Sobrou para a Tijuca. Essa é a avaliação que alguns usuários tijucanos fazem do novo serviço do metrô, desde a inauguração da ligação Pavuna — Botafogo, em 21 de dezembro. A conexão, que, em tese, facilitaria a vida de quem usa a Linha 2, diminuindo o tempo de viagem entre a Zona Norte e o Centro em 13 minutos, e que aumentaria o número de trens no trajeto Centro e Zona Sul, deixou de lado o trecho da Linha 1 que corresponde às quatro estações da Grande Tijuca. Para quem embarca ou desembarca nas plataformas de Estácio, Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña, as mudanças vieram para pior.
Entre as reclamações mais frequentes dos usuários do trecho da Tijuca estão a superlotação, a diminuição do número de vagões na Linha 1, a confusão e o desencontro de informações, as panes no ar-condicionado, composições que ficam paradas entre uma estação e outra, e o aumento no tempo de espera nas plataformas e também no tempo de viagem.
Em meio a inúmeras queixas após o fim da baldeação na estação Estácio, com a construção da conexão direta Pavuna-Botafogo, o Metrô Rio admite falhas na operação e alega estar com problemas na regularidade dos trens.
— O benefício ainda não chegou para os tijucanos — admite o diretor de relações institucionais do Metrô Rio, Joubert Flores. — Mas estamos fazendo os ajustes para que ele chegue em breve.
A questão é piorar um sistema que funcionava.
ResponderExcluirQuem está realmente feliz com essas mudanças feitas, senão somente o Metro?
Além é claro do governo do estado e da prefeitura do Rio de Janeiro que de fato não estão preocupados com isso já que o Sergio Cabral e o Eduardo Paes não andam de Metro, e o que é deles já está garantido.