sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Metrô: Na Linha 2, intervalos chegam a oito minutos

Fonte: Extra

Um vagão cheio do metrô na Linha 2: muitas reclamações sobre superlotação e calor excessivo. Até o dia 10 de março, a concessionária Metrô Rio terá um longo caminho para tentar manter regularmente o intervalo de cinco minutos entre os trens na Linha 2, conforme solicitou anteontem a Agência Reguladora de Transportes do Rio (Agetransp). Pelo menos na opinião dos passageiros, que desde a inauguração da conexão Pavuna-Botafogo reclamam que as saídas chegam a demorar até dez minutos. Ontem, a equipe do EXTRA registrou intervalos de até oito minutos na estação de Del Castilho, entre 8h e 8h30m.

O auxiliar administrativo Bruno Marques Silva, de 25 anos, conta que já aguardou 15 minutos por um trem depois do início da operação da Linha 1A.

— Os intervalos estão mais longos agora. Em média, espero seis minutos. Mas já aguardei dez e até 15 minutos — disse Bruno.

Ele culpa a conexão Pavuna-Botafogo e as obras da estação Cidade Nova pelo aumento dos intervalos e pela superlotação nos vagões:

— Perco um tempão para ir de Colégio à Cinelândia. Antes, a viagem demorava 45 minutos. Agora, levo uma hora. Os trens demoram mais a passar, já chegam lotados e ainda param quando se aproximam da Central. A conexão, que seria vantajosa, está sendo mais demorada. Em vez de diminuir, cada dia parece que está pior.

Em uma das viagens realizadas pela equipe do EXTRA, o trem diminuiu a velocidade entre as estações São Cristóvão e Central e chegou a parar durante um minuto. Por considerar de risco a passagem dos trens pelo trecho das obras, o Ministério Público pediu à Justiça a suspensão da operação da Linha 1A. Apesar de não quererem a volta da baldeação, os passageiros pedem segurança.

Atraso em Del Castilho
Segundo a Metrô Rio, o trem pelo qual a reportagem do EXTRA esperou 8 minutos, na estação de Del Castilho, realmente enfrentou problemas ao longo do percurso, inclusive com o fechamento de portas. Além disso, o trem começou o percurso, na Pavuna, com 8 minutos e 32 segundos de espera.

— O trem fica muito tempo parado. É perigoso. Ficamos mesmo à mercê da sorte — disse Maria Cristina Martins de Oliveira, de 51 anos.

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