terça-feira, 21 de setembro de 2010

Metrô: Agetransp instaura processo sobre incidente

Fonte: O Globo

A Agetransp informou, na noite desta segunda-feira, que instaurou processo regulatório sobre o incidente ocorrido por volta das 18h entre as estações General Osório e Cantagalo da concessionária Metrô Rio. O trem que operava no trajeto apresentou avaria que provocou a interrupção da Linha 1.

Segundo a Metrô Rio, um trem que saía da estação Ipanema/General Osório às 17h44m não foi liberado para dar a partida para que fossem realizadas verificações no sistema de tração. Os passageiros que já estavam no trem foram orientados a retornar para a plataforma por medida de segurança. Segundo a Metrô Rio, às 18h02m uma nova composição deu início à viagem. Ainda de acordo com a concessionária, os intervalos estão sendo normalizados na Linha 1, e a Linha 2 opera com intervalos regulares.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Problema em rede da Light afeta o metrô e pode ter causado explosões em bueiros

Ruben Berta, Ludmilla de Lima; O Globo

Fonte: O Globo

RIO - O pique de luz no Centro do Rio no fim da manhã desta terça-feira provocou reflexos no funcionamento do metrô e também seria responsável por explosões de bueiros da Light. Às 12h houve uma interrupção momentânea no suprimento de energia na subestação de Frei Caneca do metrô, o que provocou problemas operacionais no sistema entre as estações Ipanema/General Osório e Cantagalo. Já os dois bueiros estouraram na Rua Frei Caneca próximo ao Quartel do Batalhão de Choque e o outro, na Rua do Senado esquina com a Rua Vinte e Um de Abril. Segundo testemunhas, as tampas foram arremessadas e assustaram os pedestres. Ninguém ficou ferido nos dois casos. Técnicos foram aos dois locais verificar as caixas subterrâneas da companhia de energia, após os deslocamentos da tampa.

Em nota, a Light explicou que equipes técnicas realizaram vários testes na rede elétrica da companhia durante manutenção preventiva. A oscilação de energia foi causada pela identificação de um defeito em equipamento durante os testes. Segundo a concessionária, foi registrada uma rápida oscilação na rede, mas não houve interrupção de energia e o fornecimento encontra-se normal na região do Centro.

Entre 12h e 12h35m, o trajeto entre General Osório e Cantagalo foi feito por ônibus disponibilizados pela empresa. De acordo com a concessionária, não houve incidentes nas estações, mas leitores reclamaram da falta de informação.

- Entrei no metrô da General Osório às 11h45m e não havia nenhum aviso sobre a falta de energia, e muito menos funcionários para alertar os usuários. Nenhuma escada rolante ou esteira estava funcionando obrigando todos a descerem pelas intermináveis escadas da estação. Chegando ao vagão percebi que os trens estavam desligados e com as luzes reduzidas. Algumas pessoas já estavam sentadas no chão. Como eu estava atrasado, resolvi sair para pegar um ônibus - disse Rafael Thomaz.

O leitor Sergio Lucio Vianna Rodrigues, que também estava na estação General Osório, conta que houve tumulto para resgatar o valor do bilhete quando os passageiros foram informados de que a composição não seguiria viagem.

- Depois de meia hora, o auto falante da estação e do trem começou a informar que a composição não seguiria viagem por queda de energia e não tinha previsão de quando iria ser normalizado. Todos saíram do trem para pegar o bilhete de volta ou dinheiro. A fila estava enorme e a funcionária, muita nervosa, não sabia informar nada. As pessoas começaram a gritar. Na outra saída pela General Osório, começaram a distribuir o cartão pré-pago e as pessoas começaram a passar por debaixo da roleta para ficar na fila do outro lado. Só depois de mais de uma hora eu consegui pegar o cartão pré-pago.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Agetransp vai apurar pane que parou tráfego na Linha 1 do Metrô Rio

Composição ficou parada na estação Carioca.
Situação já foi normalizada.


Fonte: G1

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) instaurou processo regulatório para apurar o incidente ocorrido na manhã desta segunda-feira (13) na estação Carioca do metrô, no Centro do Rio. A concessionária Metrô Rio informou que a composição teve problemas na parte elétrica. Já a Agetransp comunicou, em nota, que o trem apresentou avarias no sistema de tração. A circulação nas linhas 1 e 2 já foi normalizada, nos dois sentidos, de acordo com o Metrô Rio.

A composição enguiçou por volta das 7h10. Por causa da pane, o trem teve que ser esvaziado na Carioca. A composição tinha saído da estação Saens Peña, na Tijuca, na Zona Norte da cidade, em direção à estação General Osório, em Ipanema, na Zona Sul. O tráfego na Linha 1 entre essas duas estações foi interrompido no sentido Zona Sul. Muitas estações ficaram lotadas por causa da interrupção. No sentido Zona Norte, a situação se manteve normal.

Os trens da Linha 2, que vinham da estação Pavuna, no subúrbio do Rio, em direção à Zona Sul, seguiam apenas até a estação São Cristóvão, na Zona Norte.

A operação de retirada do trem que teve problemas durou dez minutos, de acordo com a concessionária. A composição foi levada para o centro de manutenção.


No Twitter, passageiros reclamam de problemas no Metrô

Fonte: JB Online

RIO - Na manhã desta segunda-feira (13), entre 7h e 7h20, uma composição do metrô ficou parada na estação da Carioca. Mas passageiros do Metrô Rio reclamam de problemas com o transporte. De acordo com o Metrô Rio houve um pane na parte elétrica do trem que seguia da estação Saens Peña para General Osório. O tráfego da Linha 1 ficou parado o que provocou retenções na Linha 2. A Concessionária afirma que o sentido Zona Norte não sofreu com a paralisação.

Segundo os passageiros o tempo de espera foi de 40 minutos parados. O Metrô Rio informa que a demora foi de 10 minutos até que outra composição tirou as pessoas e guinchou o trem que estava parado por problemas.

Apesar de o Metrô Rio ter divulgado que os problemas ja foram solucionados, pelo Twitter, os passageiros afirmam que os problemas permanecem. A usuária Carla Andrea reclama do caos, às 8h55 "o metro linha 1 esta um inferno, cheio ja na saens pena e com intervalo irregular". O usuário Joel Ajudarte alerta outros passageiros sobre a confusão e diz: "não peguem metrô Hj. Demora Jah na estação colégio. Acho que o caos eh geral".

Vinícius Souza reclama da falta de informação "MetroRio na pavuna um kaos. Ninguem informa nda, completa falta d organizacao" e completa descrevendo a impaciência dos passageiros. Rafael Curvello comenta o excesso de pessoas nas paradas de ônibus do Centro do Rio "os pontos de onibus da Av. Pres. Vargas tem bastante gente, provav[elmente] reflexo do problema no metro".

A concessionário Metrô Rio também usou o microblog para informar sobre o problema. Às 10h40 eles anunciam: "Hoje pela manhã os intervalos entre as est. Saens Penã e Gen. Osório ficaram irregulares devido a problemas elétricos". E completa em seguida: "A situação encontra-se normalizada desde às 8hs"

Trem: Falta de conservação irrita leitor

Fonte: O Dia

A janela do trem da SuperVia sumiu e acabou substituída por um remendo, que também deixou na mão os passageiros do trem que parou na estação de Gramacho às 7h30 de ontem. A falta de conservação irritou o leitor Gabriel Macedo indignado. “Isso é uma vergonha, um desrespeito com o público”.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Metrô propõe monotrilho até a rodoviária

Fonte: O Globo

A concessionária Metrô Rio vai apresentar a autoridades dos governos municipal, estadual e federal um projeto para instalar um monotrilho suspenso, ligando a Rodoviária Novo Rio à estação Cidade Nova, que deve ser inaugurada em um mês, conforme mostra reportagem de Rogério Daflon, publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO. A ideia também será levada à Socicam, concessionária que administra a rodoviária.

- A Estação Cidade Nova já foi projetada prevendo essa ligação - explica o presidente da Metrô Rio, José Gustavo de Souza, que não revelou o valor do projeto nem estimativas de preço das passagens.

O monotrilho sairia da nova estação e passaria ao longo da linha férrea da SuperVia até chegar à Avenida Francisco Bicalho. Nessa via, explicou José Gustavo, haveria uma parada na Estação Leopoldina. A partir dali, o traçado iria até a rodoviária:

- A parada na Estação Leopoldina está prevista porque ali, possivelmente, será um terminal do trem de alta velocidade (Trem Bala), ligando o Rio a São Paulo.

Tipo de ligação é comum em cidades do exterior
O arquiteto responsável pela Estação Cidade Nova, João Batista Martinez Corrêa, confirmou o projeto:

- Desde o início, a Metrô Rio nos pediu que se projetasse a estação com uma saída, visando a fazer um caminho até a rodoviária - disse João Batista, que fez também os projetos de todas as estações do metrô em Copacabana e do elevador que dá acesso do metrô à Favela do Cantagalo.

O presidente do metrô ressaltou que esse tipo de translado é comum em outras cidades do mundo, como Toronto, no Canadá, e Las Vegas, nos EUA:

- Construir esse monotrilho suspenso é uma operação relativamente tranquila, já que é só encomendar todo o material e os trens de países como a Áustria, que detêm esse tipo de tecnologia.

José Gustavo, porém, afirmou que, concretamente, o que está certo é a inauguração, daqui a um mês, da estação Cidade Nova, em frente à prefeitura, e da passarela que sai dali e cruza a Avenida Presidente Vargas. A concessionária que administra o metrô gastou cerca de R$ 200 milhões nas duas estruturas.

Há poucos dias, os tapumes que cobriam a estação foram retirados, liberando ao público a visão da sequência de arcos que caracteriza o projeto.

Para o presidente do Metrô, pelo menos 40 mil pessoas por dia devem passar pela Estação Cidade Nova. Mas tal número deve aumentar, reforçou ele, à medida que a ocupação da área se consolide.

A Estação Cidade Nova pertence à Linha 1-A do Metrô, que permite fazer a ligação direta da Pavuna até Botafogo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Metrô da Barra começa a sair do papel hoje

Fonte: O Dia

Começam às 11h as duas detonações diárias de rocha que dão início às obras da Linha 4 e vão parar o trânsito

POR RENATA MONTI

Rio - O metrô que vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema começa a sair do papel. Hoje têm início as duas detonações diárias previstas para os próximos 4 meses na Estrada da Barra, no Itanhangá. O trânsito de motoristas e pedestres será interrompido por 2 minutos a cada explosão, em frente às pontes sobre o Canal da Barra. Hoje, a primeira explosão será às 11h, e outra é prevista para a tarde.


Rocha foi perfurada para introdução de explosivos. O número reduzido de detonações, segundo a RioTrilhos, é uma medida de segurança | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

Até dezembro, será aberto túnel de serviço por onde passarão máquinas, caminhões e operários. Depois disso, por mais um ano e meio, serão feitas detonações para construir a galeria principal da Linha 4 do metrô — com trajeto Barra, São Conrado, Gávea e Leblon até a já existente Estação General Osório, em Ipanema.

Ir da Zona Sul à Barra deverá levar 15 minutos e meio. Da Barra ao Centro, serão 34, segundo estimativa da Secretaria Estadual de Transportes.

Para garantir a segurança nas proximidades da rocha, antes de cada explosão será emitido alerta sonoro com três toques de sirene, e um quarto silvo sinalizará o fim da operação. Ainda assim, moradores estão temerosos. “Estamos preocupados, pois o nosso prédio está bem próximo da pedra a ser detonada”, afirmou Paulo Vaz, administrador de condomínio vizinho à obra.


Foto: Arte O Dia

Cerca de 100 residências e estabelecimentos comerciais foram visitados por técnicos durante o período de preparação, que envolveu testes e condicionamento da encosta. “É seguro. Faremos pequenas explosões sem força para abalar a estrutura da rocha”, explica o diretor de engenharia da Rio Trilhos, Bento Lima.

“A rotina da área vai mudar”, prevê o diretor da associação de moradores Câmara Comunitária da Barra, Cléo Tagliosa, que, pretende acompanhar os trabalhos.

Câmara e moradores pedem traçado pelo Humaitá

A Comissão Especial da Copa do Mundo de 2014, composta por quatro vereadores e representantes de associações de moradores da Barra e da Zona Sul, questiona o traçado da Linha 4 apresentado pelo estado. O tema foi debatido ontem na Câmara dos Vereadores.

O grupo defende a manutenção do projeto licitado em 1998, que previa a extensão da Linha 1 saindo de Botafogo, no Morro de São João, passando pelo Humaitá, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico, na Barra.

A proposta do governo é prolongar a Linha 1 a partir da Estação General Osório, passando pelo Leblon, Gávea, São Conrado e Barra. A localização das estações, contudo, ainda será definida. O plano é construir 4.

“Se esse projeto se concretizar, teremos, na verdade, uma única linha cortando a cidade, favorecendo a superlotação e comprometendo a qualidade do transporte” público, questiona o vereador Carlo Caiado, presidente da Comissão.

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, o traçado atual poderá beneficiar um número maior de usuários, cerca de 230 mil passageiros por dia, enquanto o outro trajeto atenderia apenas 120 mil passageiros por dia.