamente com dois amigos.

Os seguranças confirmaram que o homem tirou o tênis, sujando de areia a estação, mas contaram que, ao abordarem Valdemiro, foram recebidos com palavrões e agressões. E que só usaram da força para dominá-lo.

Segundo explicou o delegado, o caso foi registrado como lesão corporal mutua e que todos foram encaminhados para exame de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML).

Fumaça assusta passageiros do Metrô que seguiam para a Zona Sul

Fonte: O Globo

RIO - Passageiros do Metrô que seguiam para a Zona Sul, levaram um susto no início da noite desta segunda-feira depois que a composição em que viajavam passou a soltar fumaça e a exalar um forte cheiro de queimado, parando na Estação do Flamengo.

O Metrô Rio admitiu em nota que, às 19h15, um trem da Linha 1 que estava na plataforma da estação Flamengo (sentido Ipanema/General Osório) apresentou uma avaria na parte elétrica, em peça localizada embaixo da composição, provocando liberação de fumaça na parte externa do trem. Não houve incêndio.

Os passageiros, ainda segundo o Metrô, foram orientados a desembarcar e a composição foi enviada para o Centro de Manutenção. Todo este procedimento levou apenas quatro minutos e não paralisou a circulação de trens. Neste momento, os intervalos estão regulares nas duas linhas, em seis minutos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Metrô: Fogo em escada rolante da estação Cantagalo assusta passageiros

Fonte: JB

Um princípio de incêndio na escada rolante da estação Cantagalo do metrô assustou os passageiros na manhã desta terça-feira. O fogo foi provocado por um curto-circuito.

O problema ocorreu na escada de acesso à Rua Xavier da Silveira. Os passageiros foram levados para a entrada da Praça Eugênio Jardim até que os bombeiros controlassem o fogo.

Em nota, o Metrô Rio lamentou o transtorno e informou que técnicos da concessionária estão verificando a causa da fumaça que saiu da escada rolante. O equipamento está interditado para reparos. O acesso pela Rua Xavier da Silveira, onde ocorreu o problema, chegou a ficar fechado por alguns minutos, mas já está liberado e os passageiros podem descer até a estação pela escada convencional. Outra possibilidade é entrar pela Praça Eugênio Jardim.

Segundo a companhia, o problema não afetou o funcionamento da estação, nem a circulação do metrô. Os trens funcionam com intervalos de 6min.

A empresa lembra que faz inspeção diariamente e a manutenção preventiva e completa dos equipamentos depois do horário de fechamento das estações e nos horários de pouco movimento para não comprometer o atendimento à população. A empresa mantém equipes de manutenção de emergência distribuídas nas Linhas 1 e 2, que atuam quando há necessidade de reparos durante a operação.

Trem: Acidente entre trem e carro de passeio no subúrbio do Rio

Fonte: G1

Um trem que fazia o percurso Central do Brasil - Belford Roxo colidiu na manhã desta terça-feira (8) com um veículo de passeio na passagem de nível próxima a estação Costa Barros, no subúrbio do Rio.

De acordo com a SuperVia, o carro avançou o sinal luminosos da passagem de nível. Segundo a concessionária, ninguém ficou ferido, e a circulação de trens no ramal de Belford Roxo permaneceu normal.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram até o local.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Metrô Rio mostra que quer melhorar e pede ajuda aos usuários

Tentarei ser o mais fiel possível na descrição do evento, mas, por favor, fiquem à vontade para fazer correções e adições.

Eu (@victorhsbraga), @nighto, @stuntsbr, @aleJohnny, @Araruna e mais um twitterer, cujo nome não me lembro, fomos convidados pelo Metrô Rio para o 2º encontro com usuários de mídias sociais na última segunda-feira. O encontro, que durou mais de 4 horas, teve um coffee break seguido de bate-papo tranquilo no qual foram discutidos os problemas que têm ocorrido frequentemente, o quê tem sido feito para resolvê-los e sugestões.



Pelo Metrô Rio, falaram Rejane Micaelo (BI & Planning Manager), Ricardo Silveira (responsável por Inteligência de Mercado), Gabriel Noronha (responsável pelo Centro de Controle e Transporte) e Everton Ricardo (responsável pela Manutenção). Ao final, fomos levados para conhecer o Centro de Controle. Estavam presentes mais alguns funcionários e prestadores de serviço, como o Consultor de Mídias Sociais @nickellis, da In Press Porter Novelli, empresa responsável por, entre outras coisas, administrar o perfil @metro_rio. Agradeço a todos a cordialidade e simpatia com a qual fomos recebidos.

Basicamente, eles reconheceram que muitos problemas têm ocorrido, explicaram a causa da maioria, receberam abertamente algumas sugestões e críticas que fizemos e disseram que não querem convencer a ninguém de que o Metrô Rio está perfeito. Deixaram claro que têm conhecimento de todas as twittadas direcionadas ao @metro_rio e que, quando informativas, as usam para direcionar equipes de manutenção e agentes. Na quarta-feira pude comprovar que estão falando a verdade, e explico no final do post.

Logo no início, na hora da nossa identificação, tive uma grande surpresa quando ouvi o Gabriel, o Everton e o Ricardo falando para o @nighto algo como: “Ah, você é o Nighto? Falamos muito de você e recebemos e-mails com seus tweets.” As informações dos tweets são encaminhadas para a área responsável pelo e-mail corporativo.

A seguir, a apresentação que foi feita no 1º encontro, disponibilizada pelo Metrô Rio e carregada pelo @nighto. O conteúdo é quase o mesmo da que nos foi apresentada, mudando apenas alguns dados, que foram atualizados.

O @nighto fez mais algumas anotações, e como não quero ser redundante, colocarei o link aqui. Por favor, visitem, pois são bem interessantes: SkyScrapperCity - @nighto

O @aleJohnny tirou uma foto dos funcionários em um quadrado no chão de 1 m², mostrando que a lotação de 7 pessoas/m² é razoável. De fato, é, mas a minha experiência de usuário diz que muitas vezes essa lotação é ultrapassada.

A apresentação



Ricardo começou mostrando o projeto original do Metrô de 1968, até a Linha 6, e explicou que a concessão do Estado para as operações de 1998 a dezembro de 2007 só permitia a administração, operação e manutenção das Linhas 1 e 2. Todas as demais responsabilidades eram do Estado, pelos termos da concessão. Neste período, não houve investimentos na compra de novos carros, no sistema de controle ou na ampliação do sistema por uma série de questões políticas. Em 10 anos foram inauguradas 10 novas Estações, estendendo a malha em 5,5 Km, mas o número de composições permaneceu inalterado: 32. Entretanto, em 10 anos, estas composições foram se deteriorando e ficando obsoletas, tornando-se insuficientes para a necessidade carioca.

Com o aditamento da concessão, ocorrido em dezembro de 2007, o Metrô Rio se comprometeu a fazer estes investimentos e lançou o projeto “Metrô Século XXI” (ver slide 11).

Estranhei no ano passado quando ouvi e li em algumas fontes que os novos carros só haviam sido comprados no final de 2009 e fiquei revoltado, pois me lembro que desde 2008 via cartazes deste projeto nas Estações e composições dizendo que os 114 novos carros já haviam sido comprados. Segundo o Ricardo, foram comprados há mais tempo mesmo, mas demoram pra ficar prontos, pois estão sendo feitos customizados para a necessidade local, e estarão prontos em 2011.

Mostraram a pesquisa que fizeram de demanda e disseram que foi concluído que o foco de atratividade mudou da Estação Carioca, nos anos 60, para o que chamaram de Centro expandido (slides 12 a 14). Falaram também que, diferente do que circula na mídia, a Estação Carioca não tem outra Estação pronta debaixo dela aguardando para receber a possível conexão com a Linha 2, tem apenas o espaço escavado para a possível construção de uma nova Estação, que seria viável no caso da construção da Linha 3, conectando-a a Guaxindiba, em São Gonçalo.

Explicaram também a pesquisa de satisfação que o IBOPE fez sobre o retorno da integração à Estácio, onde 60% prefere como está agora, dizendo que, apesar dos problemas encontrados nos primeiros dias - que foram caóticos, e nem eles mesmos esperavam por isso - a população está começando a se acostumar. De acordo com os números que mostraram, a classe A é a mais insatisfeita, e as classes C e D são as mais satisfeitas. Cabe uma análise socioeconômica e discriminativa aqui, mas vou me abster.

No slide 22, “80% dos entrevistados já indicaram ou indicariam o Metrô para algum amigo ou conhecido”, obtivemos mais informações sobre a pesquisa, que geraram algumas discordâncias, pois de uma população de 550 mil usuários/dia, uma amostra de 1.001 usuários (0,2%) não nos pareceu significativa, principalmente sendo 76% representada por usuários da Linha 1. Ainda, o conceito de “indicar” não ficou claro no slide e precisou ser esclarecido, pois a concorrência direta são os trens e ônibus, sendo definido então como “a melhor forma pra se ir a algum lugar”. Disseram que estão longe da meta, que é de 100% de indicação, e que a buscarão.

Disseram também que o atraso da inauguração da Estação Cidade Nova deu-se por quererem fazê-la com calma, e nos mostraram algumas imagens da obra.

Perguntamos sobre a aparente pressa em inaugurar a Linha 1A, se não poderia ter sido feita com mais calma e se tinha algo relacionado com a visita do Presidente Lula. Disseram que não, e que a inauguração era urgente, principalmente pelos problemas da Av. Radial Oeste.

Questionamos, também, o motivo de as Estações permanecerem cheias no trecho entre Central e Botafogo, piorando na percepção de muitos. Responderam que, com a mudança da integração, os novos usuários ainda não se acostumaram com o fato de ela poder ser feita em qualquer Estação entre Central e Botafogo, e não só nos extremos. Lembramos que, por este mesmo motivo, os trens já vêm cheios, e é inviável entrar em qualquer Estação no meio. Explicaram que adiciona-se a isso o fato de muita gente voltar algumas Estações com o intuito de ir sentada, dobrando a contagem de usuários em alguns trajetos, e que o Metrô é um veículo de massa, não devendo ser esperado ir sentado.

Sugerimos uma campanha mais avançada para fixar o conceito, na qual responderam que já estão trabalhando e que eles mesmos, no início, eventualmente pegavam a composição para a Linha errada, exatamente pela dificuldade que se tem em alterar costumes (qualquer composição que viesse na plataforma servia, agora elas se alternam).

Gabriel continuou daqui explicando a filosofia operacional e a diferença entre trens e o Metrô. Basicamente, os trens têm partidas determinadas por horários e o Metrô tem intervalos entre partidas.

Explicou também a redundância dupla para casos de falhas e que, em caso de algum problema ou falha de comunicação, o trem para, por segurança. Disse que na Linha 1, em quase todo o trajeto há piloto automático, e que a única função do maquinista nestes trajetos é a abertura e fechamento das portas, além, é claro, de assumir em um evento emergencial. Disse que sempre que necessário, o maquinista pode, após autorização do Centro de Controle, assumir a direção, e que em caso de perda do piloto automático, sempre saberá a posição da composição que estiver à frente.

Mostrou-nos que, em dias típicos, o tempo de duração dos trajetos e o intervalo das composições estão dentro do limite contratual exigido, com poucos casos de excesso e alguns até inferiores. Questionamos o que é um dia típico, pois até há pouco tempo atrás, em quase todos os dias havia atrasos, ao ponto do trajeto Saens Peña – Carioca durar 40 minutos por quase uma semana. Questionamos também a promessa do tempo encurtar em 13 minutos a viagem da Estação Pavuna à Estação Botafogo, como prometido, e nos primeiros momentos o trecho chegava a demorar mais do que anteriormente. Explicaram que foram alguns problemas que não haviam sido previstos e que estes foram dias atípicos que acontecem, a cada dia, menos frequentemente.

Nesta versão da apresentação não tem o slide da animação da alternância entre os trens das Linhas 1 e 2, mas ele mostrava, e era explicado pelo Gabriel, que é impossível dois trens ficarem frente a frente, uma vez que o mecanismo de controle das Linhas fecha e abre a passagem. Este é o motivo do “estamos aguardando a liberação do tráfego à frente”. Perguntamos sobre os excessivos atrasos e paradas e o motivo de passarem dois trens para a mesma Linha seguidamente. Explicou que algum problema em uma composição, como a demora para fechar as portas, usuários insistindo em entrar em um vagão cheio etc. pode criar um atraso que irá se propagar, e a composição não pode seguir até que o piloto automático ou o Centro de Controle liberem. Caso um trem esteja demorando a partir e outro de outra Linha chegue no Controle da Estação, para não atrasar mais, este é liberado a seguir, por isso duas composições da mesma linha podem, eventualmente, seguir sucessivamente. Gabriel insistiu em dizer que a sinalização é feita automaticamente, ao contrário do que dizem algumas notícias.

Questionamos sobre a freada brusca eventual, e ele disse que o piloto automático, quando perde o contato, para para mitigar riscos, que isso tem um som que pode ser reconhecido como uma câmara de ar e que só acontece na Linha 1. Contestamos, dizendo que freadas bruscas também ocorrem na Linha 2, ao que foi respondido que isso não é normal e que deverá ser analisado.

Gabriel disse que, para o futuro próximo, com o novo software de controle que estão implantando, será possível saber, através dos monitores das Estações, quanto tempo falta para a chegada da próxima composição na plataforma. Também será possível enviar, de acordo com a demanda e com o motivo, trens para Estações/Linhas específicas. Com a chegada dos novos trens será possível reduzir o intervalo entre as composições e, possivelmente, verificar-se a quantidade de usuários em um trem para deslocar mais composições para o trajeto em caso de excesso de usuários (disse que é uma possibilidade, mas não estão certos da viabilidade).

Após isso, Everton seguiu para falar sobre a Manutenção, que era a mais aguardada. Começou dando um histórico e dizendo que 100% da frota funciona nos horários de pico e que a maior parte da manutenção preventiva e preditiva são feitas à noite. Disse que são feitos testes para evitar problemas que não são feitos por nenhuma outra empresa de transportes do Brasil e que se adaptaram para fazer algumas manutenções “com o avião voando”, como disse, com equipes deslocáveis.

Atenção especial foi dada ao principal problema reclamado pelos usuários neste verão: o ar-condicionado. Ou a falta dele. Explicou que cada vagão tem 2 sistemas independentes (um do lado esquerdo e outro do direito). Juntamente, equivalem a 20 aparelhos de ar-condicionado residencial, por vagão. Explicou que os carros são antigos e foram projetados para operarem em túneis, prevendo variações de temperatura de 10°C inferiores ao ambiente externo. Lembrou que isso, em um verão que teve sensação térmica de 50°C, não fazia muita diferença, deixando a sensação dentro dos carros bastante alta nos horários de pico. A zona de conforto definida é de 25°C, e o limite tolerável é 30°C, a partir da qual o carro deve ser inutilizado e enviado para a manutenção.

Explicou um pouco do comportamento físico do ar frio e do ar quente e do funcionamento do compressor de ar. Quando as grandes portas ficam abertas, saem os usuários com temperaturas mais baixas e entram novos usuários com os corpos mais quentes, o ar frio se expande e a temperatura aumenta mais. Pelo posicionamento dos refrigeradores no vagão, as áreas mais quentes são os extremos do carro e a mais fria é o meio.

Adiciona-se a isso o fato de os compressores ficaram sob o chão do vagão e terem um limite de operação de 60°C. Algumas medições na brita em Irajá e São Cristóvão marcaram até 72°C, fazendo o compressor desarmar por segurança, para não estragar. Detritos que caem na tubulação, como sujeira e até mesmo água (ele só pode operar com gases) atrapalham o funcionamento do compressor e podem desarmá-lo também.

Para estudar o problema, duas consultorias internacionais foram contratadas, e novos condensadores e ventiladores estão sendo implantados. Na Linha 2, na parte inferior dos carros, foram implantados ventiladores desenvolvidos pela COPPE-UFRJ para diminuir a temperatura do compressor e evitar que ele desarme, e será estendido para a Linha 1 também.

As Frentes de Manutenção foram aumentadas para 4, e a limpeza das tubulações e evaporadores foi intensificada.

Os novos trens terão sensores de temperatura nos vagões, que reportarão diretamente para o maquinista e para a Central de Controle, que poderá tomar providências.
Everton falou sobre a inviabilidade de se colocar refrigeradores como os da Supervia, uma vez que esta opera em trechos abertos e o Metrô precisa passar sob túneis. Quanto às cortinas de ar como nos ônibus para se evitar a saída do ar frio, disse que é inviável pelo posicionamento nas portas e pela fácil depredação, que já ocorre nas portas e vidros.

Falou sobre o Programa Ice Girl, no qual meninas de camiseta azul verificam as condições de vagões para identificar problemas. Mais detalhes podem ser encontrados no slide 45.

Mostrou-nos também algumas fotos do Centro de Manutenção e disse que não seria possível o visitarmos neste dia (já passava das 22h), mas que poderíamos agendar uma visita. Mostrou, através das fotos, que muitas peças são antigas e não têm mais substitutas, devendo ser consertadas localmente por técnicos treinados. Destacou que, por escolhas antigas, o Metrô Rio é um dos únicos do mundo que trabalha com Corrente Contínua nas bobinas, o que vai contra a corrente (precisei fazer piada aqui, desculpem-me). Explicou o funcionamento do piloto automático e mostrou que, no horário de pico, as composições não ficam no Centro de Manutenção, exceto quando necessário.

Questionamos sobre o dia em que uma composição circulou com as portas abertas e não souberam explicar o problema.

Conversamos mais um pouco e seguimos para conhecer o Centro de Controle e a área de convivência.

Usuários problemáticos

Alguns dos problemas do Metrô são causados pelos próprios usuários. Éverton nos contou que em dias de jogos e shows, por exemplo, medidas especiais de segurança precisam ser tomadas, e que vidros e extintores são destruídos, jogados na via e usados como armas contra outros usuários. Em um jogo específico, 28 vidros de diversas composições foram quebrados por usuários exaltados. É inviável a reposição destes vidros. Em outro evento, um bloco carnavalesco e mais excesso de vidros quebrados. Frequentemente manchas de sangue são encontradas nos vidros quebrados.

Alguns usuários puxam as calhas do ar-condicionado, a proteção das portas e deixam cair objetos no mecanismo de abertura/fechamento delas. Uma simples bolinha pode inutilizar uma porta.

Éverton falou do motivo de lacrarem vagões com problemas, que é por alguns usuários forçarem a entrada e terem que ser removidos por agentes, atrasando as viagens.

Gabriel lembrou que, como é só uma concessão, o Metrô continua pertencendo ao Estado, e a depredação dele é depredação de Patrimônio Público, passível de punição penal.

Discutimos os seguintes problemas:

- concentração de usuários nas Estações Botafogo e Central, em vez de em qualquer Estação do intervalo;
- usuários que entram com mochilas enormes, ocupando o lugar de duas pessoas;
- usuários que voltam algumas Estações para tentarem ir sentados, duplicando o número de usuários;
- acúmulo de usuários em frente às portas, dificultando a entrada e saída e aumentando a concentração de pessoas, enquanto no meio do vagão há espaço;
- usuários que não dão lugar a idosos, gestantes e deficientes;
- usuários que escutam música alta no celular, sem headphones.

Para estes casos, a solução é uma política de educação de usuários mais intensa.

Você também pode visitar

Entre em contato com a área de Comunicação através do Fale Conosco para obter mais informações. O 1º encontro foi no fim de março e o 2º no fim de maio. O @nighto estima que o próximo será no fim de julho.

Como ajudar a melhorar o Metrô

O Metrô Rio quer que você reclame, mas de forma que possa ajudar a resolver os problemas.

Caso note algum problema em alguma composição ou Estação, entre em contato com o Metrô Rio através do Fale Conosco, do Twitter @metro_rio, com os agentes ou através dos outros meios descritos no Espaço Cliente.

Se o problema for em uma composição, é muito importante dizer o número do vagão (4 dígitos), o sentido (Saens Peña, Gal. Osório, Botafogo, Pavuna ou Central), o horário e dar o máximo de detalhes possível. Se tiver Twitter no celular, é melhor ainda, pois a solução pode vir mais rapidamente.

Disseram que nos casos de vidros e superfícies adesivadas, eles já têm conhecimento do dano e já foi feito o pedido de conserto, que ainda não foi executado para não tirar de circulação a composição.

Testei o comprometimento deles

Na última quarta-feira, embarquei em uma composição na Central, sentido Pavuna, com uma porta com defeito, não fechando sozinha. Na Central, alguns agentes de colete laranja forçaram o fechamento para a composição seguir. Duas Estações depois, no Maracanã, a porta novamente teve problemas. Neste momento peguei o celular e mandei o tweet:



Transcrição: “@metro_rio Carro 2016 sentido Pavuna com porta esquerda do meio não fechando automaticamente. 7:39 PM Jun 2nd via HootSuite

A próxima Estação com abertura pelo lado esquerdo é Engenho da Rainha, e lá estavam, na exata porta, 3 agentes de manutenção, testando-a. Dois entraram no vagão e seguiram viagem. Fiquei satisfeito no momento, mas ainda pensei que poderia ser, exclusivamente, coincidência. Pouco tempo depois li uma resposta no Twitter, por Mensagem Direta (DM):



Transcrição: “metro_rio obrigado pela informação, o centro de manutenção já foi informado. 7:52 PM Jun 2nd

De fato, eu tive alguma influência nesta operação. Pude comprovar que nossa ajuda é bem-vinda e importante.

Conclusão

Os problemas são conhecidos por nós e por eles. A solução pode não vir tão rapidamente, mas ela está no processo de desenvolvimento.

O Metrô Rio não é propriedade da concessionária, e sim do Estado e do povo. Devemos cuidar e proteger o que é nosso e a concessionária deve fazer a manutenção, administrar e expandir. Podemos e devemos ajudar avisando sobre os problemas o mais rapidamente possível, a fim de não piorar o problema e causar atrasos ou mesmo lesões.

A concessionária Metrô Rio reconhece os problemas, mas por ouvir os usuários e chamá-los para conversar, incomum na relação consumidor-fornecedor, merece respeito e um voto de confiança.

Continuaremos, no Blog Diário Sobre Trilhos e no Twitter, identificando problemas e reproduzindo notícias de situações envolvendo o Metrô Rio, a Supervia e outras formas de transporte de massa de forma imparcial, uma vez que a informação é a melhor forma incitar a conscientização e a melhoria.





Mais fotos, do @nighto.