terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metrô: falha no sistema de freios na estação Uruguaiana atrasa circulação da Linha 1

Nosso leitor Victor Braga nos alertou sobre o problema.


Fonte: O Globo

RIO - A Agetransp enviou à estação Uruguaiana uma equipe técnica para apurar a paralisação dos serviços da Linha 1 do Metrô Rio, no inicio da tarde desta segunda-feira. Segundo nota divulgada pelo conselho diretor da agência, as primeiras informações dão conta que uma composição teve seu sistema de freios travado na estação Uruguaiana, sentido Zona Sul, por volta das 16h30m. Os passageiros precisaram desembarcar na estação e pegar outro trem.

"Equipes da concessionária retiraram os passageiros e rebocaram a composição para a central de manutenção, o que atrasou em cerca de 15 minutos a circulação dos trens. Segundo informações do Metrô Rio, o sistema voltou a operar normalmente por volta das 17h", diz a nota.

Na última sexta-feira, o último vagão de uma composição do metrô se desprendeu das demais no momento em que o trem partia da estação Triagem, na Linha 2, às 16h40. Ninguém ficou ferido. No entanto, todos os trens da linha 2 ficaram inoperantes por mais de 20 minutos. A estação de Triagem chegou a fechar, e as composições circularam em apenas dois trechos da linha 2: entre as estações Botafogo e Maracanã e entre os pontos Maria de Graça e Pavuna. O problema também causou reflexos na Linha 1.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Rubens Foligno, classificou como muito grave o incidente. A Agetransp vai investigar o incidente.

3 comentários:

  1. Ta difícil! Por que será que eles continuam com o erro, não se pode ver que o sistema está sobrecarregado? E que falhas vão acontecer devido a essa sobrecarga?

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  2. Gente...o metrô está insuportável! Eu pego a linha 2 todos os dias, pq ñ tem outro meio de chegar ao trabalho... mas que sofrimento com o calor, a superlotação e muitas vezes o desrespeito dos próprios passageiros na estação central que não esperam o desembarque e saem empurrando todo mundo, na iminência de causar um acidente... quando isso vai melhorar?

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  3. Na verdade o cerne do problema não é jamais questionado: a falta de controle social sobre os transportes públicos. Submetidos à lógica do capital -- buscar o lucro a qualquer preço! -- a necessidade (e direito) de locomoção das massas trabalhadoras acaba por resumir-se em mais um negócio a ser explorado. Nada mais.

    Pergunto: quem deseja romper esse ciclo?

    A mim a resposta parece clara: ninguém.

    Até mesmo Molon não se aventura por tal senda, em que pese sua diligência em relação à ineficiência e desrespeito ao povo do Rio. Pretende, no máximo, que a concessão seja retirada de seus atuais detentores e transferida a outro grupo financeiro que se comprometa a explorar esse lucrativo negócio de forma mais "humana", como se tal coisa fosse possível.

    Mas como diz Ivan Pinheiro, "não é possível humanizar o capitalismo". Os mesmos acionistas que detém hoje ações do METRO RIO seriam, muito possivelmente, acionistas de um novo consórcio que assumisse a concessão. E, obviamente, não mudariam sua forma de ver as coisas: lucro máximo e nada a menos é o que continuariam a exigir, não importando qual grupo detém a concessão.

    E a pergunta que fica é: poderia Molon, por exemplo, sustentar outra posição, de viés mais progressista? Não, não poderia. Ousasse ele proclamar que o transporte público deve ser um serviço administrado pelo Estado e imediatamente o taxariam de estatizador, de retrógrado. Ousasse afirmar que deveriam haver mecanismos de controle social sobre tal transporte e o chamariam de comunista. Parece que o povo comunga da idéia de que democracia é o reino da liberdade absoluta, esquecendo-se que no atual modelo essa liberdade absoluta é privilégio de uns poucos apenas, daqueles que detém o poder econômico e subsequentemente a capacidade de com ele influir na tomada de decisões pelo Estado, que deveria servir a todos mas que existe somente para garantir que todos sirvam a poucos.

    E todos acham não possuir nenhuma responsabilidade sobre o futuro, o que faz mais difícil -- para não dizer impossível -- que mudanças estruturais verdadeiras se ergam. Mudanças estas, aliás, que bem diferem de tudo o que têm sido proposto nesse país nos últimos anos, e que apenas se resumem em trocar as moscas e manter a merda.

    Saudações.

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