domingo, 28 de fevereiro de 2010

José Gustavo de Souza Costa: “O metrô do Rio está melhor”

Fonte: JB

Presidente da Metrô Rio – concessionária que administra o metrô carioca desde 1997, e que tem contrato com o Governo do Estado até 2038 – , o engenheiro José Gustavo de Souza Costa considera que mesmo com todos os problemas questionados pela população, a empresa atende “muito bem” a seus clientes. Defensor ferrenho da Linha 1A, ele, que está na presidência da concessionária desde 2005, descartou qualquer hipótese de voltar com a baldeação para a Linha 2 no Estácio. Na entrevista exclusiva ao JB, falou sobre a questão da sinalização das vias, criticou o engenheiro Fernando Mcdowell – crítico feroz do novo sistema de integração – e disse, que, neste momento, o Metrô estaria preparado para receber uma Copa do Mundo na cidade. Sobre os Jogos Olímpicos, afirmou que êxito na área de transportes dependerá do Governo do Estado, que vem agilizando a expansão dos trilhos até a Barra da Tijuca, localidade que receberá a maior parte dos eventos e instalações. José Gustavo revelou ainda que o projeto da estação Uruguai, na Tijuca, ficou pronto na última semana, e que será finalizado até, no máximo, 2014. O presidente demonstrou também ser defensor da ideia de não finalizar a Linha 1 na estação Uruguai, levando-a ao Méier, passando por Vila Isabel e Grajaú.

Qual foi a sua trajetória até chegar à presidência do Metrô Rio?

Cheguei aqui depois de fazer um bom trabalho na SuperVia (concessionária que administra os trens cariocas), onde comandei a expansão da malha ferroviária do Rio de Janeiro, que hoje transporta 500 mil passageiros por dia.

Semana sim e outra também, o Metrô aparece nos jornais por mais um problema no sistema. Que balanço o senhor faz de tudo o que está acontecendo?

O passageiro do Metrô é um cliente que está acostumado a receber um ótimo serviço e isto permaneceu durante vários anos. Ano passado, a expectativa de melhora era crescente, pois estávamos inaugurando a Linha 1 A. Portanto, se estava vindo uma linha nova, o cliente imaginou que melhoraria mais ainda. Esta expectativa aliada a uma baixa qualidade de entrega contribuíram para criar uma imagem bastante negativa. Eu diria que nos primeiros dias de operação a qualidade do serviço foi muito ruim. Só que isto era um processo que teríamos de enfrentar uma vez ou outra. Nós estávamos fazendo uma alteração no meio do sistema. Não é uma estação a mais ou coisa desse porte. No meio não tem jeito. Ou a gente para de operar por 15 dias, o que era impossível, pois a cidade pararia, ou a gente faz a alteração e se adapta a essas dificuldades do início. Mas acho que agora o sistema está dominado e estamos com uma boa qualidade de serviço.

O senhor considera então que o sistema já está pronto ou ainda está em fase de adaptação?

Sob o aspecto da operação, eu acho que já dominamos este processo, embora algumas coisas ainda faltem para que se complete todo o nosso projeto, tais como acabar a Estação Cidade Nova, construir a Estação Uruguai e a chegada dos novos trens. Este processo ainda vai levar dois anos, mas mesmo assim acho que, neste momento, estamos num nível de qualidade que é melhor do que tivemos em qualquer momento.

A empresa já explicou que parte dos problemas terá solução com a chegada de trens novos em 2011. Até lá, ou seja, nos próximos nove meses, os usuários terão de enfrentar problemas como calor, atrasos, panes no sistema e superlotação?

Não, os usuários não terão de enfrentar estes tipos de problema. Como disse, o maior problema foi a regularidade no primeiro dia. Agora eu lhe explico uma coisa: por que tivemos de operar tão rápido? Foi porque o cliente da Linha 2 era um cliente que estava sofrendo muito. Ele vinha da Pavuna e fazia uma baldeação no Estácio e entrava num trem cheio indo para o sentido que ele queria, que é mais ou menos da Central até Botafogo. Este cliente agora está tendo a oportunidade de fazer uma viagem direta. Sem contar que ele fazia uma viagem que demorava em média 64 minutos e hoje ele faz em 51 minutos, economizando 13 minutos de seu tempo. Isto representa quase meia hora por dia em tempo de condução, uma melhora bem expressiva, que faz com que o cliente do Metrô use o metrô, pois ele sabe que chegará a outro lugar sem engarrafamento. O que as pessoas precisam entender quando se fala sobre superlotação é o seguinte: o trem agora começou a ficar cheio e está democratizado. Em 1998, ele transportava 305 mil passageiros por dia, hoje estamos transportando entre 550 e 580 mil. Agora sim temos um transporte de massa.

No dia 30 de janeiro, o secretário de Transportes, Júlio Lopes, em entrevista ao Jornal do Brasil, reconheceu que o metrô é o meio de transporte que mais preocupa atualmente. Na ocasião, ele disse que a concessionária falhou ao substituir o sistema de sinalização feito por um software próprio por um programa mais moderno, desenvolvido por uma empresa. Segundo o secretário, houve atraso na entrega da atualização deste software, o que teria provocado todos os problemas. O senhor concorda com a avaliação do secretário?

O problema principal não foi a entrega do software. Na realidade, fizemos algumas alterações mas isso não tem nada a ver. A sinalização não foi o problema maior que nós enfrentamos. A questão principal foi a adaptação à nova forma de operar todo o sistema. Graças a Deus, isto já foi superado.

O senhor acha que a Linha 1A sobrecarregou um pouco mais a Linha 1, ou seja, estes passageiros passaram a encontrar trens mais cheios e com intervalos maiores?

Pelo contrário, não vejo por esse lado. A única mudança foi que os passageiros que faziam baldeação no Estácio passaram a deixar de fazer. Para os passageiros da Tijuca, a mudança foi muito boa, assim como para os passageiros da Zona Sul até Botafogo, que se beneficiaram com a diminuição de intervalos. Nas três estações de Copacabana, no entanto, eu diria que houve uma piora na qualidade, porque houve um aumento no intervalo e isto é uma coisa desagradável. Mas não sei também se é um problema tão grande, pois houve uma mudança do intervalo de 4 minutos e 40 segundos para 5 minutos e 30 segundos. Um minuto e pouco eu acho que não faz tanta diferença, pois o nosso sistema continua rápido.

Existe algum estudo para resolver este problema do aumento de intervalo em Copacabana?

A aquisição de novos trens baixará este intervalo para quatro minutos em Copacabana. Este intervalo, inclusive, deve baixar para dois minutos entre Botafogo e Central. Isto fará com que todas as áreas fiquem cobertas.

Na segunda parte da entrevista, José Gustavo de Souza Costa rasgou o verbo contra o engenheiro Ferando McDowell, um dos principais críticos da Linha 1A. Ele falou também sobre a inauguração da estação Uruguai, a chegada do Metrô à Barra da Tijuca e a expectativa de atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Há críticas feitas pelo Ministério Público com base em estudos do engenheiro Fernando McDowell, de que haveria uma inclinação curvada nas obras da linha 1A. O MP reclama também de problemas na sinalização e pede a volta da baldeação no Estácio até que os problemas estejam resolvidos. O Metrô Rio admite voltar a operar no sistema de baldeação na estação Estácio ou considera a Linha 1A capaz de continuar fazendo parte do sistema?

É lógico que não queremos voltar. Seria como passar de cavalo para burro. Nós estamos hoje numa situação muito melhor que estamos antes. É importante saber o que os passageiros do Metrô acham. Fizemos uma pesquisa com eles, através do Ibope, que diz que 60% dos passageiros aprovam a Linha 1A. O que o Fernando McDowell falou mostra que ele está completamente defasado com o atual sistema. Ele falou que nos desafiava a entregar um metrô sem trechos com 4% de inclinação, só que ele se esquece de que ele mesmo projetou a linha 2 com vários trechos com 3,8% de inclinação, o que é quase a mesma coisa. Não vejo nada de errado na inclinação da Linha 1A, pois o limite do metrô são estes mesmos 4%.

Uma das perguntas que os usuários mais fazem é sobre a qualidade do metrô para receber a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016. O senhor acredita que a empresa terá boa estrutura para atuar nestes eventos?

Sim, pois nós estamos melhorando e investindo pesado para que isto aconteça. Temos que fazer alguns pequenos investimentos para a Copa de 2014, embora em se tratando de Maracanã já tenhamos uma estrutura preparada para receber multidões. Se o Maracanã não terá mais capacidade na Copa, julgo que já estamos prontos, pois enfrentamos desafios quase todos os finais de semana e funcionamos muito bem. Com relação aos Jogos Olímpicos, a coisa já muda um pouco, pois o nosso centro de referência será a Barra da Tijuca e o governador está querendo começar as obras o mais rápido possível para levar o Metrô à Barra. Finalizando a linha 4, que começa no final da linha 1, já estamos prontos para 2016.

E quando começam as obras da Linha 4?

Não sei, pois isto depende do Governo do Estado, mas acredito que em muito breve.

Na entrevista ao JB, o secretário de transportes Júlio Lopes admitiu que o Governo Estadual também deixou falhas com a concessionária. Como isto atrapalhou a operação do Metrô?

É evidente que qualquer coisa que falte prejudica a operação. Mas isso são obstáculos que já foram superados, tanto que já estamos operando bem.

Sobre a estação Uruguai, na Tijuca, quando começa o projeto?

O projeto ficou pronto na semana passada, agora estamos na fase de orçamento e aí, depois começaríamos a obra. Mas a Estação da Rua Uruguai temos a obrigação de entregar somente até 2014. Vamos procurar casar sua inauguração com a chegada dos novos trens.

A Estação Uruguai seria a última da Linha 1, ou existe um plano de expansão além dali?

São possibilidades que estamos examinando. Temos olhado muito o projeto original do Metrô, desenhado por um grupo alemão em 1967, onde eles insistem no metrô chegando a Vila Isabel, Grajaú e indo mais ou menos até o Méier. Isto é uma ótima alternativa, e sou favorável a que a expansão siga àquela direção.

Existe ainda o projeto da linha 3, com o Metrô chegando a Niterói?

O metrô para Niterói seria um sonho. É uma missão que gostaríamos de ter. É uma ligação de custo gigantesco, mas não urgente. O governo está examinandoo projeto, e o fará na hora apropriada.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Para concessionária, metrô do Rio é um dos melhores do mundo

Fonte: O Dia
POR AMANDA PINHEIRO

Diretor destaca o ar-condicionado e o índice de passageiros por metro quadrado, menor que o de Tóquio. Secretário de Transportes vai alterar contrato para aumentar o intervalo entre os trens e adequá-lo ao tempo praticado hoje


Rio - Esqueça os atrasos abusivos, a superlotação que já causou desmaios nos passageiros e o ar-condicionado que mais parece sauna. Para a direção da concessionária, o metrô do Rio é um dos melhores do mundo. A empresa se defendeu das críticas dos usuários em audiência pública ontem, na Assembleia Legislativa (Alerj). O diretor de Relações Institucionais, Joubert Flores, listou uma ‘vantagem’: “Nosso sistema é um dos melhores: não há qualquer outro metrô no mundo que tenha ar-condicionado”. Ele comparou a lotação daqui com a de Tóquio: “A nossa média é de 6,2 pessoas por metro quadrado no horário de pico, contra nove no Japão”.

A declaração revoltou passageiros da Linha 2, em que o ar-condicionado funciona precariamente. “Sabemos que em diversos países os trens têm ar. E quando está frio, têm aquecedor. Aqui o sistema não funciona”, contesta a auxiliar administrativa Michele Freitas, 19 anos. O metrô de Madri é um dos que têm ar-condicionado e calefação.

Para a operadora de telemarketing Suelen dos Santos, 22 anos, o caos do metrô é o resultado dessas declarações: “As pessoas acreditam que o serviço é de qualidade graças às propagandas enganosas. Já passei mal devido à superlotação e precisei descer antes da minha estação”.

COBERTOR CURTO

“Para atender o que está previsto no contrato, (intervalo de 4 minutos e 45 segundos, em horário de pico, na Linha 1), seria preciso sacrificar os passageiros da Linha 2, que exige intervalo de 6 min 30 seg. Por isso, estamos trabalhando com 5 minutos e 30 segundos, para não prejudicar só uma parte”, justificou Joubert.

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, vai se reunir com o conselho da Agetransp (agência reguladora do transporte público) para alterar o contrato e adequar o limite de intervalo entre os trens ao que a concessionária pode oferecer. Lopes vai definir também os indicadores de desempenho que servirão de referência para a Agetransp fiscalizar o serviço prestado pela concessionária.

Nova audiência pública será marcada. “O estado, a concessionária ou a agência terão de apresentar estudos que comprovem a alegação da Metrô Rio de que a conexão Pavuna-Botafogo é segura”, disse o presidente da Comissão de Transportes, deputado Marcelo Simão. Para o Ministério Público Estadual, há riscos.

Conselheiro de agência culpa governo

A Agetransp foi o principal alvo dos deputados na audiência. A agência que deveria fiscalizar o metrô foi taxada de ‘omissa’. Conselheiro da agência, Herval Barros culpou o Governo do estado pelo fato de o órgão nunca ter multado ou sequer advertido a concessionária nos últimos anos, mesmo com todas as falhas.

“Os problemas de operação do metrô estão acontecendo em função da Linha 1A. Havia pontualmente algumas questões de atraso, mas o conforto e a disponibilidade dos trens na operação original (antes de 22 de dezembro) eram plenamente atendidos. Não havia o problema de agora”, disse Barros, esquecendo que a superlotação do metrô é alvo de queixas dos passageiros muito antes de dezembro.

O conselheiro disse ainda que a agência tem recebido e comprovado as reclamações dos clientes, mas afirmou não poder punir a empresa, porque os indicadores de desempenho do contrato não foram homologados. Secretário de Transportes, Júlio Lopes prometeu fazer isso.

Metrô da Barra começa a ser construído dia 20. Estado ainda não sabe o trajeto que vai ligar Ipanema à Gávea

As obras da Linha 4 do metrô, que ligará a Barra da Tijuca à Zona Sul, a um custo estimado de R$ 3 bilhões, vão começar no dia 20 de março. Os trabalhos se iniciam pela Estação Jardim Oceânico. Haverá ainda estações em São Conrado e na Gávea, onde termina a linha. Mas a Secretaria Estadual de Transportes admite que não definiu ainda qual será o trajeto seguido pela Linha 1 até a Gávea, onde as duas linhas se integrarão.

O caminho tem duas possibilidades: via Ipanema e Leblon, ou por Botafogo e Jardim Botânico. Segundo a secretaria, isso será discutido posteriormente.

As obras da estação na Gávea também ainda não têm data para começar. Ainda assim, a meta do governo estadual é que a Linha 4 fique pronta para as Olimpíadas do Rio, em 2016. O metrô até a Barra substitui a proposta apresentada pelo Rio ao Comitê Olímpico Internacional para os Jogos, que previa um corredor exclusivo de ônibus da Barra até Ipanema.

No momento em que a construção da nova linha do metrô é iniciada, a concessionária admite que outras obras que deveriam estar sendo concluídas tiveram prazos prorrogados. A Estação Cidade Nova, por exemplo, que ficaria pronta em março, não tem mais data para ser concluída, segundo o presidente da Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa. O trecho de conexão entre linhas 1 e 2, entre São Cristóvão e Central, também passa por ajustes. E a Estação Uruguai mantém previsão para estar pronta em 2014.

Engenheiro bate boca com diretor

A audiência também teve momentos tensos. Doutor em engenharia de transportes, Fernando Mac Dowell chamou Joubert Flores, do metrô, de mentiroso quando ele explicava a junção de trilhos em “Y”. “Você não pode dizer que a chave de mudança de via é segura e pode evitar um acidente em caso de erro na sinalização, porque as maiores tragédias metroviárias do mundo foram causadas por falha nesta mesma chave”, garantiu.

Questionado por uma cadeirante sobre os problemas de acessibilidade do metrô, Joubert adiantou que, de setembro a dezembro, a empresa vai adaptar todas as estações e torná-las acessíveis.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Trem: Tiroteio na Vila Vintém interrompe tráfego de trens

Fonte: O Dia

Um tiroteio entre policiais do 14º BPM (Bangu) e traficantes da Vila Vintém, em Padre Miguel, Zona Oeste, provocou a interrupção do tráfego de trens dos ramais de Santa Cruz, Campo Grande e Japeri, no final da tarde desta sexta-feira.

Segundo informações de passageiros, um trem que estava parado na estação Guilherme da Silveira não saiu, por motivo de segurança, provocando a interrupção do tráfego. Segundo policiais do 14º BPM, a operação policial na favela aconteceu depois de denúncia anônima de que grupo de traficantes se preparava para deixar a favela para roubar carros na região.

Os policiais seguiram para o local e foram recebidos a tiros. Houve revide e intenso tiroteio. Ainda não há informações sobre feridos, prisões ou apreensões, mas a polícia diz que a operação já foi encerrada.

Em nota, a SuperVia informou que a circulação foi alterada por medida de segurança, às 17h20. Segunmdo a empresa, a circulação dos trens no ramal Santa Cruz e das linhas especiais Bangu e Campo Grande circulam da estação Central do Brasil até Deodoro e de Santa Cruz até Bangu, nos dois sentidos. Nos demais ramais a circulação é normal.

Trem: Passageiro baleado dentro de trem na Zona Oeste

Fonte: O Dia

Um passageiro foi baleado dentro de um trem, na Estação Guiolherme da Silveira, em Padre Miguel, na tarde desta sexta-feira, durante um tiroteio entre policiais militares de traficantes da favela Vila Vintém. O tráfego de trens entre as estações de Deodoro e Bangu ficou interrompido por 45 minutos, segundo a Supervia.

Carlos Alberto Noronha de Oliveira, 45 anos, estava em um trem que estava parado na estação Guilherme da Silveira e não saiu por causa do tiroteio e foi baleado nas costas. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Albert Shweitzer, em Realengo e não corre risco de morrer. Passageiros entraram em pânico.

“Todo mundo se jogou no chão, com medo, e as balas passando. Foi um inferno”, disse por telefone uma passageira.

Segundo a Supervia, de 17h20 até 18h05, a circulação dos trens no ramal Santa Cruz e das linhas especiais Bangu e Campo Grande circularam da estação Central do Brasil até Deodoro e de Santa Cruz até Bangu, nos dois sentidos.

Policiais contaram que a operação aconteceu após denúncia anônima para o 14º BPM (Bangu) de que bandidos se preparavam para deixar a favela e roubar carros na região. Quando chegaram, os PMs foram recebidos a tiros e uma equipe teria ficado encurralada. Dezenas de policiais foram ao local, com o auxílio de dois veículos blindados (caveirão) e houve novo confronto. Os policiais saíram da favela ao anoitecer, por medida de segurança para a comunidade. Não houve feridos, prisões ou apreensões.

Pela manhã, cerca de 50 policiais fizeram operação na favela da Coréia, em Senador Camará. Houve intensa troca de tiros e um homem foi baleado, no peito. Levado para o Hospital Albert Scharwtz, ele está internado em estado grave. Com ele foram apreendidos uma pistola, um rádio sacolés de cocaina, pedras de crack e trouxinhas de maconha.

Moradores da região revelaram que os tiroteios na favela estão acontecendo desde o inmício da semana. “Essa madrugada foi terrível. Os tiros começaram por volta das 2h e foram até de manhã. A gente não aguenta mais”, denuncia uma moradora.

Metrô: Na Linha 2, intervalos chegam a oito minutos

Fonte: Extra

Um vagão cheio do metrô na Linha 2: muitas reclamações sobre superlotação e calor excessivo. Até o dia 10 de março, a concessionária Metrô Rio terá um longo caminho para tentar manter regularmente o intervalo de cinco minutos entre os trens na Linha 2, conforme solicitou anteontem a Agência Reguladora de Transportes do Rio (Agetransp). Pelo menos na opinião dos passageiros, que desde a inauguração da conexão Pavuna-Botafogo reclamam que as saídas chegam a demorar até dez minutos. Ontem, a equipe do EXTRA registrou intervalos de até oito minutos na estação de Del Castilho, entre 8h e 8h30m.

O auxiliar administrativo Bruno Marques Silva, de 25 anos, conta que já aguardou 15 minutos por um trem depois do início da operação da Linha 1A.

— Os intervalos estão mais longos agora. Em média, espero seis minutos. Mas já aguardei dez e até 15 minutos — disse Bruno.

Ele culpa a conexão Pavuna-Botafogo e as obras da estação Cidade Nova pelo aumento dos intervalos e pela superlotação nos vagões:

— Perco um tempão para ir de Colégio à Cinelândia. Antes, a viagem demorava 45 minutos. Agora, levo uma hora. Os trens demoram mais a passar, já chegam lotados e ainda param quando se aproximam da Central. A conexão, que seria vantajosa, está sendo mais demorada. Em vez de diminuir, cada dia parece que está pior.

Em uma das viagens realizadas pela equipe do EXTRA, o trem diminuiu a velocidade entre as estações São Cristóvão e Central e chegou a parar durante um minuto. Por considerar de risco a passagem dos trens pelo trecho das obras, o Ministério Público pediu à Justiça a suspensão da operação da Linha 1A. Apesar de não quererem a volta da baldeação, os passageiros pedem segurança.

Atraso em Del Castilho
Segundo a Metrô Rio, o trem pelo qual a reportagem do EXTRA esperou 8 minutos, na estação de Del Castilho, realmente enfrentou problemas ao longo do percurso, inclusive com o fechamento de portas. Além disso, o trem começou o percurso, na Pavuna, com 8 minutos e 32 segundos de espera.

— O trem fica muito tempo parado. É perigoso. Ficamos mesmo à mercê da sorte — disse Maria Cristina Martins de Oliveira, de 51 anos.

Metrô: Agetransp fixa tarifa do metrô em R$ 2,80 até 2011 e ordena volta da circulação das barcas de madrugada

Fonte: O Globo

A Agetransp, agência que regula os serviços de transportes aquaviários, ferroviários e metroviários e de rodovias no Estado do Rio, fixou em R$ 2,80 a tarifa do metrô pelo menos até fevereiro de 2011, que é a data base do contrato junto à concessionária Metrô Rio. O valor da passagem varia conforme o IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) que chegou a registrar deflação, o que poderia deixar o bilhete ligeiramente mais barato, indo a R$ 2,76. Porém, o contrato entre a agência e o Metrô Rio prevê um arredondamento para cima do preço, de modo a facilitar o troco.

Em sessão realizada nesta quinta-feira, a Agetransp decidiu ainda que as barcas deverão voltar a circular também no horário noturno. A concessionária Barcas S/A suspendera o serviço em novembro, alegando que não havia demanda de passageiros entre meia-noite e 5h.

As deliberações da agência entram em vigor após a publicação no Diário Oficial do Estado.

Metro: Secretaria de Transportes irá rever as metas de intervalo entre as composições do Metrô Rio

Fonte: O Globo

A audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) sobre as deficiências no funcionamento do metrô, realizada na tarde desta sexta-feira, terminou com a promessa do secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, de revisar, na próxima semana, os aditivos do contrato entre a concessionária Metrô Rio e o Governo do Estado que fixam um tempo máximo de intervalo entre as composições. A ideia seria aumentar o intervalo fixado para se adequar à nova realidade do metrô.

O diretor de Relações Institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, presente à audiência, disse que a concessionária tem mantido um intervalo de 5 minutos e 30 segundos para as linhas 1 e 2. Os deputados, no entanto, exigiram da empresa o cumprimento dos intervalos previstos nos aditivos ao contrato. Segundo o texto, o tempo entre as composições não deve passar de 4 minutos e 45 segundos na Linha 1, e de 6 minutos e 30 segundos na Linha 2. Antes da definição desse intervalo, o tempo de espera previsto no contrato original era de 3 minutos na Linha 1.

A Agetransp - agência que regula os transportes públicos no estado - alegou não ter como fiscalizar formalmente o cumprimento dos tempos porque o aditivo que os fixou, em 2007, deveria ter sido revisto pelo estado em 180 dias, o que jamais chegou a ocorrer. Já o deputado Alexandre Molon (PT) argumentou que, se os aditivos não foram revistos, valeria o que estava escrito. Neste caso, o Metrô Rio, segundo as informações passadas por Joubert Flores, estaria operando com um intervalo acima do máximo permitido para a Linha 1, e abaixo dele para a Linha 2.

Na terça-feira, o metrô parou por 40 minutos após um trem apresentar problemas no sistema de ar comprimido, responsável pela locomoção, e parar na estação Central do Brasil, bloqueando a passagem. Como as duas linhas estão interligadas, houve um efeito cascata em quase todo o sistema.

Trem: Ramal de Saracururna ganha novo trem

Fonte: O Globo

O ramal ferroviário de Guapimirim/Saracuruna ganhou, nesta sexta-feira, um novo trem para operar na linha. A composição tem três vagões, travamento automático de portas, além de avançado sistema de freios e de rodagem. O trem vai substituir o que opera na linha e é da década de 1970. Equipes da Secretaria de Transportes já realizaram uma série de testes estáticos, de freios e dinâmicos no equipamento.



Segundo a Secretaria de Transportes, a linha, que tem 42 km de extensão e passa por três municípios da Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Magé e Guapimirim), está passando por uma reforma. Os trabalhos começaram pelo trecho Magé-Guapimirim, que tem 17 km, e posteriormente foram concentrados no trecho Magé-Saracuruna. Estão sendo substituídos cerca de 25 mil dormentes; são feitas a troca e a fixação de trilhos em diversos pontos; além da recuperação de pontes férreas.

Supervia: Superlotação, atrasos... Constantes no ramal Santa Cruz

Nosso leitor Fábio Henrique nos enviou estas imagens onde podemos ver trens lotados e passageiros aguardando mais de 30 minutos pela partida dos trens no ramal Santa Cruz.

Trens lotados, passageiros praticamente pendurados nos trens.


Superlotação dentro dos vagões. Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no tempo e espaço? Na Supervia isso é possível.


Passageiros esperam por mais de 30 minutos pela partida do trem no ramal Santa Cruz.


A espera continua.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Metrô: Empresa garante que operação é segura

Fonte: RJTV

Na tarde desta quarta-feira, acompanhados de um diretor da empresa, o RJTV percorreu o trecho considerado crítico por especialistas em transportes. O embarque foi na estação da Central do Brasil. Durante a viagem, vários sinais ainda enrolados em sacos plásticos.

O diretor de relações institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores, explicou que eles só devem ser usados quando o número de trens for maior. Segundo ele, hoje, apenas sete sinais são o suficientes para manter a segurança da operação.

A concessionária informou que o chamado despacho manual, em que um funcionário dava o sinal da partida, não acontece mais. “É uma operação absolutamente segura e automática”, afirmou Flores.

Mas quando estávamos na estação vimos um dos trens avançar mesmo com o sinal vermelho. O Metrô informou que esse é um procedimento normal. O Centro de Controle pode autorizar um maquinista a seguir viagem mesmo com o sinal vermelho para ganhar tempo sem comprometer a segurança.

O promotor Carlos Andresano, que pediu à justiça o fim da circulação na Linha 1ª, também fez esta viagem no fim de janeiro. Andresano definiu a sinalização como arcaica e inoperante. “Eu entendo que eles foram mal informados. Eles podem ter visto uma situação inicial, onde ainda era necessário o acompanhamento manual”, afirmou Flores.

Joubert Flores disse que com a frota atual, de 32 trens, a capacidade é de 550 mil passageiros por dia. Apesar de o governo doe estado ter prometido que os intervalos ficariam em quatro minutos, o Metrô Rio admite que o tempo mínimo entre as composições está em 5,5 minutos. Flores reconheceu que a qualidade do serviço ficou muito aquém do esperado, mas acredita que está melhorando aos poucos. Mas só com a chegada de 19 novos trens, em 2011, é que as reclamações devem terminar de vez. “Quase não consegui entrar”, reclamou uma senhora. “É muita gente desmaiando. A gente chega atrasado no serviço. Não funciona direito”, acrescentou outra passageira.

Segundo o promotor Carlos Andresano, as deficiências relatadas à Justiça foram verificadas durante a vistoria feita nas instalações do metrô. E as decisões do Ministério Público se basearam, inclusive, em declarações de representantes da própria concessionária, a respeito da sinalização.

Metrô Concessão fora de controle

Fonte: O Dia

Depois de exigir que a Metrô Rio resolva as falhas operacionais da Linha 1A até o dia 10, a Agetransp (agência que regula o transporte público) mira em outro alvo: o contrato de concessão entre a empresa e o estado. O órgão já constatou que o acordo não está sendo cumprido, mas alega que o texto sobre as obrigações da concessionária é vago e não estabelece o tempo de espera pelas composições, nem tampouco a lotação dos vagões.


Série de panes no metrô levou Ministério Público a entrar com ação: a Agetransp pediu explicações sobre os problemas ocorridos ontem nos sistemas metroviário e ferroviário

A obrigação contratual de oferecer conforto aos passageiros não vem acontecendo. “Nós comprovamos o caos, mas não podemos determinar o tempo de intervalo e número de passageiros por metro quadrado, porque esses detalhes não foram estabelecidos”, contou o conselheiro da Agetransp, Herval Barros.

A agência cobrou da empresa, terça-feira, o cumprimento do contrato. “Eu comprovei o transtorno que é andar de metrô. No Carnaval, de dia, os trens nem paravam em algumas estações e os usuários não foram avisados”, acrescentou Barros. A Metrô Rio afirma que, no Carnaval, o serviço só foi alterado de madrugada.

No contrato de concessão, há a previsão de intervenção do estado quando a regularidade do serviço estiver ameaçada, o que não está nos planos do governo estadual.

A Justiça analisa pedido de anulação da prorrogação da concessão do metrô. “Se for acatado, a empresa perderá o direito de explorar o serviço”, garante o deputado Alessandro Molon, autor da ação. Ele tenta também, nos tribunais, reverter a decisão da presidência da Alerj de barrar a CPI do Metrô. Amanhã haverá uma audiência pública na Casa sobre o caos no sistema.

O Ministério Público tenta na Justiça acabar com a linha 1A, que eliminou a baldeação no Estácio. Pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 4 e 11, mostrou que 60% dos mil passageiros entrevistados aprovam o fim da transferência de linhas. Sobre as mudanças geradas pela nova conexão, 43% consideram-nas positivas e 23%, negativas.

Metrô e Ministério Público divergem sobre lotação

Afinal, qual é a medida do aperto nas quentes e superlotadas composições da Linha 2? A Metrô Rio e o MP divergem: a empresa diz que a média é de 5,8 passageiros por metro quadrado de vagão — podendo chegar a 7,2 em casos extremos. Já a Promotoria, na vistoria de janeiro, constatou 7,7. No meio da discussão, os usuários continuam sofrendo.

“Muitas vezes não preciso nem segurar no ferro, fico tão esmagada que não caio, todos se seguram. Mas o calor sufoca e chego ao serviço amassada. Já desci no meio do caminho para pegar ônibus, com medo de passar mal”, contou a securitária Luciana Tavares, 34 anos, que trabalha no Centro e mora em Irajá.

De acordo com o MP, especialistas alegam que o desconforto começa quando o índice de ocupação nos vagões ultrapassa seis passageiros por metro quadrado.

Em São Paulo, segundo a Companhia do Metropolitano, as três principais linhas (das quatro em operação) têm taxas de cinco, sete e nove passageiros, respectivamente, nos horários de pico. Em Tóquio, a terceira maior malha metroviária do mundo, o índice é de 10/m². No de Hong Kong, 6,5/m².

Autor da ação civil pública que pede a suspensão da conexão Pavuna-Botafogo, o promotor do Ministério Público Estadual Carlos Andresano Moreira crê que a operação do metrô oferece risco aos passageiros, o que a concessionária nega. Ele criticou a atuação da Agetransp, que deveria fiscalizar a empresa.

O DIA: Ação civil pública movida pelo senhor contra a Metrô Rio pede a suspensão da Linha 1A; portanto, a volta da baldeação no Estácio, que não agradaria aos passageiros. A mudança seria mesmo necessária?
Carlos Andresano: O meu pedido está baseado em estudos que apontam riscos para os passageiros. Eu mesmo constatei falha na sinalização em uma viagem que fiz no trecho entre São Cristóvão e Central. Também sei que a baldeação não é nada confortável, mas, pelo menos, é mais segura.

A Metrô Rio e a Secretaria Estadual de Transportes desqualificam a tese do engenheiro Fernando Mac Dowell, que foi anexada à sua ação.
O estudo foi encomendado pelo Ministério Público ao Mac Dowell porque ele conhece bem o sistema do metrô e até participou da construção, mas ele não foi nossa única fonte. Viajei acompanhado de técnicos do MP e comprovei falhas na sinalização. Uma simples pane pode custar a vida de milhares de pessoas e isso é suficiente pra embasar uma ação.

Mas a empresa defende que a ligação em Y é segura, assim como o declive construído recentemente.
A ação não questiona exclusivamente a manobra feita para unir as duas linhas. Mas o risco maior que ela provoca, com a possibilidade de falhas, que são frequentes. A irregularidade dos intervalos, somada às falhas, é o que torna a operação mais perigosa do que a baldeação no Estácio.

A ação pede que, além de suspender a conexão Pavuna-Botafogo, a concessionária cesse a venda de bilhetes quando as estações estiverem lotadas e faça um depósito-caução de R$ 10 milhões para indenizar passageiros. O senhor acredita que isso resolveria os problemas atuais do metrô?
A ação está baseada, principalmente, no descumprimento das cláusulas contratuais por parte da empresa. A concessionária deveria zelar pela segurança e oferecer um mínimo de conforto a quem depende dos serviços que ela se comprometeu a oferecer. E a consequência disso está diariamente nos jornais e no relato das pessoas que procuram o MP. Acredito que a decisão da Justiça será em favor desses milhares de passageiros.

O que a concessionária Metrô Rio poderia fazer para que o serviço que ela se comprometeu a oferecer seja de qualidade?
Ela não precisa fazer nada além do que está previsto no contrato. Se a agência reguladora Agetransp fosse mais atuante, provavelmente os problemas seriam menores. Não existe um trabalho de fiscalização; por isso, as coisas chegaram a esse nível em que estão.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Metrô: ingressos para jogos de futebol poderão ser vendidos nas estações

Fonte: Agência Rio

As estações de metrô do Rio de Janeiro podem se tornar pontos de venda de ingressos para jogos de futebol. A concessionária que cuida do transporte metroviário manifestou-se positivamente, segundo informação da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj).

Estações como Maria da Graça, Uruguaiana, Carioca, Cardeal Arcoverde, Siqueira Campos e Estácio possuiriam condições adequadas para a instalação dos pontos de venda. A Ferj já enviou um ofício aos quatro grandes clubes para a Suderj e para a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer informando as condições estabelecidas pela Metrô Rio para que o projeto se torne realidade.

"Pensamos em facilitar a vida do torcedor, mas os clubes são os responsáveis pela venda de ingressos. Agora só depende deles", afirma Rubens Lopes, presidente da Ferj.

Passageiros ainda reclamam da situação de trens e metrô

Fonte: RJTV

Está difícil usar transporte público no Rio. Há problemas no metrô e nos trens. Ontem (23) foi um caos e hoje o RJTV foi ouvir os passageiros que ainda reclamam bastante.

Para quem foi da Zona Sul em direção ao Centro da cidade, a viagem foi tranquila. “A viagem foi boa, o vagão está bem refrigerado e está bem confortável, com pouca gente”, disse o comerciante Carlos Malafaia.

Já quem estava indo da Zona Norte passou sufoco. “Estava horrível, sem ar. Fiquei horas do lado de fora tentando me recompor“, disse a massoterapeuta Elaine Coelho da Costa.

A equipe do RJTV conversou com vários passageiros. Além das reclamações sobre o calor dentro do metrô, algumas pessoas também enfrentaram problemas no momento do embarque. Em algumas estações, a espera chegou a 40 minutos. “Fiquei 40 minutos esperando na Pavuna. Aí peguei um metrô direto para a Central”, disse um passageiro.

Por causa desses transtornos, a agência reguladora de transportes públicos, a Agetransp, deu um prazo até o próximo dia 10, para a concessionária solucionar os atrasos e melhorar os serviços oferecidos pelo metrô.

Os problemas se agravaram desde que a linha 1A - que liga a Pavuna direto à Botafogo - foi inaugurada em dezembro do ano passado. Ontem, um defeito no sistema de ar comprimido paralisou o metrô na estação Central do Brasil. Com isso, as outras composições não puderam seguir viagem e o intervalo entre os trens aumentou. O resultado foi um caos na volta para casa em toda Linha 1.

No fim da tarde, pouco depois das 16h, um trem do ramal de Japeri ficou parado por dez minutos, depois de partir da estação Central do Brasil.

“Eu estava aqui na fila, mas teve gente saindo passando mal. Saíram do trem passando mal. Voltaram pelo trilho”, disse a passageira Elisa Nunes.

A falha acabou paralisando toda a estação e, em um efeito cascata, provocou atrasos em outros ramais. A SuperVia informou que houve um problema na peça que faz a ligação de um trem com a rede elétrica. Cinco linhas que passam pela Central pararam por meia hora. A concessionária garante que o dinheiro da passagem foi devolvido a todos que procuraram a empresa. Mas nem todos estavam satisfeitos.

“Eles querem entregar a passagem de volta em forma de papel. Se nós não conseguirmos viajar, a gente vai reclamar e eles entregam um vale. Eu paguei em forma de dinheiro. Porque eles não podem pagar em forma de dinheiro também?”, reclamou o vendedor Ceuso dos Santos.

Houve tumulto na estação. A Polícia Militar foi acionada e uma tropa cercou a Central. Uma hora depois do apagão, a situação começou a normalizar. Mas os passageiros ainda enfrentaram filas.

“Já estou há meia hora na fila. E roda, roda roda, e daqui a pouco passa um monte de gente na sua frente. Eles estão dizendo que o trem estava saindo de São Cristóvão primeiro, agora começou a correr daqui. O povo não tem um informação concreta”, reclamou a passageira Geni Ferreira.

O RJTV recebeu imagens do passageiro Walace Mendes dos Santos, que estava dentro do trem que apresentou problemas ontem (23) à tarde (veja em vídeo). Ele disse que teve a sensação de que algo do trem teria se soltado do trilho. Parecia que algo tinha caído em cima do vagão, que tremeu todo. Os passageiros ficaram muito assustados e tentaram sair. Muitos saíram caminhando pelos trilhos.

O comentarista do RJTV Edimilson Ávila explicou que, segundo a SuperVia, funcionários deram orientações aos passageiros. Ainda de acordo com a empresa, as informações também foram divulgadas no telão e através do sistema de som da Central do Brasil.

Mas a empresa admite que, às vezes, a comunicação fica difícil por causa da grande quantidade de passageiros no horário de pico. Sobre a devolução do valor da passagem, a empresa garante que fez o reembolso do dinheiro e do vale passagem. No início da tarde de hoje, a circulação dos trens está normal em todos os ramais.

O problema de ontem foi causado pela sinalização. Quando há um problema como esse, considerado grave, o tráfego de trens deve ser bloqueado.

Trem: trem saindo de estação com portas abertas no Rio

Fonte: O Globo

O leitor Marcelo Santos, da Associação de Defesa dos Usuários de Transportes no Estado do Rio de Janeiro, flagrou um trem saindo com as portas abertas da estação de Cascadura, sentido Madureira, na última terça-feira. O internauta chama atenção para o fato de a gravação não ser boa porque ficou com medo dos seguranças da Supervia.

Metrô: Problema na Linha 2 do metrô prejudica circulação durante 40 minutos

Fonte: O Globo

Após 40 minutos de paralisação, a Linha 1 do metrô voltou a funcionar normalmente na noite desta terça-feira. De acordo com o Metrô Rio, por volta das 19h15m, uma composição da Linha 2 que ia para a Pavuna apresentou problemas no sistema de ar comprimido, responsável pela locomoção, e parou na estação Central do Brasil, bloqueando a passagem das composições que seguiam em direção à Zona Norte. A falha atingiu também toda a Linha 1: além da paralisação ocorrida nas estações do Centro, na Zona Sul os carros tiveram que reduzir a velocidade, provocando intervalos maiores.



O sindicato dos metroviários apontou falhas na manutenção das composições como a principal razão dos transtornos. O diretor-executivo da entidade, Elias José Alfredo, alertou para o risco de uma tragédia.

- Quando o metrô ainda era estatal, 80% da mão de obra do departamento de manutenção era preventiva. Hoje, é o contrário, apenas 20% dos operários trabalham na prevenção. A qualquer momento, pode ocorrer um acidente no metrô. O sistema de ar-condicionado também está cada vez mais deficitário: 36 cabines de condutores não contam com refrigeração, assim como alguns vagões.

Quem queria ir para a Zona Sul encontrou bloqueadas as roletas das estações da Cinelândia à Central. A medida foi tomada por questão de segurança, segundo a concessionária Metrô Rio. Mesmo assim, houve princípios de tumulto e discussão entre usuários e funcionários, principalmente na Central. Os alto-falantes informavam apenas que o sistema estava "em processo de normalização".

- Ficamos parados 40 minutos dentro do trem na Uruguaiana e ninguém informava nada. Já evito pegar o metrô na Central de manhã por causa da lotação dos trens. E agora esse problema - reclamou Neide Ferreira, que, com a filha de 10 meses no colo, seguia do Flamengo para a Central.

Passageiros andam a pé pelos trilhos
Alguns passageiros contaram que foram obrigados a desembarcar entre as estações de São Cristóvão e Central, seguindo a pé, pelos trilhos, até as plataformas. A concessionária negou que usuários tenham precisado caminhar pelos trilhos.

Uma passageira que saíra de Copacabana contou que o trem em que viajava ficou parado dez minutos entre as estações da Presidente Vargas e da Central. Em seguida, a composição retornou para a Presidente Vargas, onde a espera foi de mais 40 minutos.

- Comecei a ficar nervosa, quase em pânico - disse Márcia Dimas.

Os usuários nas plataformas da estações também ficaram tensos com a espera e a falta de informação. A arquiteta Aline Gama desistiu de esperar o metrô na Central por causa do calor. De acordo com a concessionária, quem optasse por não viajar poderia ter o bilhete de volta.

Edir Maria da Conceição, que saíra do trabalho num hospital do Centro, acabou decidindo pegar um trem da SuperVia para a Pavuna:

- Resolvi pegar o metrô porque um colega me avisou que o trem estava com problema. Vim para cá (Central) e me dei mal.

Mais cedo, na Central do Brasil, um problema na sinalização do pátio interrompeu a saída de trens da estação. Passageiros que ficaram presos por cerca de dez minutos dentro de um trem do ramal de Santa Cruz entraram em confronto com policiais militares. Segundo usuários, que tiveram de caminhar a pé pela linha férrea de volta à Central, a polícia teria usado gás de pimenta contra eles.

Também nesta terça-feira, a Agetransp deu prazo de 15 dias para que o Metrô Rio solucione os problemas operacionais da Linha 1A. Os passageiros do metrô tem sofrido com a superlotação, os intervalos irregulares e problemas de manutenção. Caso a concessionária não consiga corrigir as falhas, a agência reguladora vai pedir que a conexão volte a ser feita na estação Estácio, como era antes da inauguração da ligação direta Pavuna-Botafogo.

Metrô: 15 dias para entrar na linha

Fonte: JB

No início da noite desta terça-feira, passageiros do Metrô enfrentaram mais um atraso de 20 minutos após problemas em na linhas linhas 2 e 1A. Foi preciso desembarcar às pressas e caminhar pelos trilhos entre o Maracanã e a Central do Brasil. Na Carioca, uma composição ficou parada por meia hora com as portas abertas. Mais cedo, na Central do Brasil, um problema na sinalização do pátio interrompeu a saída de trens, deixando passageiros presos por cerca de dez minutos em um trem do ramal de Santa Cruz. A confusão foi tanta, que houve até confronto com a PM.




Horas antes dos problemas, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio (Agetransp), emitiu um ultimato à concessionária: ou resolve os problemas ou “medidas pertinentes” contra a Metrô Rio serão adotadas.

A Agetransp determinou a fiscais da Câmara de Transportes do órgão que ocupem as plataformas do metrô para registrar o tempo de intervalos entre os trens e os serviços prestados aos usuários. Uma das orientações passadas para a concessionária determina que ela faça “um melhor aproveitamento da frota visando maior oferta de lugares”.

Na última sexta-feira, a 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor apresentou ação civil pública, com pedido de liminar, para restabelecer o antigo sistema (conexão no Estácio). O promotor Carlos Andresano Moreira cobrou soluções para as repetidas panes, problemas na sinalização dos trilhos, e para a inadequada inclinação em trecho da 1A. Em vistoria, há cerca de um mês, o promotor concluiu que o limite de quatro pessoas por metro quadrado no vagão vem sendo desrespeitado.

Metrô Agência cobra melhor uso da frota

Fonte: O Dia

A agência que regula o transporte metroviário (Agetransp) mandou a concessionária Metrô Rio fazer um “melhor aproveitamento da frota”. O objetivo é oferecer mais lugares para passageiros. Mais cedo, a agência chegou a dar um ultimato para que a empresa resolvesse problemas da conexão Pavuna-Botafogo (Linha 1A) em 15 dias, sob pena de ter que operar pelo antigo sistema, com baldeação no Estácio. No fim do dia, abrandou o tom.



O pedido do Ministério Público Estadual (MP) de interdição da Linha 1A está em análise pelo juiz Ricardo Lafayette, da 6ª Vara Empresarial, que deve se pronunciar até o fim da semana. Também está nas mãos da Justiça a instalação da CPI do Metrô, pedida pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT). Apesar de contar com a assinatura de 27 parlamentares, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), arquivou o pedido abertura da comissão de inquérito. Molon recorreu.

Conforme noticiou O DIA domingo, na ação do MP, o promotor Carlos Andresano Moreira pede, entre outras medidas, que o metrô cesse a venda de bilhetes quando as estações estiverem lotadas. Conforme estudo do engenheiro Fernando Mac Dowell, no qual a ação foi baseada, há risco de colisão entre trens das linhas 1 e 2, quando elas se cruzam na ligação chamada de “Y”, a cerca de 150 metros da Estação Central.

José Gustavo contestou todos os dados do estudo do engenheiro, que estaria desatualizado. Disse que não há risco e garantiu que a ligação do “Y” acontece em linhas diferentes. “Não há cruzamento em nível. Esse estudo (do Mac Dowell) é antigo e não condiz com a realidade”, defendeu.

A concessionária afirma ainda que está fazendo os últimos ajustes na operação da Linha 1A, que ainda não tem data para funcionar a pleno vapor. Também as obras da Estação Cidade Nova não serão concluídas em março, como anunciara.

OS OITO PEDIDOS DA AÇÃO DO MP

SUSPENSÃO DA LINHA 1A
Trens proibidos de circular entre São Cristóvão e Central até que as estações Cidade Nova e Uruguai estejam prontas e os 114 carros novos cheguem

FIM DAS FALHAS
A empresa teria que resolver todos os problemas técnicos em no máximo 48 horas

BILHETES LIMITADOS
Para evitar a superlotação e o risco aos passageiros, a venda de bilhetes seria suspensa quando as estações estivessem lotadas

RESPEITO AOS CLIENTES
Passageiro deverá ter sua integridade física e psicológica respeitada e não correr riscos

INFORMAÇÃO
O Metrô terá que informar imediatamente sobre qualquer atraso e seu motivos, além da previsão de restabelecimento do serviço

BALDEAÇÃO NO ESTÁCIO
Os passageiros terão que voltar a fazer baldeação no Estácio até que a Linha 1A volte a operar

TRENS MAIORES
Deverá ser restabelecido também o número de composições com seis carros, para atender a demanda de clientes

FIM DA PROPAGANDA
A propaganda da Linha 1A deverá ser suspensa até que ela esteja funcionando bem

Trem: Um dia de caos sobre trilhos

Fonte: O Dia

Passageiros de trens e metrô viveram o caos ontem. Problemas operacionais paralisaram a circulação na Central do Brasil, causando transtornos em diversas estações nos dois sistemas e trancando usuários num calor infernal — ontem, no Rio, a máxima foi de 40,5 graus. Na SuperVia, falha na sinalização parou os trens por uma hora. Minutos depois, defeito no sistema de ar comprimido de composição do metrô interrompeu o tráfego em parte da Linha 1 por 30 minutos.



O problema no metrô ocorreu por volta das 19h. Trem que ia no sentido Pavuna apresentou defeito e ficou parado na Central por 30 minutos. Passageiros desceram dos vagões e as plataformas, já quentes, ficaram superlotadas. A circulação em parte da Linha 1 foi interrompida, causando tumulto em Estácio, Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca, Cinelândia e Botafogo. Em algumas estações, roletas foram travadas.

“A plataforma ficou lotada e eu comecei a sentir falta de ar. Fazia muito calor. Quase desmaiei, foi terrível”, contou Ane Batista Barbosa, 21, grávida de sete meses, que estava com o marido na Central. “Ficamos 50 minutos na plataforma”, diz Almir de Souza, 28.

Mais cedo, o problema foi no sistema ferroviário. Por volta das 15h, usuários que estavam em trem que ia para Santa Cruz foram surpreendidos com parada brusca a 50 metros da Central. Eles ficaram trancados no trem sem ar por 10 minutos e depois caminham pelos trilhos.

Houve tumulto na cobrança pelo ressarcimento da passagem. PMs foram chamados e usaram spray de pimenta e cassetetes para dispersar a multidão. A saída de todos os ramais foi interrompida. Superlotada, a Central foi fechada por 20 minutos. “Não apareceu ninguém para ajudar”, queixou-se Marcelo Romano Alves, 27.

Em nota, a SuperVia afirmou que problema no sistema de sinalização do pátio da estação Central do Brasil impossibilitou a circulação de trens.

Problemas nos trens e no metrô voltam a complicar a vida de passageiros

Fonte: RJTV

Trens, barcas e metrô funcionam no horário previsto, no início da manhã. A agência reguladora que fiscaliza o trânsito das concessionárias tomou uma medida. Daqui a 15 dias, o metrô deve tomar previdências para resolver os problemas verificados nos transportes. Veja em vídeo as informações do trânsito nas principais vias da cidade no início desta quarta-feira (24).

Um problema na rede da SuperVia voltou a complicar a vida de passageiros na tarde de ontem. Um trem enguiçou pouco depois de deixar a Central. Por meia hora, a partida de todos os ramais aconteceu na estação de São Cristóvão.

Muita gente que precisou de trem para voltar para casa ontem passou sufoco. Quase no fim da tarde, horário de maior movimento na Central do Brasil, a estação parou. De acordo com a SuperVia, houve um problema na peça que faz a ligação de um trem com a rede elétrica. Logo depois, o problema se espalhou e, às 16h20, aconteceu uma espécie de apagão na Central do Brasil. As cinco linhas pararam por meia hora. Depois de meia hora, três linhas voltaram a operar, mas o funcionamento normal, com as cinco linhas, veio só uma hora depois do apagão, às 17h20.

Quem tentava embarcar e não conseguia se revoltou. Houve o começo de um tumulto e a polícia foi chamada. A tropa de choque controlou os ânimos.

Há pouco mais de um mês, uma outra pane também causou problema na rede da SuperVia. Um trem saiu da estação de Ricardo de Albuquerque sem maquinista. Reveja aqui. Ontem, o embarque na Central do Brasil voltou ao normal depois das 19h.

Há problema também no metrô. A estação da Central ficou fechada ontem por 20 minutos depois que um trem enguiçou na plataforma.

A pane foi por volta de 19h20, quando a composição seguia para Pavuna pela Linha 1A. O incidente interrompeu a circulação na Linha 1 e deixou estações da Zona Sul lotadas. Segundo a concessionária Metrô Rio, o defeito no sistema de ar comprimido do trem foi resolvido às 19h40.

A série de problemas na operação do metrô - que vem acontecendo desde a inauguração da ligação direta Pavuna-Botafogo, a Linha 1A - provocou ontem uma reação da Agestransp, um dia depois de o Ministério Público ter se manifestado na Justiça. A agência deu 15 dias para que as deficiências no novo trecho sejam resolvidas.

Além da superlotação e dos frequentes atrasos ocorridos na linha, o estudo que serviu de base para a ação movida pelo Ministério Público apontou falhas de segurança na operação. O ponto crítico, segundo especialistas, é o trecho antes da estação Central do Brasil. A linha em formato de "y" estaria sobrecarregando equipamentos do sistema. Caso os ajustes não sejam feitos, a Agetransp poderá determinar a desativação da linha 1ª, voltando a baldeação no Estácio.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Trem: problema na Central do Brasil obriga usuários a caminharem sobre a linha férrea

Fonte: O Globo

Todos os ramais de trens da SuperVia já voltaram a partir da Central do Brasil no fim da tarde desta terça-feira, após um problema na sinalização do pátio ter interrompido a circulação, segundo informou a SuperVia. Contudo, os ramais e Japeri, Bangu, Belford Roxo e Saracuruna partem com atraso.

O policiamento está reforçado no local e não há mais registro de tumulto. Mais cedo, porém, passageiros que ficaram presos por cerca de dez minutos dentro de um trem do ramal de Santa Cruz entraram em confronto com policiais militares. Segundo usuários, que tiveram de caminhar a pé pela linha férrea de volta à Central, a polícia teria usado gás de pimenta.

Tream: Circulação de trens é interrompida por duas horas na Central do Brasil

Fonte: O Dia

A SuperVia informou que o tráfego de trens na Central do Brasil está sendo normalizado aos poucos, com os portões sendo abertos gradativamente, após os problema que interrompeu a circulação nos ramais de Belford Roxo, Saracuruna e Gramacho.

O problema começou quando um trem do ramal de Santa Cruz, que partiu da estação ás 15h, parou a cerca de 50 metros da plataforma. Segundo os passageiros, as portas demoraram a abrir e quando isso aconteceu, todos foram obrigados a voltar à pé pelos trilhos, o que provocou pânico.

De volta à plataforma, os passageiros afirmam que foram cobrar satisfações e foram reprimidos com violência por policiais militares do 5º BPM, que teriam usado cassetetes e spray de pimenta. O tumulto foi logo contigo.

A estação Central do Brasil foi parcialmente fechada pela SuperVia e os passageiros foram impedidos de embarcar nos ramais Belford Roxo, Saracuruna e Gramacho.

Durante a confusão, aApenas um portão é mantido aberto para os passageiros que vão embarcar em outros ramais. Segundo a empresa, um problema na sinalização provocou a interrupção do tráfego na estação mais movimentada da cidade.

Ainda de acordo com a SuperVia, o embarque para os ramais com problema era possível apenas a partir da estação São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.

A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) já tomou conhecimento dos problemas e enviou técnicos ao local. A estação Central continua cheia, mas sem confusões. As partidas estão regulares, mas ainda com atraso.

Metrô: Agetransp dá prazo de 15 dias para que Metrô Rio solucione problemas

Fonte: O Globo

Após informar que não se manifestará sobre o pedido do Ministério Público para que a Justiça suspenda a operação da Linha 1 A da concessionária Metrô Rio, a Agetransp deu o prazo de 15 dias para que o Metrô Rio solucione os problemas operacionais da Linha 1A. Caso a concessionária não consiga corrigir as falhas, a agência reguladora vai pedir que a conexão volte a ser feita na estação Estácio, como era antes da inauguração da ligação direta Pavuna-Botafogo.



Os passageiros do metrô tem sofrido com a superlotação, os intervalos irregulares e problemas de manutenção.

Em relação ao pedido do MP, o Conselho Diretor da Agetransp alegou, em nota, que entende que a questão deve ser resolvida na esfera judicial. Para o MP, a conexão direta entre Pavuna e Botafogo só pode funcionar com a conclusão das obras da estação Cidade Nova, a implementação de um sistema automático de sinalização, a chegada dos 114 trens encomendados pela concessionária Metrô Rio (com entrega prevista para 2011) e o restabelecimento do intervalo de quatro minutos entre os trens.

Na última sexta-feira, o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, apresentou uma ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando que o antigo sistema seja restabelecido até que se verifiquem condições adequadas de operação.

A ação pede ainda uma solução para as panes que têm paralisado o metrô. Problemas na sinalização e inclinação inadequada num trecho da Linha 1A, com alerta para riscos de acidentes, complementam as alegações do MP.

No dia 25 de janeiro, o promotor e o deputado estadual Alessandro Molon, fizemos uma vistoria no metrô. Foi constatado que o limite de quatro pessoas por metro quadrado dentro do vagão não está sendo respeitado. Nesse dia, havia 6,5 pessoas por metro quadrado. Além disso, para viabilizar a Linha 1A, foi construída uma bifurcação entre a Central e São Cristóvão que exige um sistema de sinalização para evitar colisões, considerado inadequado pela perícia técnica do MP. A ação inclui um estudo do engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell. Segundo ele, antes de chegar à bifurcação, o trem passa por uma rampa com inclinação de quase 4%, o que aumenta os riscos de colisão.

Na noite de segunda-feira, a concessionária Metrô Rio informou que o projeto da Linha 1A foi validado por técnicos especialistas do metrô de São Paulo, do metrô de Paris e pelo governo do Estado do Rio. Para a empresa, a conexão Pavuna-Botafogo está funcionando "absolutamente dentro das normas de segurança, sem qualquer risco aos passageiros".

A concessionária alega ainda que já faz controle de acesso de passageiros às estações, antes da roleta, para evitar superlotação nas plataformas e nos trens.

Metrô: ‘Y’ é o X do problema na ligação do metrô

Fonte: O Dia

Utróficas a 150 metros da estação Central do Brasil e dentro do túnel do metrô, o que dificultaria o possível resgate de vítimas. É esse o principal risco da conexão Pavuna-Botafogo (Linha 1) apontado por estudo técnico em que se baseia a ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MP) contra a concessionária Metrô Rio. O autor do dossiê, doutor em Engenharia de Transportes Fernando Mac Dowell, chegou a apresentar a tese ao governo do estado. O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, confirmou ter debatido o assunto com Mac Dowell “diversas vezes”, mas afirma que o estado discorda do especialista.



Clique aqui para ampliar.

Conforme O DIA antecipou domingo, o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, pediu a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras da ligação não estiverem concluídas. A ação pede ainda que a Justiça impeça a Linha 1A e obrigue a concessionária a fechar os guichês de vendas de bilhetes quando as estações estiverem com lotação máxima. O promotor defende que, com essa medida, serão reduzidos os riscos à vida dos passageiros. “Ainda que a concessionária admita melhorias, as falhas são notórias e os riscos realmente existem”, afirmou Andresano.

Em nota, a Metrô Rio declarou ontem que a conexão Pavuna-Botafogo “está funcionando absolutamente dentro das normas de segurança, sem qualquer risco aos passageiros”. A concessionária rebate as críticas do promotor de que a sinalização seria precária e que os sinais estariam cobertos. Segundo a empresa, linhas 1 e 2 operam de forma adequada e os sacos pretos apenas cobrem sinais “que estão sendo instalados pela concessionária para tornar a Linha 2 totalmente automatizada”.

A alegação da empresa foi contestada por Andresano, que constatou pessoalmente durante viagem pelo trecho em que acontece a ligação em “Y” (o encontro das linhas que vêm da Pavuna e da Tijuca no sentido Zona Sul). “Isso só confirma que, apesar de esforço da concessionária, o sistema de sinalização ainda é feito de forma arcaica, através de homens e rádios transmissores, o que aumenta o risco de falhas, em comparação ao sistema completamente automatizado”, acrescentou.

E são justo as falhas na sinalização que tornam a ligação “Y” uma manobra de risco. Perigo a mais, segundo Fernando Mac Dowell, é o declive na ligação São Cristóvão à Cidade Nova e a disparidade de intervalos. “As chances de falha humana são maiores, sem contar que o trem que sai do declive tem mais dificuldade de frear. Se houver falha no freio, o que é comum, em um dia de chuva, por exemplo, essas composições irão fatalmente colidir, causando uma tragédia”, explica Mac Dowell.

A sinalização manual tem atrasado ainda mais o tempo de viagem de quem utiliza a Linha 2, que sai da Pavuna. E é fonte de preocupação para passageiros do metrô. “Eu me assustei muito quando soube disso”, comentou ontem a corretora de imóveis Isete Lessa, de 70 anos. Moradora da Vila da Penha, Zona Norte, Isete usa o transporte diariamente, no sentido Pavuna e Zona Sul, para visitar clientes e levou um susto ao saber da possibilidade de choque entre composições. “Eu já havia notado que nesse trecho novo, sem baldeação, o metrô para constantemente e ninguém avisa nada, é um absurdo”, reclamou.

O deputado estadual Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB) apresentou há duas semanas projeto de lei que obriga a Metrô Rio a instalar sistema eletrônico que interrompe a venda de passagens quando a taxa de ocupação dos vagões atingir quatro usuários por metro quadrado — hoje esse índice máximo é o dobro. “Esse sistema já poderia ter sido implantado, mas faltou visão estratégica dos órgãos de transporte e da agência reguladora (Agetransp), que não funciona”, criticou o deputado. A Agentransp não quis se pronunciar.

Passageiros negam que haja controle de lotação

Além da superlotação, atrasos e o calor que fica insuportável por causa do ar-refrigerado ineficiente, os passageiros do metrô passaram a ter novo companheiro de viagem: o medo de uma colisão entre São Cristóvão e Central.

Moradora da Zona Sul, a estudante de Direito Rafaela Matriciano, 21 anos, faz estágio na Pavuna e diz que o sofrimento aumentou com a Linha 1A. Para ela, o controle do acesso de passageiros — que o metrô afirma já aplicar — reduziria a superlotação, mas Rafaela ainda não viu essa alternativa em prática. “Nunca travaram a roleta e sempre vou esmagada como numa lata de sardinhas. Esse sistema é um horror”.

O consultor de vendas Carlos Henrique Araújo, 21, desconhecia a ação do MP, mas arregalou os olhos ao ser informado sobre o risco de batida. “Quando todos tomarem ciência será um pânico geral. Piorou muito esse novo sistema”, opinou ele, que trabalha no Centro e mora em Irajá.

Metrô: MP pede à Justiça a volta da baldeação no Estácio

Fonte: Bom Dia Rio

No início da manhã de hoje (23), o metrô funciona normalmente, com intervalos de seis minutos e dez segundos entre as composições. Mas o metrô tem sido motivo de muitas queixas por parte dos passageiros. E o Ministério Público pediu à Justiça a volta da baldeação no Estácio. Os promotores se baseiam em um estudo, feito por especialistas, que alerta para o risco de acidentes, depois da inauguração da Linha 1A. Confira o mapa, em vídeo.

Segundo o estudo, a sinalização é precária principalmente no trecho entre São Cristóvão e a Central do Brasil. Veja o ponto de encontro das linhas que vêm da Pavuna e da Praça Saens Peña, na Tijuca. A partir da Central do Brasil, o metrô segue em um único trilho até a Zona Sul.

O pedido do Ministério Público foi feito na última sexta-feira (19), para que o funcionamento da Linha 1-A seja suspenso e a baldeação no Estácio volte a existir.

Para os promotores, a conexão Pavuna-Botafogo só poderia existir com as seguintes condições: conclusão das obras da estação Cidade Nova, instalação do sistema automático de sinalização, intervalos de quatro minutos entre os trens e chegada de 19 trens fabricados na China.

“Fizemos uma vistoria no metrô no dia 25 de janeiro de 2010 e constatamos que a sinalização simplesmente é inoperante, arcaica, na medida em que é feita com um rádio transmissor de uma pessoa que fica em uma cabine e obriga o maquinista parar os trilhos do metrô no meio do caminho. Os riscos seriam justamente pelo fato de, quando houver a mudança de uma composição ferroviária de uma linha para outra, ela poder abarroar outro trem que venha em sentido oposto. Então, isso pode acontecer. Há risco de acidente, se não houver uma sinalização adequada”, explicou o promotor Carlos Andresano Moreira.

A Justiça ainda está analisando o pedido do Ministério Público. O metrô informou que os novos trens só vão chegar em 2011. Já o sistema de sinalização e a estação Cidade Nova serão inaugurados no fim de março.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Metrô: A plantação está crescendo...

Você leu sobre os fungos do metrô. Pois saiba que a plantação esta crescendo dia após dia.

Fonte: O Globo

Já haviam comentado sobre mofo nos vagões do Metrô Rio, mas no início do mês fui surpreendido com um cogumelo em um tufo de fungos brotando de dentro do compartimento do ar condicionado de um vagão da linha 2. Tentei tirar fotos de alguns ângulos para mostrar o vagão como um todo. Outras pessoas ficaram impressionadas com a imagem.





Trem: Vendedores ambulantes agem livremente dentro dos vagões

Conforme já informado, vendedores ambulantes agem livremente dentro dos trens da Supervia.



Metrô: Linha 1A do metrô do Rio poderá ser bloqueada

Fonte: JB

Logo após seu início, a conexão direta entre as linhas 1 e 2 do metrô do Rio de Janeiro (linha 1A), que liga Pavuna a Botafogo sem baldeação no Estácio, poderá ser bloqueada. O Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, depois que a Promotoria constatou riscos de acidentes no trecho em que as linhas se encontram.

Segundo estudo anexado à ação, realizado pelo doutor em Engenharia de Transportes Fernando Mac Dowell, declives de até 4% onde as linhas se cruzam agravam o risco de acidentes, já que os trens não estão adaptados aos declives construídos. A Promotoria ainda constatou falhas na sinalização “feita de forma arcaica e os sinais eletrônicos estavam cobertos por plásticos”, afirmou o promotor Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor.

As exigências do MP são de que a conexão só comece a funcionar quando as estações Cidade Nova e Uruguai estiverem prontas - esta última com previsão de ser concluída em 2014 – e a linha 1A só deverá retornar quando os 114 novos carros, previstos para 2011, estiverem em circulação. Por enquanto, Andresano pede que a ligação entre as linhas volte a ser feita com baldeação no Estácio.

A Metrô Rio informou que não vai se pronunciar por enquanto e explicou que a conexão direta Pavuna-Botafogo vai continuar funcionando das 5h às 21h, até o final de março. E, apenas nos horários de pouco movimento (após as 21h), feriados e finais de semana, é que haverá baldeação na estação Estácio.

Metrô: MP quer limitar venda de bilhetes

Fonte: O Dia

O Ministério Público Estadual (MP) quer limitar o número de passageiros nos vagões do metrô. Em ação ajuizada na sexta-feira, o órgão pede que a Justiça obrigue a concessionária Metrô Rio a fechar os guichês de venda de bilhetes quando as estações estiverem com lotação máxima ou superior àquela necessária para prestação adequada do serviço. O promotor Carlos Andresano Moreira explica que, com a interrupção da venda de passagens, a intenção é evitar problemas gerados pela superlotação e, como consequência, impedir risco à vida dos passageiros. A ação propõe ainda que a empresa informe que a estação está com a lotação esgotada.



A concessionária ainda não tem conhecimento da ação, mas afirma que já faz controle de acesso às estações, antes da roleta, para evitar superlotação. A medida, no entanto, não tem impedido que passageiros viagem amontoados ou tenham que disputar espaço na hora de embarcar nos trens.

Conforme O DIA noticiou ontem, a ação civil pública movida pelo MP pede a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras dessa ligação não estiverem concluídas. A Promotoria constatou risco de acidentes por falha na sinalização e declive inadequado. O MP requer ainda que a concessionária seja condenada a tomar medidas para adequar a prestação do serviço, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

“Nos baseamos em estudos que apontam riscos aos passageiros caso o serviço continue com tantas falhas. A empresa está desrespeitando a integridade física e psicológica dos usuários”, afirma o promotor.

Caso o juiz Ricardo Lafayette Campos, titular em exercício da 6ª Vara Empresarial, decida a favor do MP, o Metrô Rio terá que informar aos passageiros sobre atrasos, o motivo e a previsão para restabelecimento do serviço. O MP também pede que a empresa restabeleça o número de composições, com no mínimo três vagões cada uma.

Promotor vê propaganda enganosa

O Ministério Público requer ainda que a concessionária Metrô Rio suspenda, imediatamente, qualquer propaganda ou oferta de serviço, que se refira à conexão direta Pavuna-Botafogo (Linha 1A) . “A superlotação é consequência da propaganda enganosa que eles fizeram, sem melhorar a qualidade do serviço. Enquanto disserem que podem atender a um milhão de pessoas, a demanda só vai aumentar e a qualidade do serviço cair”, avalia o promotor Carlos Andresano Moreira.

Como O DIA publicou ontem, o MP propõe que a conexão entre as linhas 1 e 2 do metrô — Linha 1 A — só comece a funcionar quando as estações CIdade Nova e Uruguaiana estiverem totalmente prontas. O risco, aponta o promotor, é de colisão entre as composições, já que o intervalo é de apenas dois minutos. A precisão para a Uruguaiana é de conclusão apenas em 2014.

A ação proposta pelo promotor Andresano exige ainda que, para operar a Linha 1A, os 114 novos carros estejam em circulação. Atualmente, a previsão de entrega das novas composições é 2011.

Metrô: MP pede que Justiça suspenda a operação da Linha 1A do metrô do Rio

Fonte: O Globo

A superlotação do metrô depois da inauguração da Linha 1A, que ligou as estações Botafogo e Pavuna sem baldeação no Estácio em dezembro de 2009, problemas na sinalização e consequente risco de colisão entre os trens levou o Ministério Público Estadual (MP) a pedir à Justiça a interrupção imediata da operação da nova linha. Na última sexta-feira, o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, apresentou uma ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando que o antigo sistema seja restabelecido até que se verifiquem condições adequadas de operação.

Para o MP, a conexão direta entre Pavuna e Botafogo só pode funcionar com a conclusão das obras da estação Cidade Nova, a implementação de um sistema automático de sinalização, a chegada dos 114 trens encomendados pela concessionária Metrô Rio (com entrega prevista para 2011) e o restabelecimento do intervalo de quatro minutos entre os trens.
Rampa antes de bifurcação aumenta risco de acidente

A ação pede ainda uma solução para as panes que têm paralisado o metrô. Problemas na sinalização e inclinação inadequada num trecho da Linha 1A, com alerta para riscos de acidentes, complementam as alegações do MP. Segundo o promotor, a ação foi motivada por inúmeras reclamações de usuários.

- Quando foi formalizada a ampliação da concessão, a Metrô Rio se comprometeu a manter o intervalo entre os trens de quatro minutos. Hoje chega até a seis minutos - relata o promotor. - No dia 25 de janeiro, fizemos uma vistoria. Nosso técnico constatou que o limite de quatro pessoas por metro quadrado dentro do vagão não está sendo respeitado. Nesse dia, havia 6,5 pessoas por metro quadrado. Eles mesmos anunciaram que a procura aumentaria. O ar condicionado também não dá vazão.

Ele ressalta que o metrô foi criado como um sistema de linhas independentes. Para viabilizar a Linha 1A, foi construída uma bifurcação entre a Central e São Cristóvão que exige um sistema de sinalização para evitar colisões, considerado inadequado pela perícia técnica do MP. A ação inclui um estudo do engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell. Segundo ele, antes de chegar à bifurcação, o trem passa por uma rampa com inclinação de quase 4%, o que aumenta os riscos de colisão:

- Se o trem perde o freio, fica ainda mais difícil evitar uma tragédia.

Na vistoria, o promotor, acompanhado pelo deputado estadual Alessandro Molon, percorreu esse trecho na cabine do condutor, de onde pode observar o sistema de sinalização.

- Em dois momentos, o condutor para o trem e pede autorização para seguir viagem, o que é concedido por funcionários com rádios. É um controle precário, que oferece risco aos usuários. A sinalização estava coberta por sacos. Um transporte que se tinha por seguro hoje é duvidoso. Como eles inauguram uma operação com tantas deficiências e de maneira tão apressada? - questiona. - Não vemos outra alternativa a não ser pedir a volta ao sistema de baldeação, que não dava confusões diárias. Além disso, o Sindicato dos Metroviários nos informou que os condutores estão sofrendo com insolação devido ao calor nas cabines. E soube por eles que o condutor que nos permitiu a entrada na cabine no dia da vistoria foi demitido.

O promotor espera que a liminar seja julgada até o fim desta semana. A Metrô Rio informou que só vai se pronunciar sobre a ação depois que for notificada pela Justiça.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Metrô: Conexão do metrô ameaçada

Fonte: O Dia

A conexão direta entre as linhas 1 e 2 do metrô, também chamada de Linha 1A, que prometia ligar Pavuna a Botafogo sem baldeação no Estácio, mal começou a funcionar e já pode estar com os dias contados. O Ministério Público Estadual (MP) entrou com ação na Justiça pedindo a suspensão imediata da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras dessa ligação não estiverem concluídas. A Promotoria constatou risco de acidentes por falha na sinalização e declive inadequado.



O MP quer que a conexão só comece a funcionar quando as estações Cidade Nova e Uruguai estiverem prontas. Esta última tem previsão de ser concluída em 2014. Mais: a concessionária só poderá retomar a Linha 1A quando os 114 novos carros, previstos para 2011, estiverem em circulação. Por enquanto, o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, pede que a ligação entre as linhas volte a ser feita com baldeação no Estácio.

Fundo para indenizações

Se a Justiça decidir a favor do MP, a Metrô Rio pode ter que desembolsar pelo menos R$ 10 milhões, que iriam para um fundo de custeio de indenizações por danos morais e materiais a usuários que forem lesados. “A ação é baseada em estudos técnicos e perícias realizadas pelo MP, que confirmam risco para passageiros, principalmente no trecho de ligação entre as linhas 1 e 2. O intervalo é de apenas dois minutos e uma simples falha na sinalização pode causar uma tragédia”, alerta o promotor.

De acordo com estudo realizado pelo doutor em Engenharia de Transportes Fernando Mac Dowell, anexado à ação, o trecho em que as duas linhas se encontram “é uma operação de risco maior de acidente, em relação à operação original, sem cruzamento”. Segundo ele, declives de até 4% agravam o perigo. “Desafio mostrar no mundo algo que opere como pretende a concessionária”, diz o especialista.

Segundo o promotor, falha na sinalização pode fazer com que trens vindos da Pavuna e da Tijuca colidam no trecho entre São Cristóvão e Cidade Nova, onde os trilhos se unem. “Pode colocar em risco a vida dos passageiros. Nossos estudos apontam que os trens não estão adaptados para os declives construídos. Constatei pessoalmente que naquele trecho a sinalização é feita de forma arcaica e os sinais eletrônicos estavam cobertos por plásticos”, conta Andresano Moreira.

Procurada pela reportagem, a Metrô Rio informou que não vai se pronunciar sobre o assunto até que seja notificada. A concessionária explicou, ainda, que a conexão direta Pavuna-Botafogo vai continuar funcionando das 5h às 21h, até o final de março. E, apenas nos horários de pouco movimento (após as 21h), feriados e finais de semana, é que haverá baldeação na estação Estácio.

Números - 10 milhões

Valor em reais exigido na ação do Ministério Público para que a concessionária deposite em fundo que serviria para bancar as indenizações por danos morais e materiais a usuários que forem lesados. A ação é baseada em estudos técnicos e perícias realizadas pelo ministério.

Inaugurada, ligação nunca funcionou plenamente

Desde que foi inaugurada, dia 21 de dezembro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Sérgio Cabral, a conexão direta entre as linhas 1 e 2 nunca operou plenamente. A baldeação no Estácio continuou sendo obrigatória aos sábados, domingos e feriados. Em dias úteis, a Linha 1A funcionava só das 8h às 17h e depois das 19h.

Depois do início tumultuado, com superlotação e desinformação, mês passado a conexão foi estendida para o horário de 5h às 21h, de segunda a sexta. A concessionária afirma ter investido em melhorias e reduzido o intervalo entres as composições em um minuto e 20 segundos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Leitores reclamam do serviço do Metrô no carnaval do Rio

Fonte: O Globo, com textos e fotos dos leitores

Metrô lotado no carnaval. Foto do leitor Marcelo Santos da Silva RIO - Apesar de estar funcionando 24 horas por dia durante a folia de carnaval, o Metrô-Rio não está agradando os usuários. Reclamações quanto à demora dos trens, falta de segurança e superlotação foram enviadas pelos internautas. Confira:

Metrô lotado no carnaval. Foto do leitor Marcelo Santos da Silva
Metrô lotado no carnaval. Foto do leitor Marcelo Santos da Silva
Metrô lotado no carnaval. Fotos do leitor Marcelo Santos da Silva



Marcelo Santos da Silva:


"Todo ano, durante o carnaval carioca, já se sabe que o Metrô funciona 24 horas por dia, sem interrupções, até a terça-feira gorda. Mas com os últimos incidentes de abuso e serviços mal prestados, criou-se dúvida se realmente o Metrô estaria preparado para atender à população foliona. E não estava.

A conexão 'gambiarra' Pavuna-Botafogo foi desativada e a Linha 2 voltou a findar na Estação Estácio, arquitetada para atender a esta demanda, tendo dois níveis de plataforma, facilitando a movimentação do usuário. As 'novas estações de transferência', Carioca, Cinelândia e Central, mesmo tendo plataformas centrais, não comportam o volume de pessoas que vai se dirigir para destinações diferentes. Mas o sábado de carnaval parecia uma segunda-feira na hora do rush.
Metrô lotado no carnaval. Foto do leitor Marcelo Santos da Silva

Vamos ao jogo dos '7 erros' do Metrô no sábado de Carnaval?

- A estação Estácio estava com um dos acessos fechados, só funcionando o acesso Cidade Nova, como normalmente acontece em sábados e domingos.

- As escadas rolantes estavam desligadas (sim, desligadas). Principalmente aquelas que ligavam a plataforma da Linha 2 com a plataforma da Linha 1.

- As composições estavam trafegando em intervalos irregulares e por volta das 10h da manhã do sábado de carnaval demoravam até 10 minutos entre elas. Ou seja, impossível não imaginar a Estação Estácio totalmente tomada de foliões extremamente insatisfeitos com o serviço.

- Segurança? Cadê? Para 100 pessoas, existia um segurança. Se começasse alguma baderna, seria impossível conter a população.

- Chegando à Estação General Osório, em Ipanema, as fotos vão comprovar a confusão que a operação do Metrô-Rio causou. A estação é ineficiente para atender a demanda de muitos usuários, já que, 'novamente', nem todos os acessos estavam abertos e todos precisavam sair (e entrar) pelo mesmo lugar. Isso sem falar que estação parecia a 'sucursal do inferno' de tanto calor que estava.

- Novamente, a estação não tinha segurança suficiente. Em caso de incêndio, confusão ou alguém que passasse mal pelo calor seria impossível atender à demanda e seria um carnaval de desastre. Mas quem se importa, não? O Sérgio Cabral não anda de Metrô mesmo...

- Ainda na estação General Osório, apenas metade das escadas rolantes estava funcionando e as esteiras que 'em teoria' facilitariam a movimentação do usuário estavam desligadas. Isso sem falar na composição que nos levou até a General Osório (de 6 carros, ufa!). Dois deles estavam sem ar-condicionado, segundo nós ouvimos.

E aí, será que o Carnaval de 2011 será melhor?".

Paulo Salgado:

"'De sábado a terça-feira de carnaval, entre os dias 13 e 16 fevereiro, o Metrô-Rio funcionará 24 horas como parte do esquema especial para atender à demanda dos quatro dias de folia'.

Este é o texto, copiado exatamente como se apresenta no site do Metrô-Rio sobre a operação de carnaval. O curioso é que na madrugada de sábado, depois de conferir este horário de funcionamento no site da empresa, resolvi sair um pouco e ver a rua. Moro em Brás de Pina, próximo à Lona Cultural de Vista Alegre, e andei um percurso de - segundo o Google Maps - 3,1km. Chegando na Estação de Vicente de Carvalho à 1h35 da madrugada do mesmo dia, me deparei com as portas da estação completamente fechadas.

O caso é que já acho absurdo suficiente que uma cidade do tamanho do Rio tenha suas linhas de metrô interrompidas durante a madrugada (tal qual empresas de ônibus ou a RIO-Trens), mas acho especialmente fascinante que o principal meio de transporte para turistas, por exemplo, se dê ao luxo de divulgar no seu site um horário de funcionamento que não irá cumprir. É uma espécie de brincadeira de carnaval ou algo assim? Estaria a empresa tentando explicitar o seu espírito folião?

Bem, independente do que seja, imagino apenas que tipo de truques o Metrô não nos reservará para a Copa do Mundo ou as Olimpíadas. Preparemo-nos para ver o nome do Rio e do Metrô-Rio citados em colunas humorísticas pelo mundo afora, oficializando o que todo carioca já sabe: o transporte público do Rio de Janeiro não pode ser considerado de outra forma, se não uma brincadeira - de mau gosto, se querem saber".

Carmem Lúcia Pereira de Oliveira:

"Enquanto o prefeito está lá se divertindo, o Metrô da Estação General Osório passa por uma enorme desorganização e um verdadeiro massacre na hora que os seguranças liberam o acesso de entrada para o cidadão. Como se não bastasse, por volta das 21h, a polícia estava lançando spray de pimenta contra o pessoal lá mesmo em Ipanema, várias pessoas e crianças vomitando. Eu mesma passei muito mal. Uma verdadeira zona administrativa".

Grace de Oliviera:

"O Metrô, em pleno carnaval, não está funcionando como deveria. Está lotado, sem condições das pessoas entrarem no vagão e, ainda por cima, ao invés de conseguirem dividir a Linha 1 e a Linha 2, resolveram juntar tudo da mesma forma (e até pior) que se encontrava antes de abrir a ligação direta Pavuna-Botafogo. O Metrô precisa de organização, pois se queremos que tudo funcione bem ate 2014/2016 temos que começar agora. Os turistas vêm para o Rio nas festas e não saem satisfeitos com o transporte".

André Gonzalez:

"Caos no Metrô na Estação General Osório. Os seguranças da estação tiveram que fechar por alguns minutos as estação porque o número de pessoas era muito grande. O fechamento causou grande confusão na porta".