Fonte: O Globo
Mesmo com a determinação da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça editada na semana passada e sob pena de multa diária de R$ 300, a SuperVia continua com as escadas rolantes que dão acesso às estações de trem do Méier e de Madureira interditadas - o que vem causando transtorno aos usuários, como noticiou o jornalista Elio Gaspari em sua coluna no GLOBO na terça-feira. Gaspari lembrou o fato de que a SuperVia se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, segundo o Ministério Público estadual, argumentou na ação que, para o correto funcionamento das escadas, seria necessária "uma mudança nos padrões culturais da população, reeducando-a a preservar o patrimônio público".
Alheios às questões judiciais, os usuários dos trens continuam sofrendo. Ontem, na estação do Méier, o comerciante aposentado Eurico Souza, de 79 anos, penava para subir a escadaria que o levaria até a plataforma.
- É muito cansativo. Tenho problemas de pressão alta.
Em Madureira, a professora Maria Couto, de 39 anos, se arrastava agarrada ao corrimão da escadaria.
- Tenho pinos na coluna e fico sem força e equilíbrio. Se a escada rolante estivesse funcionando, eu teria muito mais segurança.
A concessionária informou na quarta-feira que aguarda a chegada de peças de reposição para consertar e pôr novamente em funcionamento as escadas rolantes. A empresa alega ainda que desde 2006, quando as escadas foram instaladas pelo governo do estado, já gastou, só na estação do Méier, cerca de R$ 400 mil em reparos.
A empresa alega que, desde a instalação, as escadas rolantes tiveram que ser paralisadas para manutenção 130 vezes. Na maioria dos casos o equipamento, que fica na parte externa das estações, teria sofrido os efeitos das enchentes na cidade e, principalmente, de atos de vandalismo.
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