quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Metrô: problema deixa trem parado na Estação Vicente de Carvalho e causa transtornos a usuários da Linha 2

RIO - Um problema em um trem na Estação Vicente de Carvalho causou transtornos para os usuários da Linha 2 do metrô no início da manhã desta quinta-feira. A composição ficou parada por nove minutos, entre 7h47m e 7h56m, o que provocou uma grande concentração de passageiros em diversas estações.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô Rio, as portas do trem foram danificadas. Inicialmente a assessoria disse que o problema foi causado pela superlotação da composição. Posteriormente, esclareceu que passageiros forçaram a abertura das portas que estavam fechando para a partida do trem.

Todos os passageiros tiveram que descer e esperar a composição seguinte. Os intervalos entre os trens ficaram irregulares entre 7 minutos e 30 segundos e 8 minutos. Segundo a assessoria de imprensa, a circulação já está normalizada.

A previsão do Metrô Rio é que a superlotação seja minimizada em março, quando será inaugurada a Estação Cidade Nova. Atualmente, o intervalo entre os trens é de sete minutos.

Na terça-feira, os usuários da Linha 2 do metrô ficaram sem poder embarcar por 20 minutos . Uma pane elétrica na subestação de energia na estação de Acari, no subúrbio do Rio, causou o problema. No último mês, o serviço oferecido pela concessionária tem apresentado problemas e recebido muitas críticas da população. No dia seguinte às inaugurações da conexão direta Pavuna-Botafogo e da Estação General Osório, em Ipanema, os usuários do metrô enfrentaram diversos transtornos: as duas linhas operaram com atrasos, houve superlotação nas estações, passageiros reclamaram de falta de informações e nove pessoas passaram mal e precisaram ser atendidas.

As obras para o novo serviço causaram um aumento no intervalo entre os trens, deixando a Linha 2 mais superlotada.No dia 18 de dezembro, quem precisava chegar a Copacabana tinha que seguir de ônibus a partir de Botafogo. Dois dias antes, um problema no sistema de fechamento de portas do metrô fez o serviço operar com intervalos irregulares. Passageiros chegaram a viajar em vagão aberto e sem luz na composição superlotada que seguia para manutenção.

(Leitora flagra o metrô circulando de portas abertas. Veja)

A confusão fez com que o diretor de Relações Institucionais da Metrô Rio, Joubert Flores, admitisse publicamente que o sistema está operando perto do limite . Segundo ele, a frota de 33 trens pode levar pouco mais de 600 mil passageiros por dia. Nos dias úteis, ela vêm operando com uma média de 550 mil usuários, sem qualquer trem reserva.

Fonte: Jornal O Globo

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