Fonte: O Globo
Os acionistas do Metrô Rio disseram à empresa que estão dispostos a fazer um novo investimento, se houver alguma solução que melhore o serviço no curto prazo, diante do caos que se instalou nos últimos meses. "A limitação não é de dinheiro", diz Joilson Ferreira, diretor de Participações da Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e acionista do metrô. A questão é saber se há o que fazer antes da chegada dos 19 trens encomendados à China, em 2011. "A empresa está buscando soluções, mas não se compra trem na prateleira", afirma Joilson.
A missão está nas mãos da administração do metrô. Joubert Flores, diretor de Relações Institucionais da concessionária, explica que o mais viável é ver, no cronograma traçado com o fornecedor dos vagões, o que se pode aprovar o mais rapidamente possível, para adiantar a encomenda. Mudar de fornecedor demoraria muito, e alugar trens também é complicado. Poucos países, por exemplo, têm a bitola igual à do Brasil.
A Invepar - dona do metrô, que além da Previ é formada por Petros, Funcef e OAS - está investindo R$ 471,7 milhões em 2010. O previsto para o metrô, por enquanto, são R$ 232 milhões. Desde a renovação da concessão, em 2007, o plano de investimento do metrô é de R$ 1,1 bilhão, incluindo os trens, duas novas estações e o Y (intercâmbio das linhas 1 e 2).
O metrô não está à venda, e a Invepar está satisfeita com as soluções de médio e longo prazos, diz Joilson. Mas os problemas podem ter esfriado o ânimo da Invepar de comprar a SuperVia, de trens intermunicipais no Rio. "Estamos olhando com mais atenção. E nosso foco hoje é o metrô".
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