Fonte: O Dia
Após o acidente com o trem descarrilado da Supervia, passageiros relataram os momentos de pânico que mais uma vez passaram em uma composição da empresa. Alguns, revoltados, chegaram a apedrejar o trem destruído.
" As portas estavam abrindo do lado errado nas estações. O Maquinista estava em alta velocidade e deixou de abrir as portas em duas estações. Ele agiu de forma irreponsável e poderia ter provocado uma tragédia", contou a técnica de enfermagem Daniele Santos de Souza, de 29 anos, que viajava no vagão que tombou.
A perícia realizada pelo Instituto Carlos Éboli (ICE) constatou que quatro vagões da composição foram danificadas. O local já foi liberado e o trem será rebocado para uma área de manutenção da SuperVia, em Deodoro.
Revoltados, alguns passageiros disseram que o trem parecia não ter controle.
"Parecia um filme de terror. A composição estava trafegando em alta velocidade e completamente descontrolada. Muita gente achou que o trem estivesse desgovernado. Os vagões balançavam e faziam barulho em cada curva. Foi uma experiência horrível", disse o vendedor David Dória, de 24 anos.
Após sofre escoriações no pescoço, o balconista Carlos Bunamar, de 32 anos, teve que ser amparado por outros passageiros para sair de um dos vagões.
" Estava na porta do vagão e quase fui arremessado para fora quando o trem começou a tombar. Graças a Deus fui seguro por um outro passageiro. O maquinista parecia desorientado. Ele abria as portas no lado errado e não parou nas estações da Vila Militar e em Realengo", contou o balconista.
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