quinta-feira, 11 de março de 2010

Metrô e Trem: Nova pane e para trens por 30 minutos

Fonte: O Dia

O dia de ontem foi marcado por várias panes no metrô e nos trens da cidade, que trouxeram novamente transtornos para a população carioca. A mais grave delas deixou as linhas 1 e 2 do metrô paradas por 28 minutos. O Conselho Diretor da Agetransp abriu processo regulatório para decidir as medidas a serem adotadas em relação aos problemas ocorridos no sistema metroviário desde a inauguração da Linha 1 A.

No início da noite, metrô que seguia para a Pavuna apresentou defeito no sistema de captação de energia elétrica dos trilhos e parou entre as estações Central e São Cristóvão. Para reparar o problema, a energia dos trilhos teve que ser desligada no trecho, das 19h57 às 20h25. Passageiros entraram em pânico e muitos tentaram sair, mas as portas permaneceram trancadas.

TUMULTO NA CENTRAL

Técnicos da empresa conseguiram reparar o dano e o trem seguiu até São Cristóvão, onde os passageiros foram desembarcados para aguardar a próxima composição, o que gerou superlotação nas plataformas.

A paralisação atingiu todas as 34 estações, que ficaram superlotadas. Houve princípio de tumulto no Estácio e na Central do Brasil, onde a venda de bilhetes foi suspensa por 20 minutos. O metrô fez o desvio dos trens da Linha 2 para a Estácio.

Mais cedo, outros transtornos revoltaram os passageiros. Um trem da SuperVia do ramal de Deodoro ficou parado por 40 minutos entre as estações Engenho Novo e Méier, no início da noite. Passageiros se revoltaram e portas de vagões foram arrombadas. Algumas pessoas passaram mal e outros caminharam pela via férrea. De manhã, uma composição do metrô já havia sofrido pane no sistema de tração no Flamengo. Os intervalos chegaram a sete minutos nas linhas 1 e 2.

Diante dos inúmeros problemas que usuários de transportes no estado vem sofrendo, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou ontem requerimento de convocação dos responsáveis pelos serviços no Rio. Serão chamados os diretores da SuperVia, do metrô, das barcas e até representantes da Agetransp, que marcarão sessão regulatória pública para decidir medidas a serem tomadas.

A Agetransp abriu procedimento contra o metrô por ter julgado insuficiente o relatório com ações para contornar os problemas na Linha 1A.

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